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Mostrando postagens de dezembro, 2016

Mais um ano se passou…

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Embora eu já mantivesse uma página na internet desde 2006, o Parsifal.org existe como blog há oito anos. Há 10 anos, com 20% da população mundial conectada à rede (hoje esse percentual é de 44%) proliferou uma nova forma de expressão que foi chamada de “weblog”, que pode ser traduzido ao vernáculo como “diário da rede”. [O termo foi cunhado ainda mais atrás, em 1997, por Jorn Barger, que pode ser considerado o primeiro blogueiro do planeta. Barger escrevia diariamente artigos no site de texto puro que ele criou, o “ Robot Wisdom ”, veiculado na Usenet, que era uma rede de universidades criada e mantida pela Universidade da Carolina do Norte , em 1979, dez anos antes do surgimento da internet. Mas isso é outra história...] Da contração do termo “Weblog” surgiu o termo “Blog” e do conceito de comunicação de Barger surgiram os blogs: broadcasts de ideias, preferências e opiniões pessoais. Por isso, sítios com peso específico jornalístico maior, não podem ser considerados rigorosamente

Retrospectiva 2016

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Clique na imagem abaixo para ler um infográfico elaborado pela Folha de S. Paulo, relembrando alguns dos acontecimentos mais marcantes do ano de 2016 que já dá os seus últimos suspiros…

A ponte mais alta do mundo

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Acima a  ponte de Beipanjiang, inaugurada hoje (29) na China e já no livro dos recordes como a ponte mais alta do mundo. A ponte de Beipanjiang tem 1.341 metros de extensão e desde o ponto mais baixo do terreno sobre o qual se eleva, o Rio Nizhu, até a sua plataforma tem 565 metros, o que equivale a um edifício de 200 andares. A ponte de Beipanjiang demorou três anos para ser finalizada e custou US$ 144 milhões, o equivalente a R$ 504 milhões.

Ataque de fúria

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O episódio ocorreu na noite do dia de Natal, domingo (25). A natureza humana é caprichosa e temperamental. Há pessoas tidas como boas, capazes das mais horrendas atitudes, uma vez desencadeadas as circunstâncias que culminam na chamada da essência inversa da marcara usual. Assim como há pessoas tidas como más, capazes de ter atitudes que mereceriam elogios de Madre Teresa de Calcutá. Portanto, classificar pessoas ente boas e más é uma metáfora puramente didática e convencional. Há atitudes boas e más.

Serviço completo

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Sem alarde e imprensa, senador Aécio Neves (PSDB-MG) depôs hoje na PF

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Sem os alardes e fogos de artifício que seriam praxe se qualquer outro político de alto coturno fosse à PF prestar depoimento, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), presidente do PSDB nacional, foi hoje à sede da Polícia Federal em Brasília para prestar depoimento no inquérito que investiga se ele atuou para “maquiar" dados da CPI dos Correios, em 2005. O inquérito que apura a participação de Aécio no esquema, tramita no STF) e o foi instaurado a partir da delação premiada prestada pelo ex-senador Delcídio do Amaral. Em sua delação, Delcídio revelou que durante os trabalhos da CPMI dos Correios, Aécio Neves, então governador de Minas Gerais, trabalhou, “enviando emissários”, para que não fosse aprovada a quebra dos sigilo de pessoas e empresas investigadas, entre elas o Banco Rural. Segundo Delcídio, a dita CPMI tinha “dados comprometedores fornecidos pelo Banco Rural” que prejudicavam Aécio Neves, o seu vice-governador, o senador Clésio Andrade (PMDB-MG), parte dos deputados da Asse

Quiz 2016

O ano de 2016 foi um dos mais longos da história do Brasil. Não porque ele tenha tido mais de 360 dias ou os dias tenham durado mais que 24 horas: é que aconteceu muita coisa no país para caber nele. Responda ao quiz abaixo, para ver se você se lembra de todas: O Quiz acima foi elaborado pela Folha de São Paulo.

Seria Pedro Taques, governador do MT, o Demóstenes Torres do Pantanal?

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O ex-procurador da República, ex-senador e atual governador do Mato Grosso, Pedro Taques (PSDB), assoprava aos quatro ventos a sua absoluta honestidade moral e ética na tribuna do Senado, mas uma delação premiada de um empresário apanhado pela Operação Rêmora, ameaça o bafo de Taques e pode transforma-lo em nada mais que uma espécie de Demóstenes Torres do Pantanal. Trecho da delação do empresário Alan Malouf ao Gaeco (Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado) do Ministério Público Estadual do Mato Grosso, publicada pela Folha de S. Paulo, na sexta-feira passada (23), envolve Taques em um suposto esquema de corrupção na Secretaria da Educação do Estado. Narra Malouf que Taques o procurou pedindo ajuda na sua campanha de 2014, quando se elegeu governador, e em troca ofereceu-lhe um cargo no governo, caso vencesse. Malouf disse que não tinha interesse em cargos, mas que queria “fazer negócios com o governo” e foi assim que se montou o esquema na Secretaria de Educação, atravé

A Flor do Natal

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  Acima a Euphorbia poinsettia, conhecida no hemisfério Norte da América como Poinsétia e no Brasil como Bico-de-papagaio. Assim como o Pinheiro, a Poinsétia é usada na maioria dos motivos que simbolizam iconograficamente o Natal. A Poinsétia não é uma flor, mas uma planta. As pétalas vermelhas são folhas, que protegem as flores douradas que nascem no centro do berço. A forte cor vermelha fizeram-na popular nos Natais a partir do século 17, quando os franciscanos começaram a ornamentar as procissões natalinas com ela, porque a forma das folhas e o brilho das flores lembram a Estrela de Belém. As tradições e ritos que acalentam a alma humana sempre guardam relações sobrenaturais e o uso da Poinsétia no Natal não é exceção à regra. Conta a lenda que nos idos do século 15 era tradição no México, então sob o domínio espanhol, que as pessoas fizessem oferendas à Igreja no Natal. No burgo de Taxco de Alarcón, hoje um dos principais pontos turísticos do Sul do México, na noite de Natal, a

Os tenentes de toga

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As recentes decisões do STF, em confronto franco com o Poder Legislativo, embora vindas de ministros isolados, seriam desnecessárias se o órgão máximo do Poder Judiciário avaliasse a extensão das decisões no nervoso contexto da República. A magistratura e os procuradores, em claro atentado ao devido processo legal, mancomunam-se na esteira dos autos para conseguir intento convergente em uma cruzada dita moral, de limpeza ética, que pela forma como se procede, tem duvidosa consequência resolutiva no tempo. Esse caldo é aproveitado como afirmação do Poder Judiciário, que o usa com maniqueísmo quase fascista. Quem não se corresponde exclusivamente com a cruzada está contra ela, resultando o chiste no mantra nacional de que quem dizer que o sapato de um procurador ou de um juiz está mal engraxado é porque quer acabar com a Lava Jato. A coisa chegou ao ponto de a magistratura pugnar, sem pruridos de inconveniência, para que se providenciasse uma emenda à Lei do Teto, para deixar todo o res

Pecado mortal

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Se fato for, que Deus o perdoe.

De 1914 a 2016

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Em 28 de junho de 1914, o arquiduque do Império Austro-Húngaro, Francisco Fernando e a sua esposa Sofia, Duquesa de Hohenberg, voltavam de carro ao palácio onde estavam hospedados em Saravejo, quando ambos foram atingidos por disparos de arma de fogo, morrendo em seguida. O autor dos disparos foi o sérvio de 20 anos, Gavrilo Princip, ligado à organização nacionalista Mão Negra, que se contrapunha à dominação do império Austro-Húngaro na região. O episódio é considerado o estopim da eclosão da Primeira Guerra Mundial. Ontem (19), quando o embaixador da Rússia na Turquia, Andrei Karlov, inaugurava uma exposição de arte em Ankara, o soldado turco Mevlüt Altintas, 22 anos, assassinou-o. Enquanto atirava, Mevlüt, dentre outros apupos, gritava: "Não esqueçam a Síria, não esqueçam Alepo. Enquanto os habitantes não estiverem em segurança, vocês também não estarão". Os episódios de 1914 e 2016 guardam similaridade no terrorismo como instrumento político, o que ilustra a anciani

Alice no país das maravilhas

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O Ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, tem certa dificuldade em concatenar suas atitudes com a realidade, por isso as suas ideias raramente correspondem aos fatos. Deve estar faltando alguém com sugestões resolutivas na pasta da Justiça, pois Moraes determinou que seja inserido no Plano Nacional de Segurança a erradicação total do comércio e uso de maconha no Brasil. No início da semana passada Moraes apresentou o plano a especialistas e pesquisadores da área e quando eles viram o referido tópico imaginaram que o ministro estava de brincadeira ou quem o inseriu estava tendo alucinações: danaram-se a criticar a proposta, primeiro pela sua absoluta inexequibilidade e depois porque a maioria dos estudos mundiais caminham no rumo oposto. Para acabar com o uso da maconha no Brasil, Moraes pretende implantar uma espécie de DEA (Drug Enforcement Administration), o poderoso braço do Departamento de Justiça dos EUA que, com um orçamento anual de US$51 bilhões, o equivalente a R$ 168,3 bi

As manchetes sobre a prisão de Beto Jatene

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Enquanto o Diário do Pará usou todas as tintas as quais tem direito para imprimir a manchete da prisão do filho do governador Simão Jatene… O Liberal, sem nenhuma possibilidade jornalística de omitir o fato, publicou a prisão em uma manchete acessória, escolhendo acostar à linha a fotografia do pastor Silas Malafaia, por suposto também envolvido no esquema de corrupção, mas que saiu berrando mais que porco à beira do sacrifício. A prisão de Beto Jatene ocorreu por participação em um conhecido esquema de corrupção nacional existente há mais de 10 anos e somente agora explodido. Esse tipo de esquema de corrupção, aliás, não é exclusivo à recuperação de compensações advindas de exploração mineral, mas se estende a várias outros supostos, e até existentes, indébitos, que escritórios de advocacia e consultoria de “notável saber jurídico” – para se valer da inexigibilidade de licitação – se propõem a recuperar para as prefeituras. Os agenciadores chegam aos prefeitos com um kit pro

Governo lança pacote de estímulo à economia

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O governo anunciou ontem (15) as medidas de estímulo à economia encomendadas pelo presidente Temer mais como forma de tentar pressionar para baixo o percentual da sua aceitação do que para estimular a economia, mesmo porque, sempre insisto, economia não se incentiva por decreto. A montanha pariu um rato (ainda bem), pois o embrulho tem mais papel do que conteúdo, e o conteúdo nada tem de efeitos imediatos na caixa registradora do supermercado e nem na dispensa da dona de casa. O “ainda bem” é porque o ministro da Fazenda foi hábil em elaborar medidas que não afetam o ajuste fiscal em curso. O Tesouro não vai sair distribuindo o que não tem e nem abrindo mão do que espera adquirir para sanear as contas públicas. Mas se os efeitos do pacote não têm o condão de estimular a economia pela forma, podem evitar que a recessão piore. O economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio e ex-diretor do Banco Central Carlos Thadeu de Freitas, opinou que as medidas são “ tópicas, visando traze

A República galhofada

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A crise entre os poderes teve mais um capítulo ontem, ainda por conta da descabida, e inábil, oposição que o Poder Judiciário e os procuradores fazem ao projeto de Lei de Abuso de Autoridade que, sabe-se hoje, foi uma das pautas colocadas pelo STF quando da negociação para derrubar a liminar do ministro Marco Aurélio que afastava Renan Calheiros da presidência do Senado. Ontem (14), o ministro Fux, apreciando pedido do deputado Eduardo Bolsonaro (PSC-SP) concedeu liminar tornando sem efeito a votação do tal pacote anticorrupção na Câmara. A decisão de Fux é mais absurda juridicamente do que aquela dada por Marco Aurélio contra Renan, pois a sustentação alegada, além de não encontrar estribo no sistema normativo, é uma clara interferência do STF no processo regimental de tramitação legislativa, o que revela mera insatisfação do magistrado com as emendas apresentadas para instituir a lei de abuso de autoridade. Ao fazer isso, Fux se arvora em uma espécie de deputado federal privilegiado

Calvin

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Senado aprova a PEC do Teto, que passa a valer em 2017

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O Senado aprovou ontem (13) em segundo turno, a PEC 55, que ganhou o apelido de PEC do Teto. A medida, apesar de sua exponencial impopularidade, mais por miopia fiscal e tangência político-eleitoral e muito menos pelo enxugamento monetário que a sua implantação terá como efeito nos próximos exercícios, é o mais importante marco legal que o Brasil inaugura desde a Lei Complementar 101, conhecida como Lei de Reponsabilidade Fiscal, sancionada pelo então presidente FHC em 2000. A PEC, por si só, não tem o condão de estancar o processo recessivo da economia nacional, mas estabelece suporte legal para qualquer política econômica e fiscal que instrumente a retomada do crescimento, por ser princípio econômico básico, mas há muito ignorado pelos governos, que gastar mais do que tem gera endividamento corrosivo se o gasto não for investimento que o pague. Em apertada síntese, e sem a pretensão de esgotar o assunto, abaixo alguns tópicos do que é a PEC 55 e como ela se aplicará no tempo: 1

Nippon Kogaku Tokyo

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A peça acima, a sexta máquina fotográfica fabricada pela Nikon, datada de 1948, foi arrematada na quarta-feira (7), em um leilão na Áustria, por US$ 406 mil, o equivalente a R$ 1,4 milhão. O alto valor se dá por três razões: 1. A máquina é do primeiro lote, quando a Nippon Kogaku Tokyo, em 1948, iniciou a fabricação de máquinas fotográficas, sob a marca Nikon. Esse primeiro lote, apesar da marca Nikon já vir gravada, ainda traz a inscrição Nippon Kogaku Tokyo no teto.  2. A máquina traz a inscrição “Made in Occupied Japan”, pois o Japão foi ocupado pelo Comando Supremo das Forças Aliadas, desde o dia da sua rendição, em agosto de 1945, até 1952. 3. A máquina, de carenagem metálica, é inteiramente mecânica, portanto, como um relógio mecânico, com as engrenagens todas montadas a mão, contendo 12 complicações, ou seja, uma maravilha que não mais se monta, pois estamos na era eletrônica-digital. Para ver detalhes da máquina, clique aqui .

Síndrome de Dilma Rousseff

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O governo de Michel Temer começa a repetir os mesmos erros de política econômica que Dilma Rousseff cometeu. Em princípio com a firme intenção estratégica de proceder o ajuste fiscal e enfrentar o déficit público com a responsabilidade de saber que as medidas são impopulares, Temer começa a ser pautado pela mesma lente que empurrou Dilma Rousseff para o abismo e com ela uma década inteira do Brasil. Salvo a proposta da reforma previdenciária, onde o governo, quiçá com a intenção de negociar cessões, pesou a mão, a condução da política econômica pelo ministro da Fazenda Henrique Meirelles e da política monetária pelo presidente do Banco Central Ilan Goldfajn, vinham seguindo o que manda o figurino para o ajuste das contas públicas, sem fazerem dos seus respectivos gabinetes instrumentos de política eleitoral. Mas ao guizo da primeira delação premiada da Odebrecht e a mais recente pesquisa Datafolha revelando a impopularidade de Temer - como se ele já tivesse sido popular na sua no

Pesquisa Datafolha mostra Lula liderando em todos os cenários de primeiro turno

Faltando menos de dois anos para a eleição presidencial de 2018, o ex-presidente Lula, apesar do bombardeamento diário da sua pessoa e do PT ter virado pó sob a pressão da Lava Jato, lidera todos os 4 cenários elaborados e pesquisados pelo Datafolha:  Os resultados mostram, portanto, que Lula ainda tem um respeitável estoque eleitoral que resiste com ele diante da tempestade, o que reforça a minha tese de que a pressão sobre Lula o faz representar o papel no qual ele mais se sente à vontade, o de mártir perseguido. Já nos 7 cenários pesquisados para segundo turno, Lula só perde para Marinha Silva, que vence em todos os cenários: Ao se observar que nas duas eleições anteriores, das quais Marina Silva participou, ela desidratou no processo de campanha, e em se considerando a capacidade de sobrevivência e crescimento de Lula nas corridas, corre-se o sério risco do vaticínio dele se realizar (“Ou me prendem, ou me matam, ou eu ganho a eleição de 2018”), caso ele possa concorrer. É a

A reforma da previdência em charges e memes

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O projeto de reforma da Previdência, enviado ao Congresso pelo governo de Michel Temer, cujo ponto mais criticado é a aposentadoria integral somente após 49 anos de contribuição, tem feito a festa dos chargistas Brasil afora. E os memes também fazem sucesso:

Por ordem de preferência

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Na primeira delação vazada à imprensa, de um dos 77 executivos da Odebrecht, o ex-vice-presidente de Relações Institucionais da empresa Cláudio Melo Filho, 54 políticos são citados como receptores de propinas. Era de se esperar que o PT e PMDB, não necessariamente nessa ordem, por terem sido os principais partidos da era petista, estivessem encabeçando a lista, mas o PSDB, pitando de bom moço, corria por fora e teve mais nomes citados que o próprio PT, como abaixo se demonstra. Número de parlamentares citados por partido, na delação de Cláudio Melo Filho: Na sua delação Melo Filho também traduz alguns dos codinomes grafados nas planilhas de propinas da Odebrecht, revelando que o pessoal no departamento de propinas da empresa tinham humor referente afinado: O Jornal Nacional “esqueceu” de colocar no tape mais três figuras ilustres cujos apelidos foram revelados e referidos na delação de Melo Filho. O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), era o “Mineirinho”, o ex

Não tente fazer isso na sessão de Pilates

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A curva do vento

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Eis que vaza à imprensa o primeiro anexo da delação premiada de um dos 77 executivos da Odebrecht. São 82 páginas, com a marca d’água “Documentação Sigilosa entregue ao MPF”: trata-se da delação do ex-vice-presidente de Relações Institucionais da Odebrecht Cláudio Melo Filho. Já é praxe esses “documentos sigilosos” vazarem e o MPF não tomar providência alguma para apurar o crime. Embora a imprensa tenha usado as tintas para colocar nas manchetes os delatados do PMDB, como Renan Calheiros, Moreira Franco, Eduardo Cunha, Eunício Oliveira, Romero Jucá, Geddel Vieira Lima e o próprio presidente da República, Michel Temer, o anexo lavra delações em desfavor de mais de 20 políticos dos mais diversos partidos, dentre eles o atual presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e o atual prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB), ex-senador tucano que arrostava aos quatro cantos do Senado contra a corrupção do PT. Embora Melo Filho distribua excremento nas principais salas do Congre

Na mesma medida

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Uma mulher estava sentada no barco de pesca do marido, lendo um livro, quando se aproximou um barco da fiscalização de pesca e o fiscal a abordou perguntando o que fazia ela ali.   - Estou lendo um livro.   Incrédulo, o fiscal a informou que ela estava em uma área proibida para pesca e por isso teria que multá-la, ao que a mulher retrucou, inquieta: - Mas eu não estou pescando! Já lhe disse, estava lendo o meu livro!   - Não procede! A senhora possui todo o equipamento de pesca no barco e eu terei que apreendê-lo e multá-la. Insistiu o fiscal.   A mulher argumentou:   - Tá bom, mas se o senhor fizer isso, irei dencunciar que fui estuprada pelo senhor.   - Mas eu nem a toquei! Reclama o fiscal aflito.   A  mulher respondeu, cheia de razão:   - Mas o senhor possui todo o equipamento necessário para isso!

Propina santificada

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Os tucanos, uma vez sim e outra também, povoam as delações premiadas da Lava Jato, mas como eles têm imunidade muito além da parlamentar a espada da Justiça só é afiada do lado que desce sobre as demais siglas, principalmente o PT, transformado na Geni da operação. E mais uma vez, agora na tal delação do fim do mundo, que é essa que o batalhão da Odebrecht declama, um ilustre ranfastídeo é protagonizado: o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, cujo codinome na planilha de propinas da empresa era “Santo”. Segundo a delação, o “Santo”, recebeu “em dinheiro vivo”, R$ 2 milhões para as campanhas de 2010 e 2014. A delação, segundo o que a imprensa timidamente reporta, dá os nomes de “duas pessoas próximas ao governador como intermediárias dos repasses”, uma delas Adhemar Ribeiro, irmão da primeira-dama, Lu Alckmin, e o outro o atual secretário de Planejamento do governo paulista, Marcos Monteiro. Outro que já está carimbado na delação da Odebrecht é o atual ministro das Relações Exterio

Bota com ferradura

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Maior sucesso na Europa são as botas extravagantes da Punitive Shoes. Esta aí da foto imita a pata de um equino com ferradura e tudo. No inverno passado a bota custava 199 euros, agora custa 239. Se você quiser comprar é aqui .

Baixando a poeira

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Em uma decisão sensata, que teve articulação previdente entre os três poderes e até envolveu, além do presidente Michel Temer, dois ex-presidentes da República, FHC e José Sarney, a maioria dos ministros do STF decidiu ontem (7) revogar a liminar concedida pelo ministro Marco Aurélio e manter Renan Calheiros (PMDB-AL) na presidência do Senado Federal. Na mesma votação, o STF resolveu dar um capote no ministro Dias Toffoli e não esperar que ele devolva o processo que trata se um réu pode estar na linha de substituição da presidência da República. A Corte decidiu que um réu não pode substituir e nem suceder o presidente da República, mas esclareceu que a restrição alcança específica e exclusivamente esta expectativa de direito, não sendo lícito dela se inferir que quem ocupe um cargo que esteja na linha de substituição ou sucessão, virando réu, tenha que ser destituído dele. Renan Calheiros, portanto, em sendo réu, está impedido de substituir ou suceder Michel Temer, mas pode continuar

Considerações sobre um copo d’água

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A ureia dos lobos

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Na segunda-feira (6), quando chegou ao Senado a notícia de que o ministro Marco Aurélio concedera liminar para afastar o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Congresso Nacional, fez uma reunião de emergência da Mesa Diretora da Casa. Discutiu-se que havia diferença entre a decisão do ministro Zavascki, que afastou o então presidente da Câmara, Eduardo Cunha, por obstrução à Justiça, e o fundamento levantado por Marco Aurélio para afastar Renan Calheiros, baseado em uma decisão do STF ainda não concluída. Tal decisão pela anomalia embarcada, motivou um pesado chiste disparado pelo polêmico ministro Gilmar Mendes, que declarou à imprensa que o caso era de “inimputabilidade ou de impeachment de Mello”, ou seja, sugeriu que seu colega estava doido ou deveria ser impedido constitucionalmente. A decisão da Mesa Diretora do Senado, no raiar da terça-feira (06) já era de suspender o cumprimento da ordem do ministro Marco Aurélio, através de Resolução, até que o Pleno do STF

Teste de vista

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Tente ler o que está escrito abaixo. Se tiver dificuldade vá se afastando do monitor até conseguir ler.

O filme de Eduardo Cunha se repete com Renan Calheiros?

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O ministro do STF Marco Aurélio Mello, atendendo a pedido da Rede, afastou ontem (5) o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) da presidência do Senado, alegando que na condição de réu ele não pode permanecer na linha de substituição do presidente da República. Causou espécie a velocidade com a qual a liminar foi concedida: a Rede protocolou o pleito ontem (5) pela manhã e o ministro Marco Aurélio concedeu a ordem no final da tarde do mesmo dia. A teoria da conspiração que voga do outro lado da Praça dos Três Poderes é que a medida foi uma providência para evitar que fosse pautado (Renan pautaria hoje, 6) o projeto de lei de abuso de autoridade. É a República esbaforindo-se em vinditas. Marco Aurélio estribou a decisão em sofismas: a plausibilidade do direito; decisão pretérita “similar” do ministro Zavascki, quando esse afastou Eduardo Cunha; e em um acórdão ainda inexistente (!). Descreve o ministro que o presidente do Senado é o segundo na linha de substituição da presidência da Re

Longa jornada deserto adentro

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Acima, na mais perfeita tradução da road war , uma composição iraquiana avança à nordeste de Mossul, em uma campanha que já toma mais de 40 dias para tomar a cidade dominada pelo Estado Islâmico e proclamada a capital do seu califado. Pouco se tem noticiado sobre a Batalha de Mossul, a saga iniciada em 16.10.2016, protagonizada pela coalizão internacional dos EUA, França, Reino Unido, Austrália, Dinamarca, Turquia, Alemanha e Itália. Na postagem de 21.10.2016 , escrevi que a Batalha de Mossul era liça para mais de metro e hoje, depois de mais de 40 dias de escaramuças, a coalizão ainda não conseguiu tomar a cidade. Na foto acima, as famosas guerrilheiras peshmerge, do curdistão iraniano, em uma das trincheiras armadas, 25 km a nordeste de Mossul. Abaixo, descem o deserto, rumo ao Sul, refugiados de Mossul que conseguem atravessar as colunas de fumaça causadas pela queima de poços de petróleo nos quais o EI ateia fogo para impedir o avanço da coalizão. Como escreveu o grande romancis

Calvin

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