O governo de Michel Temer começa a repetir os mesmos erros de política econômica que Dilma Rousseff cometeu.
Em princípio com a firme intenção estratégica de proceder o ajuste fiscal e enfrentar o déficit público com a responsabilidade de saber que as medidas são impopulares, Temer começa a ser pautado pela mesma lente que empurrou Dilma Rousseff para o abismo e com ela uma década inteira do Brasil.
Salvo a proposta da reforma previdenciária, onde o governo, quiçá com a intenção de negociar cessões, pesou a mão, a condução da política econômica pelo ministro da Fazenda Henrique Meirelles e da política monetária pelo presidente do Banco Central Ilan Goldfajn, vinham seguindo o que manda o figurino para o ajuste das contas públicas, sem fazerem dos seus respectivos gabinetes instrumentos de política eleitoral.
Mas ao guizo da primeira delação premiada da Odebrecht e a mais recente pesquisa Datafolha revelando a impopularidade de Temer - como se ele já tivesse sido popular na sua noviça presidência -, ameaça fazer da política econômico-monetária do atual governo, algo assim como era feito daquele que passou, ou seja: um desastre.
As mesmas pressões políticas para estímulo do consumo através de ofertas de crédito sem lastro funcional que Dilma praticou e que todo mundo fez festa com a bolha até que ela desmanchou no ar, Temer faz agora no presidente do Banco Central para achatar os juros por passe de mágica, como se a economia real obedecesse a decretos de política monetária disfuncional.
As mesmas pressões que Dilma fazia sobre Mantega para fazer pacotes microeconômicos a roldo, conforme o gosto dos fregueses e a pauta da imprensa, à título de bondades popularescas que apenas resultaram em aumento do déficit público quando a conta chegou, Temer faz hoje sobre Henrique Meirelles, a quem demanda “bondades” para dar de presente ao respeitável público na noite de Natal.
De novo vamos tomar um porre para ver se na próxima pesquisa, ainda tontos, respondemos que Sua Excelência, o presidente da República, está melhorando.
O problema é que depois de cada porre a ressaca vem mais forte, ao descobrimos que o que deveria, mesmo, ter sido feito para alavancar o Brasil a um patamar sólido de desenvolvimento foi deixado de lado por doses de alucinógenos.
Quando será que vamos conseguir sair desse maldito loop?
A globo já começa a detonar Temer e hj já fala em eleições indiretas para sair dessa crise.. será medo de ter Lula de novo presidente ?????
ResponderExcluirO líder do Democratas no Senado, Ronaldo Caiado que é da base do governo, insinuou que o presidente Temer deve renunciar e cogitou a realização de eleições gerais, com disputa também para os cargos do Congresso, adivinhe quando meu nobre amigo, nesta terça-feira, o ultimo dia 13 do ano.
ResponderExcluirÉ o Brasil ainda em transe.
ExcluirBrilhante análise da situação.
ResponderExcluirAlgo estranho. Muito estranho está ocorrendo... Seu chefe até faltou na votação da PEC, hoje, no Senado...
ResponderExcluirComo dizem os meus amigos de Cametá: agora te bate...
ExcluirRssss
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