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Mostrando postagens de junho, 2013

Autoridade clerical do Vaticano é preso por porte ilegal de 20 milhões de euros

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O noticiário está cheio de pastores evangélicos presos com dinheiro em sacolas ou que respondem a processos por evasão de divisas, afinal, no meio das mais vastas plantações de trigo sempre vingam alguns pés de joio. Na sexta-feira (28), todavia, foi a vez da Igreja Católica, também já metida em escândalos financeiros com o Banco do Vaticano, ganhar as manchetes mundiais por traquinagens financeiras: o monsenhor Nunzio Scarano, 61 anos, foi preso em Roma sob a acusação de trazer, ilegalmente, para a Itália, 20 milhões de euros em espécie. O dinheiro teria sido sacado na Suíça pelo financista Giovanni Carenzio e entrado na Itália em um jato particular. Pelo transporte o monsenhor Scarano teria pagado 600 mil euros a Giovanni Zito, uma autoridade militar italiana. Segundo a Reuters, o financista e o militar estão presos juntamente com o monsenhor. O dinheiro deve ser parte da tunga aplicada no “Instituto para as Obras da Religião (IOR)”, coloquialmente conhecido como Banco do Vatic

Datafolha: Dilma cai em intenções de votos e cenário aponta 2° turno em 2014

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O Datafolha publicou ontem (28) a acentuada queda na popularidade da presidente Dilma Rousseff. Hoje (29) a “Folha de S. Paulo” publicou a parte eleitoral da pesquisa, o que acendeu uma enorme luz vermelha no Planalto: a presidente Dilma Rousseff foi duramente afetada pelos eventos do “Levante de Junho”. A queda da presidente anuncia, pela primeira vez, um 2° turno na eleição presidencial de 2014. Abaixo um quadro comparativo com a pesquisa de dezembro de 2012, quando a presidente venceria a eleição em 1° turno e em 29.06, quando ela perdeu 24 pontos percentuais de intenção de voto: > Com Joaquim Barbosa O Datafolha simulou um cenário no qual, além dos candidatos já postos, o presidente do STF Joaquim Barbosa , é incluído: > O ex-presidente Lula é a carta na manga do PT Em outro cenário o Datafolha coloca o ex-presidente Lula como candidato do PT. Lula ganharia em 1° turno, pois os demais candidatos, incluindo Barbosa, somariam 43%, enquanto ele teria 45%: No cen

Nova topografia

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Aos poucos os governos federal e estaduais tomam pé da horizontalidade do “Levante de Junho” e tentam encontrar maneiras consequentes de responder aos cartazes. Enquanto eu repetia aqui que os movimentos eram difusos e horizontais e diferente de “tudo que já houve nesse país”, a imprensa fazia análises tradicionais de que a difusão enfraquecia a turba e os governos procuravam os líderes para receber a pauta. > Sem líderes e sem pauta Não havia pautas para serem negociadas e nem líderes para serem cooptados: quem procurou isso não achou e quem apostou que essa característica dissolveria o movimento perdeu. A presidente Dilma ainda convidou o “Movimento Passe Livre” para conversar e saber o que queria (passe livre, ora), mas foi avacalhada na porta do Palácio do Planalto: “o governo é despreparado no assunto”, bradou um dos membros que saiu da conversa. > Correndo atrás do prejuízo Quando o governo e o Congresso perceberam que perdiam tempo com métodos ortodoxos, desembainha

“Levante de Junho” derruba a popularidade da presidente Dilma em 27 pontos

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O “Levante de Junho” derrubou ainda mais a aceitação da mais poderosa mulher do Brasil: pesquisa Datafolha publicada hoje (29) revela que a popularidade da presidente Dilma Rousseff desmoronou 27 pontos em três semanas. É a primeira avaliação da presidente Dilma na qual a coluna “regular” ultrapassa a do “ótimo” e a coluna do “péssimo” aproxima-se a apenas 5 pontos do “ótimo”: O Datafolha também perguntou o que a população acha da proposta da presidente de realizar um plebiscito para definir os pontos da reforma política: a grande maioria da população aprova: Abaixo, um infográfico da “Folhapress”, com o histórico da avaliação da presidente desde março de 2011, o seu primeiro ano de governo: Mesmo com a queda, a presidente ainda mantém índice de popularidade maior do que o menor obtido pelos seus dois antecessores: em dezembro de 2005 o ex-presidente Lula amargou 28% de popularidade; em setembro de 1999 o ex-presidente FHC foi ao fundo do poço com 13%. O Datafolha ouviu 4.717 pess

Transporte de qualidade a preço justo não é uma contingência financeira, mas uma opção política

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O preço das tarifas públicas, em todo o mundo, é subsidiado até que o cidadão com o menor poder aquisitivo possa pagar sem prejuízo das suas outras necessidades. Mobilidade faz parte da cesta básica. Mais que um direito, é uma garantia da cidadania. Por isso os governos, quando precificam as tarifas, precisam considerar o peso que elas têm no orçamento do usuário, não permitindo que majorações aviltem o direito de locomoção. O preço das tarifas públicas é tão mais justo, benéfico e acessível quanto maior for a prioridade que os governos dediquem à espécie. > Redirecionando recursos Acossado pelo “Levante de Junho”, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) mostrou ontem (28) que é possível redirecionar recursos que sorvem desnecessariamente o erário, para compensar subsídios tarifários: anunciou a extinção de uma secretaria, a fusão de três autarquias e a extinção de uma empresa estatal e uma autarquia. O estado de S. Paulo não sentirá falta de nenhum dos órgãos, mas a medida vai e

Ao plebiscito proposto pelo governo, a oposição sugere um referendo: apenas por oposição

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Os presidentes do PSDB, DEM e PPS, publicaram uma nota classificando como “manobra diversionista” a proposta de realizar um plebiscito sobre a reforma política, opinando que a forma apropriada para consultar a população é o referendo. Acusam que se a presidente priorizasse a matéria “já teria, nesses dois anos e meio, manifestado à nação a sua proposta para o aperfeiçoamento do sistema partidário, eleitoral e político brasileiro.”. Neste parágrafo a razão acode a oposição: o governo jamais tratou como prioridade esta agenda, mas agora que a abraçou não cabe ruminar dissensão. > Plebiscito A priori, rechacei a bizarra ideia de convocar um plebiscito para uma bizarra constituinte exclusiva. Quando a presidente recuou da inconsequência e decidiu-se pelo plebiscito para erigir as colunas da reforma política, não há óbice a ser colocado. > Referendo   O referendo, dado o curto espaço de tempo que temos para que a reforma dite regras às eleições de 2014, é um inadequado instrumento,

Nota aos súditos

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Fui avisado por comentaristas que o príncipe Dom Luiz de Orleans e Bragança, chefe da Casa Imperial do Brasil, classificando como “anarquistas” os protestos que tomaram a agenda nacional, divulgou uma nota pedindo que os monarquistas se mantenham afastados das manifestações. Em 1993, quando do plebiscito para deliberar sobre o regime republicano ou monarquista, fui convidado para engrossar as fileiras da monarquia. Eu disse que aceitava com o maior prazer, mas fazia uma exigência: eu teria que ser o rei. Não preciso dizer que passei a ser odiado pelos futuros súditos. Passados esses anos, eu achei que, à exceção da própria família real, não mais havia monarquistas no Brasil. Se ainda os há, o nosso problema é mais sério do que imaginam os protagonistas do “Levante de Junho”.

Crime e castigo

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Pelo havido, o deputado federal Natan Donadon (PMDB-RO), mudou de ideia e decidiu não se entregar. Ele se comprometeu a ir às galés às 12h de ontem (27), o que não ocorreu: a Justiça o considerou foragido e açoitou-lhe a Polícia Federal no encalço. Como desgraça pouca é bobagem, o Diretório Estadual do PMDB de Rondônia deliberou ontem (27) a expulsão do desditado. Desculpem-me, mas eu já disse aqui várias vezes que não jogo esse jogo: quem sorveu o filé está obrigado a roer o osso. Se o deputado Donadon serviu ao PMDB enquanto gozava do mandato, o PMDB, ao vê-lo condenado, dever-lhe-ia dar suporte, aconselha-lo a cumprir a pena, conduzi-lo até o inferno e espera-lo à porta quando de lá tivesse alforria. É uma dificílima decisão ir até o portão do inferno que são as prisões brasileiras e aguentar firme quando o portão fechar, mas fugir ao próprio destino, mais que uma pena, é um castigo: não há paz nisso. Destarte seja legítimo usar todos os meios legais para não chegar a esse inc

Saúde pública: prevenir para remediar menos

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Na postagem “ De Fernanda Melo para Dilma Rousseff ” um comentário anônimo mereceu vir ao Frontpage. Alguns nexos de causas e efeitos propostos podem merecer críticas, mas a parte propositiva elenca ações preventivas que a Saúde Pública tem negligenciado por estar muito focada na sua face curativa, deixando em segundo plano a máxima de que prevenir é melhor, e mais barato, que remediar. Abaixo o comentário: “1. Uma parte desta superlotação hospitalar, já muito conhecida, é oriunda de imprudências humanas - sejam individuais ou coletivas. Ninguém aguenta o plantão de final de semana, depois que a turma vai para as festas e balneários, enche a lata e começa a dirigir irresponsavelmente, ou a brigar de pau, faca, gargalos de garrafas, quando não de arma de fogo. Os imprudentes ocupam em certa fase da vida os prontos-socorros e unidades de trauma (o HME que vive lotado de motociclistas quebrados); depois dão trabalho nos centros de reabilitação motora, e no final da vida nas internaçõ

Incógnitas e fenômenos

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Pronto, agora os gays não são mais “doentes”: são incógnitas e fenômenos. E o deputado Feliciano é uma grande piada de mau gosto. Enquanto isso, em São Paulo, os manifestantes fazem carga contra o projeto da “Cura Gay”, que, como anda a carruagem, se aprovado na Câmara não será um incógnita, mas uma sandice fenomenal. Eu sou um inveterado leitor de cartazes. Acho genial como se reduz a poucas letras todo um conceito, como no trocadilho da moça abaixo (ela deve ser conrinthiana), com a letra da marchinha “Coração Conrinthiano”, “Doutor eu não me engano, meu coração é corinthiano”.

Passagem Belém-Camará-Belém aumentou 40% de dezembro de 2012 até junho de 2013

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Em 05.01.2013, as empresas que fazem a rota Belém-Camará-Belém, de onde os usuários tomam rumo para Soure, Salvaterra e Cachoeira do Arari, aumentaram o preço das passagens em cerca de 30%. Os surpresos passageiros reclamaram, mas ouviram das empresas que o aumento foi autorizado pela Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Pará (Arcon). > Protestos Na terça-feira (25), na onda do “Levante de Junho”, moradores do município de Salvaterra interditaram a PA-154, que liga Cachoeira do Arari a Soure, reivindicando a revogação dos aumentos, que não pararam em janeiro: desde dezembro de 2012 até junho de 2013 a passagem aumentou de R$ 15,50 para R$ 21,75, o que significa uma majoração de 40%. > V Sem querer ser o espírito de porco do Marajó, mas será que esse aumento vai ser o único no Brasil a ficar como está? Em Soure, Salvaterra e Cachoeira do Arari ainda não chegaram as máscaras do Guy Fawkes , desenhada pelo ilustrador David Lloyd, para os famosos quadrinho

Eternas ondas

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O “Levante de Junho” segue “derrubando homens entre outros animais”: delegou a Copa das Confederações a segundo plano e apurou a agenda do Congresso Nacional. > Câmara Federal Ontem a Câmara, “devastando a sede desses matagais”, sepultou a PEC 37 e, “seguindo a linha”, aprovou a destinação de 75% dos royalties do petróleo para a educação e 25% para a saúde. Foi além do que o Planalto propusera: os percentuais incidirão em todos os contratos já assinados e não somente nos que forem assinados a partir da vigência da lei. Aprovou ainda a Lei Complementar que estabelece as novas regras para a distribuição dos recursos do Fundo de Participação dos Estados, que terá vigência a partir de 2016. Nesse bocado o Pará será beneficiado. Hoje (26) reduziu a zero as alíquotas do PIS/Pasep e Cofins que incidem sobre os serviços de transporte público coletivo, o que possibilita mais redução na ponta e a Comissão de Constituição e Justiça aprovou a PEC que acaba com o voto secreto em votações

Dois em um

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Comentário anônimo na postagem “ Ministro do STF usou trabalho intelectual de jurista sem dar os créditos ”:

Diálogo de Dachau*

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Em comentário à postagem “ De Fernanda Melo para Dilma Rousseff ”, recebi uma transcrição assombrosa: trata-se de um diálogo entre o oficial militar Wolfgang Endemann, assessor do gabinete do prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho (PSDB), e um interlocutor que se denomina Nardye Sena. A transcrição foi retirada do facebook de Wolfgang Endemann. Abaixo trechos do diálogo: “ Wolfgang Endemann : Morte aos petralhas e comunistas. Nós deveríamos matar todo o resto dos comunistas. Ainda estou filmando uns vermelhinhos pra mostrar prá PM. Filmei tudo. Vou caçar esses FDP. Essa estrela vai brilhar na cadeia ou no caixão, vagabundo”. Nardye Sena : Meu amigo pra não falarem que estou sendo cruel com eles… me diga você que estava lá, de onde esses vermes são? de que partido ou tendência?” Wolfgang Endemann : PSTU, PSOL, PCdoB, PT, e anárquicos punks. Nardye Sena : Não fiquei surpreso! São sempre os mesmo! Tá na hora de trocar as balas de borracha por de chumbo revestidas de cobre.”. Segundo

De Fernanda Melo para Dilma Rousseff

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Ainda na esteira do debate sobre trazer ou não médicos estrangeiros ao Brasil,  recebi, em um comentário à postagem imediatamente anterior a essa, um link ao “ Blog da Dra. Edileuza ”, com uma espécie de carta aberta à presidente Dilma sobre o assunto, assinada pela médica Fernanda Melo, que trabalha na cidade de Cabo Frio, no estado do Rio de Janeiro. Abaixo a transcrição da carta: “Dilma, deixa eu te falar uma coisa! Este ano completo 7 anos de formada pela Universidade Federal Fluminense e desde então, por opção de vida, trabalho no interior. Inclusive hoje, não moro mais num grande centro. Já trabalhei em cada canto... Você não sabe o que eu já vi e vivi, não só como médica, mas como cidadã brasileira. Já tive que comprar remédio com meu dinheiro, porque a mãe da criança só tinha R$ 2,00 para comprar o pão. Por que comprei? Porque não tinha vaga no hospital para internar e eu já tinha usado todos os espaços possíveis (inclusive do corredor!) para internar os mais graves. Voc

Chá de receita médica

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Sou favorável à contratação de médicos estrangeiros para prestar serviços de saúde no interior do Brasil, onde é difícil estabelecer médicos locais. Todavia, um comentário na postagem “ Saúde pública no Pará e no Brasil ”, convence-me de que a falta de médicos no interior tem como causa a ausente estrutura local para que os serviços sejam prestados e trazer 6, ou 60 mil, médicos estrangeiros não resolverá o problema se o Estado não investir na interiorização da infraestrutura de saúde. Eis o comentário, infelizmente anônimo: “Tudo bem, mas considerando a magnitude do problema da saúde pública no Brasil, a importação de mil médicos cubanos como solução parece piada sem graça. Diante da precariedade ou inexistência de hospitais adequadamente equipados no interior do país, como eles vão curar os doentes? Ministrando intermináveis sessões de ‘dialética marxista’? Essa eu queria ver...”. Apenas um reparo no comentário, que não lhe retira a solidez do argumento: em Cuba, nem mais o Fidel

Como uma onda

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A refeição que a presidente Dilma Rousseff oferece ao “Levante de Junho” é um prato que os comensais não querem provar: política. Ignoro quem elaborou os 5 pontos propostos ontem (24) pela presidente aos governadores, mas ela estaria mais bem servida se convidasse de uma das marchas uns dois infantes para assessora-la. Vejamos os 5 pontos: 1- Pacto pela responsabilidade fiscal A Lei de Responsabilidade Fiscal foi sancionada há 13 anos. Eu não sabia que é preciso um pacto para cumpri-la. Se assim o é, dever-se-ia estica-lo para o cumprimento de toda a legislação vigente. 2 - Pacto pela reforma política, incluindo um plebiscito popular sobre o assunto. Quem redigiu isso está fora da Via Láctea e não conseguiu ouvir a turba gritando que não mais aguenta o atual sistema (estão um pote até aqui de mágoas conosco). Mas o galáctico viajante (só pode ser coisa do Mercadante. Alguém tem que salvar a Dilma do Mercadante) sugeriu propor um plebiscito para dizer sim ou não a uma Const

Ministro do STF usou trabalho intelectual de jurista sem dar os créditos

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Apropriar-se da elucubração intelectual de alguém é como furtar esse pensamento, por isso eles estão garantidos pelos direitos autorais. Plágio é crime. Algo vai mal na República quando, por exemplo, um ministro do Supremo Tribunal Federal apropria-se do trabalho jurídico de outrem sem dar o devido crédito. O ministro em tela é Luiz Fux, que foi acusado pelo advogado José Roberto Gouvêa de praticar "contrafação", por ter copiado trechos do livro "Código de Processo Civil e Legislação Processual em Vigor", da editora Saraiva, elaborado por Gouvêa e pelo jurista Theotonio Negrão, em seu livro “Curso de Direito Processual Civil", lançado em 2001 pela Editora Forense. Em função da notificação, o ministro Fux, na 2ª edição do livro, suprimiu os textos copiados. Mas, em 2010, o advogado José Gouvêa, notificou novamente o ministro Fux, por ter detectado o mesmo grave procedimento, desta feita em acórdãos de julgamentos do Superior Tribunal de Justiça, da lavra de F

Estado do Pará ainda não cobra o uso da água pelas mineradoras

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Em 15.02.2012, o conselheiro da OAB-PA, advogado Ismael Moraes, enviou um ofício ao secretário de Estado de Meio Ambiente, José Colares, cobrando informações sobre os processos de outorga de recursos hídricos no Pará. Em 18.03.2012, o jornalista Carlos Mendes publicou matéria no “Diário do Pará” revelando que o Pará poderia estar deixando de arrecadar “R$ 5 bilhões por ano com a exploração dos recursos hídricos por empresas mineradoras que atuam no Estado.”. Em 29.03.2012 , o secretário de Estado de Meio Ambiente declarou que o Pará começaria a cobrar, até o final de 2012, o uso da água pelas mineradoras. Constatando que até o momento, junho de 2013, o governo do Pará não providenciou instrumentos para cobrar o uso das suas águas e nem veio a publico dizer o porquê de não cobrar, o advogado Ismael Moraes volta à carga e me envia um e-mail, o qual usarei para pedir ao governo do Estado que informa qual a razão de abrir mão da cobrança. Abaixo o e-mail do advogado Ismael Moraes: “ Nã

Quid Juris? Quid jus?

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A jornalista Franssinete Florenzano, na postagem “ Juiz acusa juiz de parcialidade ”, desvela o que, por suposto, seria o tráfico de influências no Poder Judiciário. > Fato, razão , detalhe e considerandos Emprestando a narrativa da jornalista,  eis o fato: “ o juiz Gabriel Ribeiro, de Rondon do Pará, apresentou ao presidente do TRE-PA, exceção de suspeição contra o juiz Mancipor Lopes, do quinto da OAB, em 11 processos nos quais é parte a prefeita de Rondon do Pará, Shirley Malcher .”. A razão: “ o juiz descobriu que o escritório de advocacia do hoje juiz eleitoral Mancipor Lopes também é sede do escritório ‘Lopes e Santos S/S Advogados Associados’, contratado pelo município de Rondon do Pará por R$ 330 mil, para prestar assessoria jurídica à prefeita Shirley Malcher, com inexigibilidade de licitação. ”. Um detalhe: “ a advogada Lívia Miranda, advogada da prefeita Shirley Malcher em vários processos é sobrinha e afilhada do juiz Mancipor Lopes .”. O juiz Gabriel Ribeiro ofe

Você é doida demais…

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Na década de 70 não era possível ir a um baile no interior, ou na periferia das capitais, sem dançar os bregas, boleros e sambas-canções de Lindomar Castilho. Em Goiânia, Lindomar cantava na casa do compositor Bariani Ortêncio quando Diogo Mulero, diretor musical de uma das maiores gravadoras do Brasil, a Copacabana, convidou-o para gravar um disco. Em 1962 gravou o seu primeiro LP. Oito anos depois era um dos maiores vendedores de discos do Brasil e um dos mais lucrativos da Copacabana: seus LPs eram lançados em toda a América Latina e EUA. Em 1978, no auge da carreira, casou-se com a cantora Eliana de Gramont. Lindomar era exageradamente ciumento: sepultou a carreira da esposa pelo tempo em que viveram juntos. Em 1980 Eliana, não mais suportando as crises de ciúme, (Lindomar cismou que a esposa mantinha um relacionamento extraconjugal com o violonista Carlos Randal, primo dele) separou-se de Lindomar, que não aceitou a opção e passou a persegui-la publicamente. Em 1981, Eliana de G

Construção civil do futuro

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Os designers digitais Benjamin Dillenburger e Michael Hansmeyer desenvolveram um algoritmo que, a partir da forma de um cubo, erige milhares de possibilidades com a combinação dos seus diversos ângulos. O algoritmo foi alimentado com as linhas do artista surrealista suíço H. R. Giger, que fez parte da equipe que ganhou um Oscar de efeitos visuais no filme “Alien, o 8º Passageiro”. O algoritmo Dillenburger/Hansmeyer, embarcado em um software de impressão 3D, gerou formas que lembram o interior do corpo humano (será que fomos gerados por um algoritmo?). Com rotinas escritas por engenheiros de software, Dillenburger e Hansmeyer “domaram” os códigos para imprimir uma sala que mais lembra uma catedral alienígena. A “sala” está sendo impressa em uma escala 1:3 e serve como tease do que poderá vir a ser a engenharia construtiva civil daqui a 100 anos. Pena que não mais estaremos por aqui para ver esse “admirável mundo novo”. A “sala”, calculam os designers referidos, estará completa

Saúde Pública no Pará e no Brasil….

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Na postagem, Propagandas enganosas , recebi um depoimento que, embora anônimo, pela leitura é possível intuir que feito por alguém que conhece o que escreve, por isso, achei por bem trazer à luz, para discussão: “ Parsifal, Matéria do Diário do Pará publicada na edição de ontem, leva a público a insatisfação do Sindicato dos Médicos em relação ao que chamam "a superlotação de pacientes na Santa Casa e a sobrecarga de trabalho". O normal é que a Santa Casa esteja superlotada de pacientes e não aceitar isso é o mesmo que fechar novamente os portões e deixar mulheres parindo na calçada, bebês morrendo sem internação, e fornecendo notícias alarmantes para os telejornais - inclusive o próprio Diário. O Conselho Regional de Medicina e o Sindicato dos Médicos estão pugnando por um sistema de prestação de serviços cada vez mais focado nos interesses de sua classe. O corporativismo médico vem focando apenas em um único objetivo: o enriquecimento do médico. Às favas com a ética e

Datafolha: por que e quem protesta?

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Pesquisa Datafolha publicada ontem (21) revela quem são e o que pensam os manifestantes de São Paulo. Como o cimento do “Levante de Junho” é o mesmo em todo o Brasil, é possível arriscar a afirmação de que o extrato do manifestante paulistano seja proporcionalmente similar ao de todos os que saíram às ruas no Brasil. > À pergunta “por que você está protestando?”: > O perfil do manifestante: > O motivo inicial do protesto, convocado pelo Movimento Passe Livre, a tarifa zero, tem apoio de uma minoria dos manifestantes: O Datafolha também perguntou aos manifestantes da capital paulista, em que eles votariam para presidente da República em 2014. O preferido pelos manifestantes é o presidente do STF, Joaquim Barbosa, seguido de Marina Silva e Dilma Rousseff: A pesquisa foi feita na manifestação da Av. Paulista, no dia 20.06. Ouviu 551 manifestantes e tem margem de erro de 4 pontos percentuais para mais ou para menos.