O Ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, tem certa dificuldade em concatenar suas atitudes com a realidade, por isso as suas ideias raramente correspondem aos fatos.
Deve estar faltando alguém com sugestões resolutivas na pasta da Justiça, pois Moraes determinou que seja inserido no Plano Nacional de Segurança a erradicação total do comércio e uso de maconha no Brasil.
No início da semana passada Moraes apresentou o plano a especialistas e pesquisadores da área e quando eles viram o referido tópico imaginaram que o ministro estava de brincadeira ou quem o inseriu estava tendo alucinações: danaram-se a criticar a proposta, primeiro pela sua absoluta inexequibilidade e depois porque a maioria dos estudos mundiais caminham no rumo oposto.
Para acabar com o uso da maconha no Brasil, Moraes pretende implantar uma espécie de DEA (Drug Enforcement Administration), o poderoso braço do Departamento de Justiça dos EUA que, com um orçamento anual de US$51 bilhões, o equivalente a R$ 168,3 bilhões, tenta há 40 anos acabar com o tráfico de drogas nos EUA e não consegue.
E Moraes deve sonhar tornar-se um agente do DEA, pois, como no original, já foca tirar do mapa as plantações de maconha do território paraguaio, o maior exportador da erva do continente americano, assim como combater os laboratórios na Bolívia e no Peru.
O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, que se cuide com o nosso brioso ministro da Justiça, pois no trote que ele vai, acaba por colocar no plano dinamitar as plantações de maconha no território estadunidense, que já tem 9 estados e 14 cidades, inclusive a capital do país, onde a droga pode ser comercializada para fins recreativos ou medicinais.
Não é um barato..?
Eu diria: UMA BESTA QUADRADA.!!!
ResponderExcluirPra piorar acabo de saber que ele é candidato a ministro do STF na vaga que será aberta após a posentadoria do ministro Celso de Melo.Ou seja,o que já tá ruim pode piorar.
ResponderExcluirParsifal;
ResponderExcluirMaconha só faz bem; a fosfoetanolamina é que faz muito mal.