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Seria Pedro Taques, governador do MT, o Demóstenes Torres do Pantanal?

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O ex-procurador da República, ex-senador e atual governador do Mato Grosso, Pedro Taques (PSDB), assoprava aos quatro ventos a sua absoluta honestidade moral e ética na tribuna do Senado, mas uma delação premiada de um empresário apanhado pela Operação Rêmora, ameaça o bafo de Taques e pode transforma-lo em nada mais que uma espécie de Demóstenes Torres do Pantanal.

Trecho da delação do empresário Alan Malouf ao Gaeco (Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado) do Ministério Público Estadual do Mato Grosso, publicada pela Folha de S. Paulo, na sexta-feira passada (23), envolve Taques em um suposto esquema de corrupção na Secretaria da Educação do Estado.

Narra Malouf que Taques o procurou pedindo ajuda na sua campanha de 2014, quando se elegeu governador, e em troca ofereceu-lhe um cargo no governo, caso vencesse.

Malouf disse que não tinha interesse em cargos, mas que queria “fazer negócios com o governo” e foi assim que se montou o esquema na Secretaria de Educação, através do qual, afirma Malouf, foi passado cerca de R$ 10 milhões a Taques para “pagar débito de campanha eleitoral não declarado".

Malouf delata ainda que quando o esquema começou a ser investigado ele se “reuniu com o governador na sede do governo, juntamente com o chefe da Casa Civil, Paulo Taques” e, ao relatar o andamento das investigações, Taques teria lhe dito que "daria um jeito de resolver".

O governador Pedro Taques, ainda vestindo a capa de vestal, bem à moda tucana, chamou as afirmações de Alan Malouf de “levianas e absurdas” e disse que “as movimentações financeiras de campanha foram regulares”.

É… Há um ditado rezando que se você quiser descobrir a verdadeira personalidade de alguém, basta dar-lhe poder.

Comentários

  1. Verídicas ou não essas acusações. Mil vezes Taques a Jatene.

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  2. Taques, quando procurador da República, colocou pulseira de prata no Jader Barbalho.

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  3. Ainda escorrega no quiabo

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  4. Pedro Taques não é bobo nem nada. Elegeu-se pelo PDT e, tão logo tomou posse, entrou no PSDB. Isso que é saber se blindar contra acusação de corrupção e caixa 2.

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  5. entrou na politica tem que "rezar"

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