Acima o placar final da votação do processo de impeachment da agora ex-presidente Dilma Rousseff. Nas projeções do placar, o Ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, tido como um expert nesse tipo de avaliação, acertou na mosca: uma semana antes da votação de hoje, ele já informava o Planalto que Dilma seria cassada por exatos 61 votos. A minha projeção, sem as informações privilegiadas que o Ministro-Chefe da Casa Civil possui, era de que Dilma seria cassada por, no máximo, 58 votos, pois, com imbecis pruridos de ética pura, avaliava que Renan Calheiros e Collor de Mello se absteriam: aquele por ser o presidente do Senado e sempre ter pregado postura isenta; este por já ter sofrido um processo similar, que, com certeza, doeu tanto quanto. Por fim, jamais imaginaria que o senador Telmário Mota (PDT-RR), que sempre defendeu Dilma publicamente, votou contra a admissibilidade do impeachment e declarou à Folha e ao Estadão que votaria contra a cassação, trairia a própria palavra d