A presidente afastada, Dilma Rousseff, fez ontem (29) aquele que está sendo tomado como o último discurso do seu segundo mandato no mais alto cargo do poder executivo da República, pois que poucos já, ou ainda, acreditam que ela possa reverter a quebra da onda do impeachment que a apeará do poder.
Dilma não manejou bem o tempo que lhe foi concedido, preferindo ler uma peça que em nada ajudou na sua defesa, mesclando momentos que traduziam dureza contra o ex-aliados, hoje por ela considerados como algozes, com a exaltação do próprio mandato, o que foi interpretado como um prelúdio da sua queda.
Extremamente desgastada como o presidente em exercício Michel Temer, que ao final do processo de impeachment, e em sendo esse aprovado, será empossado definitivamente como presidente da República, Dilma Rousseff alcunhou-o de usurpador, insistindo no inepto discurso do golpe.
Foi um discurso muito longo para ser lido e isso prejudica o que o orador deseja auferir com a lógica escrita, pois a audiência não tolera, com a devida atenção, peças lidas que lhe tomem mais de 15 minutos, diferentemente dos bem fornidos improvisos que, se bem postos, com os devidos jeitos e trejeitos da oratória, são capazes de prender atenção por 60 minutos, pois o orador pode manejar as mudanças de rumos e de tons, pronto note que a plateia se distrai, para chama-la de volta.
Abaixo, uma compilação da Folha de alguns pontos cardeais do discurso:
Para ler a integra do discurso clique aqui.
Reproduzo aqui texto o simbolismo filosófico escrito pelo professor
ResponderExcluirJunito Souza Brandão.
"A imagem do cisne é hermafrodito. O cisne é feminino na contemplação das águas luminosas e é masculino na ação
como será o resultado da votação do impeachment, caro Parsifal? o senhor tem alguma opiniao sobre quantos irão votar a favor?
ResponderExcluirAvalio que votarão a favor entre 56 e 58 senadores.
ExcluirMas foi enfrentar seus inimigos e amigos de ocasião.Collor que jurava ter aquilo roxo renunciou antes. Um rato fujão. Ela merece a minha admiração pela coragem.
ResponderExcluir