Segundo levantamento da ONU, em junho de 2016 o mundo tinha cerca de 65 milhões de refugiados, o que já é o maior êxodo absoluto desde a 2ª Guerra Mundial, formando uma enorme legião de desamparados, a maioria segregada em acampamentos em diversos países da Europa Oriental e nas bordas do Mediterrâneo.
Cerca de 60% daquela quantia, inobstante, é refugiada dentro do seu próprio pais, como é o caso da Síria, que vive uma das mais sangrentas guerras civis do mundo moderno, obrigando 7,2 milhões de sírios a abandonarem suas cidades e povoados de origem, para pontos diversos do território, fugindo da brutalidade da guerra intestina entre os rebeldes o regime de Bashar Al-Assad, que ainda tem como um dos efeitos colaterais, a invasão e tomada de alguns bolsões do território sírio pelos militantes do Estado Islâmico.
A União Europeia recebeu em 2015 cerca de 1 milhão de refugiados, fora aqueles que entraram ilegalmente. A repentina leva destes seres humanos em países do bloco abalou a zona de conforto que a maioria vivia, já tendo que lidar com as agruras da crise econômica que ainda faz marola no globo.
Esse caldo faz com que o sentimento anti-imigração tome corpo, o que depaupera ainda mais a situação daqueles que fogem dos seus países à procura de um lugar menos pior para viver. A pressão política interna sobre os líderes da UE, provoca o fechamento de fronteiras e, por consequência, nuvens humanas sem paragem perambulam sem ter onde fazer pousada.
Nesse apocalipse mal percebido, poucos tentam sensibilizar para a busca de uma solução, e no meio desses poucos, a artista espanhola Arantxa Lobera, famosa por seus grafites, apenas com um lápis, chamou a atenção em uma exposição de grafites de crianças sem pátria.
Clique na imagem acima para ver alguns grafites de Arantxa.
Porque será que em momentos tão perversos e graves como estes (genocídios, nazismo, fascismo...)nós humanos nos tornamos Avestruzes e enfiamos a cabeça na areia?
ResponderExcluirdiscute-se muito sobre os refugiados. Estranho que ninguém solicita a russia, disparadamente o maior pais do mundo, a aceitar refugiados. É o maior e tem baixa densidade populacional. E também está envolvida em guerras que causam o surgimento de refugiados.
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