Assim amanheceu o placar do Estadão, tão quanto o da Folha de S. Paulo, os dois maiores jornais do Brasil, apontando a cassação de Dilma Rousseff, o que encerrará, de maneira melancólica, 13 anos de poder do Partido dos Trabalhadores, fundando por Lula, que, idem, sofre as agruras causadas, primeiro pelo Mensalão, e agora pela Lava Jato.
O PT, Dilma e Lula, destarte tenham um legado que não se resume aos dois episódios que lhes selaram a lápide, por um péssimo revés do fado, serão sempre, a priori, lembrados por eles, pois é exatamente dessa forma que os políticos, mormente, são julgados: pelos seus erros e não pelos seus acertos, pois, ao final da equação, os acertos ficam entre os parênteses e os erros situam-se nas evidências.
Logo mais, às 11 horas, quando a via dolorosa de Dilma chegar ao ápice no plenário do Senado, que lhe votará a cassação, por epílogo, bem cabe, ao conjunto da obra a pinça de uma frase daquela modinha do Capiba, Maria Bethânia, um lamento imortalizado na voz de Nelson Gonçalves:
“Maria Bethânia, eu nunca pensei acabar tudo assim…”
Amigo eu tenho certeza de um placar mais elástico !
ResponderExcluirAs minhas projeções são sempre ortodoxas. Achei que o Renan e o Collor se absteriam, aquele por ser o presidente do Senado e sempre ter pregado postura isenta; este por já ter sofrido um processo similar, que, com certeza, doeu tanto quanto. Por fim, jamais imaginaria que o senador Telmário Mota, que sempre defendeu Dilma e declarava aos quatro ventos que votaria contra o impeachment, fosse votar a favor. Por isso, sempre apostei que os votos favoráveis não passariam de 58.
ExcluirEm 2018 vou da a resposta pro golpista Jader Barbalho vou esperar o Hélder aparecer aki em Parauapebas
ResponderExcluirResumo da ópera: Brasília é um verdadeiro circo, porém, nós somos os palhaços. O que vimos nos últimos dias são senadores encenando, de ambos os lados. Na frente das câmeras inimigos ferrenhos, por trás delas, amiguinhos de conversinhas e piadinhas no pé do ouvido. Verdadeiros atores que hoje encenaram o ato final desta fase de nossa história. Nunca no Brasil atual que um ato como o que está acontecendo seria baseado em fatos puramente técnicos. Tanto os partidários de Dilma quanto seus adversários tem motivos apenas políticos para esse enfrentamento. Todos só pensam numa coisa: manter-se no poder. O jogo de compra de votos em troca de apoio político ou cargos é notório. Temer de longe é a solução para o Brasil e Dilma voltando em nada resolveria o problema. No momento é melhor dizer que o país está sem comando. Que chegue logo 2018 e possamos, nas urnas, escolher de forma mais responsável nossos governantes e isso passa por uma renovação em massa desse Congresso Nacional que aí está.
ResponderExcluirO voto do Collor ele já deixou enunciado ontem. Portanto, não houve nenhuma novidade no voto delle - com licença para os dois eles. O voto do Renan, esse equilibrista foi balizado por uma vogada, ao patrocinar a saída para que a Dilma não fosse inabilitada, ele mesmo, antes da respectiva votação, antecipando o seu voto. Como o nosso Congresso é uma Casa povoada por muitos espantos, quem sabe, alguém deu uma mãozinha para o Cunha? Com tantas saídas jurídicas e juízos tortos que pululam por aí, não seria de estranhar nada. Não fosse assim, como entender os estranhos casos de Ivo Cassol, Jader, Maluf e assemelhados? Devo lhes dizer que votei na Dilma e ela sim, deu um golpe em mim, ao mentir tão desavergonhadamente sobre contas públicas, aumentos, etc, etc e mais etc... Quanto ao Telmário, Parsifal, com a sua devida vênia, é o Telmário, ora bolas.
ResponderExcluirAtarefado com outras coisas menos importantes, não vi nem a antecipação de Collor e nem a esteira da votação. Só vi o resultado.
ExcluirÉ... O Telmário é o Telmário, mas aí isso vale para o Renan é o Renan, o Collor é o Collor e et caterva.
Enfim, nós somos nós...
Parsifal tem muito petista comissionado na cdp sim ou não pois se tiver amanhã ou ainda está semana o nome deles sai no lista o chamado diário oficial da União
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