O governo do Pará não consegue sair do rebojo quando o assunto é educação. Em agosto, a Secretaria de Educação do Pará veio à tona com o escândalo da estapafúrdia contratação, por R$ 180 milhões , da empresa BR7 Editoria e Ensino Ltda., para ministrar aulas de inglês em carretas. A repercussão negativa da leviandade foi tão grande que o contrato foi rescindido antes que um só aluno aprendesse a dizer goodbye . Quando eu pensava que o pessoal da Seduc se escaldara com a aventura do curso de inglês on the road e, por conseguinte, não ia passar perto de água fria tão cedo, eis que leio essa história de contratar, por R$ 7,8 milhões, duas escolas particulares, o Centro de Ensino Fundamental e Médio Universo, em Belém, e o Colégio São Geraldo, de Ananindeua, para que, por cinco meses, atendam 22 mil alunos em aulas de reforço. A finalidade das contratações, embora de ética duvidosa, não é má: preparar alunos para os exames do Enem e para a Prova Brasil, que compõe o Sistema Nacional d