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Brasil deverá perder a posição de 7ª maior economia do mundo em 2015

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O mais recente relatório de "Perspectivas para a Economia Global", editado pelo FMI, derruba o Brasil da 7ª para a 8ª economia do mundo.

O relatório não é terminativo e poderá sofrer mudanças até o final de 2015, quando é efetivamente fechado o ranking, mas devido à retração do PIB brasileiro, dificilmente o prognostico se reverterá, pois já estamos batidos pela Índia, que desde 2013 faz seu dever de casa e apresenta uma espetacular perspectiva de crescimento de 7,5% para este ano, podendo até desbancar a França, atual detentora do 6º lugar.

Com base no cenário atual, o prognóstico do FMI é que o Brasil só deverá apresentar recuperação econômica em 2020, mas manterá até lá a 8ª posição, sem sair do clube das 10 maiores economias do mundo.

A melhor posição que o Brasil já ostentou até hoje foi em 2011, quando passou da Inglaterra e alcançou o status de 6ª maior economia do mundo.

Abaixo o ranking, desde 2011, das 10 maiores:

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Mas se nos serve de consolo, o relatório do FMI aponta que, dentre os países que sofrerão retração no PIB, o Brasil é o que tem a perspectiva de menor percentual de queda (1%), como mostra o quadro abaixo:

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Se bem que, fora a Rússia, estamos muito mal acompanhados nesse quadro de horrores.

Comentários

  1. estamos muito mal acompanhados, especialmente por causa da russia.

    não tenho nada contra vanuatu e a ucrania.

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    1. Não tenho nada contra nenhum deles, mas em matéria de companhia, quando eu estiver aperreado, fora do Brasil, prefiro a Rússia por perto. A Ucrânia e Vanuatu, se tiverem juízo, também deveriam.

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  2. Vivemos numa sociedade, num mundo capitalista, e em muitos casos, com o de que pior e mais perverso há no capitalismo. Do quê nos adianta fazermos muxoxos por cairmos da sétima para a oitava posição no rol das maiores economias do mundo, se vivemos num país injusto socialmente, se grande parte dos números que nos levam a essa posição está concentrada em pouco mais de 1% da população? Do quê nos adianta, nos melhora, sermos a oitava economia do mundo, se nossa educação é uma lástima, a saúde uma vergonha e a segurança, com permissão para o trocadilho infame, é de total insegurança? Temos carga tributária comparável à da Áustria e da Finlândia, maior que a da Alemanha, muito distante do Tio Sam e serviços públicos de má qualidade, comparável aos países mais injustos socialmente do mundo? 11a economia do mundo, o Canadá raramente é noticia no mundo, especialmente por escândalos, a Suíça 20a e Suécia 21a são o que são em face do bem estar de seus cidadãos? Festejar, ou criticar a queda na lista de maiores economias do mundo, dever-se-ia antes fazer uma análise criteriosa do quanto pagamos em impostos e o que o Estado nos devolve em serviços.

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    1. Bela colocação! O PIB per capita e os índices de educação e qualidade de vida dizem infinitamente mais sobre um país que o PIB isoladamente.

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    2. O Brasil hoje perdeu o futuro que sempre se vangloriou e nunca se quer chegou próximo. Um futuro com mais educação, saúde, justiça social e respeito aos cidadãos; um Estado pequeno e eficiente, sem privilégios a tão poucos, e obrigações impossíveis de cumprir à maioria da população. Perdemos, acho que definitivamente, o trem da história e por querer, com a autorização de Beto Guedes, estamos fora do juízo por opção própria dos nossos governantes, independentes de Ps, com a autorização popular ratificada numa "democracia" subsidiada por verbas públicas. Em 2039 a população acima de 60 anos será igual a menor de 16 anos, ou seja, o buraco vai apenas aumentar. Espero que Chico Xavier esteja certo no seu belo livro "Brasil: coração do mundo, pátria do evangelho", de Humberto de Campos, e que em muito breve, com as mudanças de nossa Transição Planetária comecemos, mesmo pela dor, a receber outros povos e retomarmos nosso processo evolutivo coletivo, pois até hoje, estamos somente estagnados.

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