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Mostrando postagens com o rótulo Economia

O mercado não protege os que dormem

E m outubro de 2017 a imprensa mundial anunciou que o consórcio europeu Airbus, havia se juntado à canadense Bombardier. O “se juntado”, na verdade, foi a compra, pela Airbus, da fatia majoritária do programa de aeronaves C Series da Bombardier, que conta com um aporte de US$ 3 bilhões do governo canadense no seu desenvolvimento, o que causou uma reclamação do Brasil, em nome da Embraer, na OMC. A reclamação do Brasil teve apoio da norte-americana Boeing, que se encrespou com a encomenda à Bombardier, pela Delta, de 75 jatos C-Series, já que o aporte do governo canadense à Bombardier tornava o preço das suas aeronaves bem menores do que os praticados pela Boeing, com os 737. A reação do governo americano, para proteger a Boeing, foi sobretaxar os jatos da Bombardier importados para os EUA em 299,4%, o que faz um CS300 de 130 lugares custar o mesmo que um Boeing 747-8i, o segundo maior avião comercial do mundo, atrás apenas do A380. A história revela o motivo principal que levou a Bomba...

Governo planeja privatizar 14 das 47 usinas hidrelétricas do sistema Eletrobrás

Já está pronto o esboço inicial do que viria a ser a privatização de parte do setor elétrico nacional. Nesta primeira leva, que poderá ir ao martelo em 2018, caso o governo Temer consiga se consolidar frente aos fortes ventos que lhe maltratam as velas, poderão ser privatizadas até 14 das 47 usinas hidrelétrica pertencentes à Chesf, Furnas e Eletronorte, todas subsidiárias da Eletrobrás. A abertura da porteira para iniciar o processo depende da reforma dos marcos legais do setor elétrico, proposto ao Congresso, pelo Ministério de Minas e Energia no início de julho, pouco notado pela imprensa que está de olhos voltados ao desenrolar da denúncia contra Michel Temer. As usinas que serão ofertadas inicialmente já são antigas e de relativo pouco valor se comparadas às joias da coroa do sistema, que também estão ruins das turbinas, por conta de defasagens tarifárias que não foram compensadas com a atualização do sistema. O plano de privatização, embora ainda esteja guardado a sete chaves, pr...

JBS em liquidação

Assim como as demais empresas apanhadas pela Lava Jato, a JBS dá sinais de que a sua equação de crescimento não se mantém de pé sem a rede de tráfico de influência e corrupção que a transformou em uma gigante global, eis que, desfeita a teia criminosa, o grupo que a controla teve que engatar a uma marcha à ré que coloca à venda US$ 15 bilhões em ativos. A reação do mercado, que começa a restringir espaço nas prateleiras à JBS, até que ela comprove práticas de conformidade de que abandonou a vida do crime e, mesmo no espaço oferecido nas gôndolas, a ação dos consumidores dos EUA e países da Europa em boicotar produtos com o selo JBS desidrata as chances da empresa em alavancar recursos no mercado financeiro para saldar as dívidas de curto prazo, que beiram os US$ 30 bilhões. A solução encontrada, portanto, para evitar um colapso de liquidez iminente, foi optar pela liquidação de ativos. E na cesta está o principal motor da cadeia logística internacional da empresa, a irlandesa Moy Park,...

Dinheiro envolvido na corrupção global seria a 8ª economia do mundo

Há aqueles que pensam que a corrupção existe apenas no Brasil e é praticada exclusivamente por políticos: ledo engano. A corrupção é um mal global, que permeia as alcovas do Vaticano, passa pelas mais vetustas repúblicas e não escolhe pistas exclusivas para pouso. Quem afirma que a corrupção é uma "indústria global" é a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que congrega 35 países democráticos, na sua maioria economias com elevado PIB per capita e IDH alto. A OCDE e o Banco Mundial publicaram na terça-feira (30) um informe onde reportam que a corrupção movimenta por ano cerca de US$ 2 trilhões, o que é quase o PIB da França em 2015 (US$ 2,4 trilhões) e é superior ao PIB do Brasil no mesmo ano (US$ 1,8 trilhão). A propósito, se o valor movimentado pela corrupção global fosse um país, este seria a oitava economia do mundo. O levantamento referido estima que “ o dinheiro anual destinado à corrupção é metade de tudo o que o mundo precisa para garantir ...

O menos que vale mais

Por incrível que possa parecer, o Banco Central consegue imprimir cédulas de real na Suécia e despacha-las para o Brasil, chegando aqui as cédulas mais baratas do que conseguiria fazê-lo na Casa da Moeda do Brasil. A primeira leva de reais “Made in Sweden” chegou ao Brasil, sem alardes, em janeiro desse ano (2017). Foi uma leva de cem milhões de cédulas de dois reais pelas quais o Banco Central do Brasil pagou à sueca Crane AB, especializada em imprimir cédulas para diversos países, R$ 20,2 milhões. Cada lote de mil cédulas de dois reais impressas pela Crane AB chegaram ao Brasil por R$ 202,05. Este mesmo lote, se impresso na Casa da Moeda, custaria R$ 242,73, 20% a mais do que impressas alhures. A Casa da Moeda, que também já foi palco de operação da PF em 2015, que se cuide, pois além de produzir a preço mais alto ainda não consegue atender à demanda, que foi o que causou a busca da Crane AB. Nas as notas de dois reais impressas na Suécia, além do valor de face, passaram, pela esp...

Turismo no Pará

Quanto ganha o presidente da Vale?

O salário mensal do novo presidente da Vale, Fabio Schvartsman, será de R$ 550 mil. Mas a remuneração do presidente da mineradora vai muito além disso. De bônus e vantagens diversas o total recebível anual pode chegar a R$ 12 milhões. Além, é claro, das prerrogativas do cargo, como um jato Falcon 2000 LX à disposição.

Senador Aécio Neves foi quem escolheu o novo presidente da Vale

Reza a lenda que o novo presidente da Vale , a multinacional brasileira que é a terceira maior mineradora do mundo, Fábio Schvartsman, foi escolhido por meio de um ilibado processo profissional conduzido pela norte-americana Spencer Stuart, uma das líderes globais especializada em consultoria e head hunting , termo usado pelas empresas globais para procurar e contratar executivos. É verdade que os acionistas da Vale, quando foram comunicados pelo board da empresa que o contrato de Murilo Ferreira não seria renovado, autorizaram a contratação da Spencer Stuart para procurar o sucessor dele. Mas enquanto a Spencer Stuart se virava de um modo, o presidente Michel Temer agia do modo tradicional e convidou o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o presidente do Bradesco, um dos maiores acionistas da Vale, para uma conversa. A primeira conversa do triunvirato, em local incerto e não contado, deu-se três meses antes do dia D da sucessão e os três acordaram que o senador Aécio Neves seria o en...

Câmara aprova Lei da Terceirização, que vai à sanção presidencial

Em um movimento do presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ), a Câmara aprovou ontem (22) um projeto que dormia há 17 anos: a Lei da Terceirização. Enviado à Câmara em 1998, pelo presidente FHC, votado e aprovado em 2000 na Câmara e em 2002 no Senado, a Lei da Terceirização entrou em coma e não foi votada, até ontem, a redação final do projeto, para então ser enviada para a sanção presidencial. A aprovação se deu por 231 votos a favor e 188 contrários e entrará em vigor assim que sancionada pelo presidente da República, a quem, segundo Rodrigo Maia, o texto será enviado imediatamente. A lei aprovada libera a terceirização de forma ampla e quase irrestrita e tem império tanto nas empresas privadas quanto no serviço público. No texto também se embarcou o alongamento do tempo em que podem ser contratados trabalhadores temporários: a legislação atual autoriza até três meses. A lei aprovada autoriza até nove meses. O principal torque da lei é, na prática, extinguir o conceito de atividade-fim par...

Mais quatro aeroportos passam, em leilão, para a iniciativa privada

O Palácio do Planalto festejou ontem (16) o sucesso dos leilões dos aeroportos, todos arrematados com ágio de 23%. Foram a leilão os aeroportos de Porto Alegre, Salvador, Florianópolis e Fortaleza. Todos deverão, após as formalidades legais, passar a serem administrados por empresas estrangeiras que, somados os lances e valores das outorgas somaram R$ 3,72 bilhões nas batidas do martelo. Além dos valores acima, as empresas vencedoras estão obrigadas a fazer investimentos de melhorias estruturais e modernização estimados em R$ 6,6 bilhões. Os preços dos lances, 23% acima do que o Governo Federal esperava, é sinal de que as empresas estrangeiras, que andavam arredias com a combalida economia nacional, voltam a apostar no Brasil, principalmente na área de infraestrutura aeroportuária. Mas isso, embora mereça um brinde, não pode ser motivo de muito regozijo, afinal, pelos aeroportos leiloados passam 12% do total de passageiros das companhias aéreas no Brasil, o que representa um filão co...

Belém é a 4ª pior capital do Brasil

“As cem cidades mais populosas do brasil (100 +) representam 1,8% do total de municípios do país, mas produzem metade do PIB brasileiro. Como evoluiu o desempenho dessas cidades nos últimos 10 anos? Quais os principais desafios que hoje se colocam para os prefeitos e gestores municipais neste início de mandato em 2017?”. Com o enunciado e a pergunta acima começa a apresentação da 2ª edição (2017) do relatório “Desafios da Gestão Municipal”, elaborado pela Macroplan, uma das mais experientes empresas de consultoria do Brasil. Segundo a Macroplan, as cem cidades mais populosas do Brasil (todas as que têm mais de 266 mil habitantes) representam 39% da população brasileira, produzem 50% do PIB nacional e respondem por 54% dos empregos formais do país. Como em todos os estudos da espécie, com base nos índices colhidos nos órgãos oficiais, o relatório elaborou um ranking de qualidade de vida nessas cidades. Para elaborar o ranking, que vai de 0 a 1, foram analisados 16 indicadores divid...

Crônica das concessões anunciadas

Em busca de uma pauta positiva, embora não haja alguma que resista às golfadas da Lava Jato, o Governo Federal pegou várias ações estruturais que estavam sendo gestadas para parto no decorrer do ano, e resolveu dar à luz a todas de uma só vez. O bebê de sete meses será anunciado hoje (07) e nasce em forma de um pacote de 55 concessões que irão direto para a incubadora intitulada Programa de Parcerias de Investimentos, as famosas PPIs, que são uma espécie de atualização das PPPs, as Parcerias Públicos Privadas. É que governos se comportam assim mesmo: acreditam que em mudando os nomes dos guris eles se tornam mais inteligentes. Como de costume, números bilionários acompanham o anúncio do sexo do recém-nascido, e no caso, o pacote advindo deverá render investimentos nas bordas dos R$ 60 bilhões, o que quase coincide com o corte necessário na execução orçamentária de 2017, para que se cumpra a meta fiscal, ou seja, o Governo tira com uma mão, a dele, mas dá com outra, a do mercado, para...

2017 continua sendo um ano de arrocho

Segundo a IFI (Instituição Fiscal Independente), órgão criado pelo Senado Federal para monitorar a contas públicas e subsidiar o Congresso no acompanhamento da execução do Orçamento da União, o governo “precisa fazer um contingenciamento de gastos de R$ 38,9 bilhões para garantir o cumprimento da meta fiscal de 2017”. Isso ratifica o que venho sugerindo por aqui, de que 2017 não será igual ao ano que passou, mas, do ponto de vista puramente fiscal, pior. Antes porque a combinação do contingenciamento com a imposição efetiva da Lei do Teto, faz com que algumas rubricas, e determinadas ações nelas constantes, não saiam do chão. O rebatimento disto em uma economia ainda em retração, ou em arremedo de expansão como ensaia a propaganda do governo, é um nó que a equipe econômica não conseguirá desatar. O relatório da IFI traz uma projeção realista da alta do PIB em 2017, que o governo opina que ficará acima de 1% e eu teimo em discordar, já que o déficit primário continua acima de R$ 100 bi...

Pelo ralo

O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, declarou que a perspectiva de colheita recorde de 219,14 milhões de toneladas de grãos na safra 2016-2017 “pode ir para o ralo” devido as péssimas condições do principal corredor de escoamento até os portos de exportação, a BR-163. Há muito eu afirmo que o Estado brasileiro parou no arcaísmo e na burocracia do século XIX, enquanto muitos setores da sociedade não conseguem sair do século XX. O setor do agrobusiness, em que pese a modelagem socioeconômica com a qual se estruturou, é uma exceção na equação do atraso e produz com padrões do século XXI, mas no Brasil, nessa peculiaridade, tornou-se mais fácil produzir do que escoar. Como em um paradoxo de brinquedo, a inteligência logístico-estrutural do Brasil continua burra ao investir em rodovias, em detrimento de ferrovias e hidrovias, e insiste em não atualizar os marcos regulatórios do setor portuário, que, sem investimentos públicos, sem modelagens de concessões efetivamente consequentes e um...

Curto circuito

Há quatro anos, quando a presidente Dilma anunciou a bondade de baixar a conta de luz em 20%, o desavisado usuário fez festa. Mas eu escrevi um artigo avisando que o sistema elétrico não aguentava a tunga oficial, ia dar curto circuito e a conta ia chegar em percentual igual, ou superior, ao desconto. Alguns me criticaram, alegando que tinha mais era que baixar a conta de energia mesmo e a Dona Dilma é que era a rainha da cocada elétrica. Como não existe, mesmo, jantar de graça, a conta chegou muito antes do que eu esperava: ainda em 2015, no governo de Dilma Rousseff, a conta de luz subiu mais de 50%, o que anulou o desconto de 20% e ainda significou aumento real de 30%. Mas a volta da pasta ao tubo, com direito à ágio, não foi suficiente para o equilíbrio financeiro do sistema elétrico, que já vinha capenga antes da bondade de Dilma e foi à bancarrota depois dela, tendo que usar tinta vermelha até hoje para fechar as contas. E o saque a descoberto daqueles 20% de quatro anos atrás c...

Os brasileiros que compram os EUA

A trinca de brasileiros Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira, majoritários do fundo de private equity 3G Capital tentou, na semana passada, comprar o controle acionário da Unilever pela bagatela de US$ 143 bilhões, proposta que foi recusada. Comenta-se em Wall Street que, embora o 3G reúna condições para bancar tamanho desembolso, a oferta não passou de um lance de propaganda para demonstrar a solidez do fundo. Mas para mostrar que não está prosa, depois da recusa da Unilever, o 3G, através da Restaurant Brands International, que também controla, anunciou ontem (21) que assinou um cheque de US$ 1,64 bilhão pela compra da rede de fast food norte-americana, Popeyes Louisiana Kitchen, conhecida nos EUA e globalmente, onde tem franquias, apenas como Popeyes, que, com 2.631 pontos, é a segunda maior rede de fast-food de frango frito do mundo. Com a aquisição, a referida trinca coloca a bandeira brasileira na terceira empresa global nascida nos EUA. A primeira aquisição foi a ...

De fantasia em festa de traje a rigor

Enquanto Donald Trump tenta pautar a sua agenda de barreiras comerciais a um Congresso que resiste, a Organização Mundial do Comércio (OMC) vota hoje (21), já com dois terços dos membros garantidos, a entrada em vigor do acordo de desburocratização do livre comércio mundial assinado em 2013, inclusive pelos EUA, que se traduz na medida de maior repercussão no comércio global em 20 anos. No Brasil, signatário do acordo, afirma a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a entrada em vigor teria expansão comercial tão, ou mais, significativa quanto foi a criação do Mercosul, nos anos 1990. As medidas de desburocratização de exportações e importações visam diminuir custos, suprimir emolumentos e reduzir impostos. A consequência poderá vir na formalização de parte de um fluxo de bens contrabandeados entre as nações que têm valor estimado em US$ 8 trilhões (!), quase a metade do PIB dos EUA, o maior do mundo. A OMC estima que, “no médio prazo”, a medida trará ganhos de US$ 1 trilhão para ...

Salvando a lavoura

Incluídos os 110 dias como presidente interino, Michel Temer caminha para o seu décimo mês de governo. Recente pesquisa (CNT/MDA) revela que a avaliação positiva da gestão Temer mantém-se nas bordas dos 10% que acham o governo bom e 1,2% que o avaliam como ótimo. O governo Temer é avaliado como ruim ou péssimo por 59% da população. Temer se bate em três frentes de resistência difíceis de superar em curto tempo: o preconceito conjuntural, que é a forma como ele chegou à presidência da República; o preconceito partidário, que é como a imprensa formadora de opinião desenha o PMDB; e o próprio PMDB, que se esforça para caber exatamente no desenho. Esses três componentes políticos se potencializam nas medidas econômicas e de ajuste fiscal que Temer banca, necessárias para uma retomada sólida da economia, mas que achatam a popularidade do mais benquisto mandatário até que surtam os efeitos que mitiguem as intervenções. Temer deixará o governo com nível de aceitação igual , ou menor, do que...

Conjugando o verbo sonegar

Vez em quando eu me refiro ao assunto aqui e nada custa lembrar mais uma vez: a maior corrupção do Brasil é a sonegação fiscal, crime que, por bizarro que pareça, grande parte dos que querem ver corruptos na cadeia, pratica sob a desculpa de que “não adianta pagar imposto para ser roubado, o equivalente a dizer que “se os políticos roubam o Tesouro, para compensar eu roubo o Fisco”. O mais recente relatório da ONU sobre o assunto (2016) foi apresentado em Davos, na edição 2017 do Fórum Econômico Mundial, quando os ricos se encontram para apresentar diagnósticos – este ano até o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, foi a Davos dizer que a Lava Jato é capitalista. O relatório, que avaliou a sonegação fiscal de pessoas físicas e jurídicas, diz que a “evasão fiscal de empresas brasileiras chega a 27% do total que o setor privado deveria pagar em impostos no País”. Em 30.12.2016 o impostômetro marcava R$ 2,16 trilhões. Uma apertada conta de peixeiro, ponderando na média apenas a ...

Fazendo as contas

Caso se confirme a receita líquida da União em 2016 em R$ 1,082 trilhão, o Tesouro terá tido a menor arrecadação do último triênio (2014 a 2016). Em 2013, quando a receita começou a sua curva descendente, o Tesouro teve receita líquida de R$ 1,254 trilhão. 2013 foi o último ano em que os malabarismos econômicos do lulopetismo, primeiro efetivos no embalo da bolha financista mundial que estourou em 2008 e faz banzeiro até hoje, principalmente depois da anemia da zona do Euro, mas depois truncado com a falta do ajuste fiscal necessário para o momento de liquidar a duplicata. Nesse ínterim, 2014 a 2016, o Brasil perdeu em arrecadação o equivalente a dois PIBs do Paraguai e não há sinal algum de que 2017 seja o ano em que retomaremos o crescimento, antes porque a equipe econômica está certa em não inventar borbulhas em um caldeirão que não tem lenha no piso. E se não fosse a lavagem de dinheiro patrocinada pelo Planalto em conjunto com o Congresso Nacional, apelidada de repatriação, que...