O ex-presidente FHC deveria ensinar a presidente Dilma Rousseff a governar com a alma vendida ao diabo, pois ele, pela lógica, vendeu a dele, idem, ao PMDB, nas duas vezes em que presidiu a República.
Observe-se, ainda, que o fisiológico que instalou negociatas no Congresso diplomou-se na era fernandina, quando o PSDB bancou a denunciada e confessada compra de votos para aprovar a emenda constitucional que permitiu a reeleição tucana, em 1998. De lá até cá, o pessoal gostou da fórmula e instalou o balcão.
Quanto aos diabos peemedebistas que compraram a alma de FHC, dentre outros de menor escalão, temos:
1. O atual presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) que foi ministro da Justiça de FHC,
2. Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), que foi líder de FHC no Congresso,
3. Eliseu Padilha (PMDB-RS), que foi ministro dos Transportes,
4. Ovídio de Angelis (PMDB-GO), que foi secretário de Políticas Regionais, secretaria que tinha status de ministério (aliás, foi FHC quem inventou esse negócio de secretaria com status de ministério),
5. Reinhold Stephanes (PMDB-PR), que foi ministro da Previdência Social,
6. Romero Jucá (PMDB-RR) foi líder do governo no Senado.
Não nos esqueçamos, ainda, que o PMDB e o PFL, hoje DEM, foram os principais partidos da base de sustentação dos dois governos de FHC.
Ainda, para refrescar a memória dos que fazem de almas mercadorias, a negociata correu tão solta no Planalto na era FHC que nos seus 96 meses de presidência, FHC fez rodízios com 95 ministros nos seus 21 ministérios e 9 secretarias especiais.
Por isso, repito sempre que já passou da hora de sairmos dessa desgraçada dualidade PSDB-PT, no Brasil. Se tudo se resume a vender a alma ao diabo, pelo menos deveríamos trocar de alma e de diabo.
Como disse Antonio Ermírio de Moraes: " A política é o maior de todos os teatros ". Eu concordo com a troca dessa dualidade PSDBxPT, mas não me venha com PMDB.
ResponderExcluirNão nasceu ainda alguém que consiga unir o PMDB a ponto de lançar um candidato a presidente do partido.
ExcluirSegundo um colunista, a força do PMDB está na sua divisão.
ExcluirConcordo, falta o que mesmo, será partido ou nomes ou será que o PMDB tem coragem de sair de um partido de conveniência para disputar o protagonismo?
ResponderExcluirFalando em almas à venda :“A gente quer um Brasil livre, livre da corrupção, livre das mentiras, livre daqueles que se utilizam da política para obter vantagens pessoais, afinal estou no PMDB do Dr. Ulisses”.
ResponderExcluirDiscurso de Marta Suplicy em ato de filiação ao PMDB. Escárnio, triste, vergonhoso.
Ela esqueceu de que está no PMDB do Renan Calheiros, do Eduardo Cunha, do Jader Barbalho, mas para quem vem do PT deve ser a mesma coisa.
Será que o blogueiro quer passar uma temporada na rede ?
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