Após a Segunda Guerra Mundial o Japão adotou uma política externa pacifista e foi gravado na Constituição que as forças armadas jamais enviariam tropas para fora do território japonês.
Mas ontem (17) o Parlamento japonês aprovou uma emenda constitucional, que no país é feita através de lei, que autoriza o envio de militares a um conflito no exterior.
A votação do projeto representou uma verdadeira batalha campal no Parlamento, com a oposição ao primeiro-ministro Shinzo Abe, que patrocinou a histórica mudança, indo ao desforço físico para impedir a votação.
Mas, ao final, depois de socos e pontapés, e um espetacular voo de uma deputada (foto) sobre o cordão de parlamentares que se fez em torno do líder do projeto, para alcançá-lo dentro da casamata humana que o protegia, o projeto foi aprovado, podendo lançar o Japão em uma corrida militarista da qual o país não fazia parte desde 1945.
O Japão saiu da Segunda Guerra esfrangalhado e experimentou um significativo desenvolvimento pós-guerra, reconstruindo-se em tempo recorde, a ponto de ter sido a 2ª maior economia do planeta e hoje ocupar a 3ª posição apesar de ser uma inóspita e minúscula ilha.
A guinada de viés militarista de Shinzo Abe, mesmo que ele defenda ser mera atitude preventiva “frente as vicissitudes de um mundo cada vez mais alinhado”, pode pesar negativamente na boa distribuição interna do PIB nipônico.
caramba...mas a matéria em votação era realmente explosiva..continuamos nos desviando do caminho da paz..esses demônios das armas são muito poderosos.
ResponderExcluirJá imaginaram a Elcione Barbalho em um voo desse em cima do Eduardo Cunha?
ResponderExcluirparece que no extremo oriente os agarramentos e pugilismo nos parlamentos não sáo incomuns, isso já ocorreu tb em taiwan e na coreia do sul.
ResponderExcluirmas aqui no brasil segue a pancadaria financeira. O dólar que já está em um ponto a que não deveria chegar antes de 2050 subiu ainda mais na sexta-feira. Gostei do noticiario da globo, pela primeira vez uma critica a alta do dolar. Eles mostraram alguns dos efeitos imediatos. Entrevistaram um mulher de um instituto de beleza, esta falou que os preços de diversos produtos usados são vinculados ao dolar e aumentaram, e ela tem menos clientes agora, entrevistaram um cara que produz massas, este falou que o trigo aumentaou de acordo com o dolar, o produto ficou mais caro e tem menos clientes agora, depois entrevistaram mais um, mas me esqueci de qual atividade. Menos mal que mostrem agora alguns efeitos negativos dessa alta, mas eu preferiria que tivessem apresentado isso tudo e iniciado campanha contra muito antes de ele chegar a 3.
Se o dolar aumentasse cada vez um pouquinho, não iria para as manchetes e não haveria aumentos psicologicamente induzidos. Esse são os piores. Esse aumento rapido que o ministro de chicago incentivou é um crime de dela patria, eu penso.
Excelentissimo e nobre politico, sugiro pedir providencias SERIAS para reduzir a cotação do dolar (e não providencias faz de conta)