Convalescendo da implantação de um stent , o governador Simão Jatene (PSDB-PA) foi apanhado, ainda no Hospital do Coração (SP), na manhã de ontem (03), por uma desagradável matéria da “Folha de S. Paulo” reportando que “ao menos sete familiares, além da ex-mulher e da ex-cunhada” de Jatene exercem cargos de confiança no Executivo, no Legislativo e no Judiciário do Pará. A reportagem declara que, somados, os salários dos familiares do governador “ultrapassam R$ 100 mil mensais”. > Sem incidência de nepotismo As averiguações já foram matérias em blogs locais. Quando me foi perguntado se feriam a Súmula 13 do STF (nepotismo), opinei que não, o que foi agora ratificado pela reportagem da “Folha” que, ouvindo “especialistas” declarou que os “casos não se enquadram diretamente na súmula vinculante do STF”. Nenhum dos parentes ou afins relacionados pela “Folha” está a cargo de órgãos vinculados ao executivo estadual e a matéria não demonstra a existência de cargos ocupados, no Poder
Sim, é um belisssimo canion, mas eu prefiro manter distancia de lugares assim, e contemplá-los só em fotografias.
ResponderExcluirVi um programa sobre a islandia, vi uma passarela sobre enormes fendas, não pretendo caminhar naquelas passarelas jamais.
E os portos brasileiros, Parsifal, como estão funcionando?
desde os tempos do governo fhc, tenho lido que os portos brasilerios aumentam muito o custo brasil, e prejudicam a competitividade do país. Naquele tempo, diziam que o finado Mario Covas dificultava a aprovação de leis que iriam solucionar esse problema.
volta e meia comparam os portos brasileiros com os de outros paises, o preferido para comparações é o de Rotterdam. leio coisas do tipo: em Rotterdam X custa 20 dolares, no brasil X custa em media 500.
li que as empresas são obrigadas a contratar manobristas, e só podem contratar manobristas filiados a uma organização (sindicato , associaçao, ou coisa parecida) e que eles cobram fortunas para fazer um serviço simples e até desnecessario, segundo alguns.
li que para operar um guindaste são obrigados a pagar meia duzia quando bastaria um, e assim por diante.
e sobre a carissima navegação de cabotagem, para trajetos dentro do pais, como está a situação? li que um navio para o qual são necessarios 3 precisa ter 20 marinheiros, ou algo parecido. E os preços para navegação de um porto ao outro são carisimos. Fiquei com a impressão de que o transporte em Belem e Santos ficaria mais caro do que o transporte para a Holanda e de lá para Santos. Esses preços altos além de dificultar os negocios entre as regiões do brasil causam engarrafamento nas estradas.
antes de meter a mão no bolso dos brasileiros deveriam resolver esses gargalos que perturbam o desenvolvimento do pais.
Discordo de você quanto aos cânions: gosto de passear por esses prodígios da natureza.
ExcluirQuanto aos portos, concordo plenamente.
Se tomarmos como marco inicial o dia 28 de janeiro de 1808, quando dom João de Bragança abriu os portos brasileiros para o mundo, podemos dizer que melhoraram muito, mas se formos comparar com Roterdã vamos morrer de tristeza.
Não precisa ir tão longe: aqui mesmo, na América Latina, o porto de Cartagena, na Colômbia, tem preço médio até três vezes menor que no Brasil.
Não há milagre e nem golpe de gestão que faça o componente portuário ter menos peso específico no custo Brasil, a não ser a privatização dos portos públicos e a abertura, para quem quiser fazer o seu próprio possa construí-lo.
No livre mercado, tem uma varinha de condão infalível para diminuir custos e recepcionar boa gestão: livre concorrência. O governo tem que dizer a regras, quem tem que jogar é a iniciativa privada.
Esperamos desde o ano passado para o mês que vem, por exemplo, a concessão à inciativa privada (no governo falar em privatização pode resultar em Processo Administrativo Disciplinar) dos portos de Vila do Conde, Belém, Miramar, Outeiro e Santarém. Segundo o ministro dos Portos os editais começam a sair agora em outubro (ele disse “o mês que vem”, no início de setembro). Eu disse que isso seria uma das maiores ações em favor do Pará, que o governo poderia fazer, pois da forma como está o governo briga com o operador do porto e o dono da carga para que eles não sejam bem sucedidos.