Mais uma vez, na mesma semana, ouso falar de coisas pessoais. Desculpem-me, mas, de novo, o motivo é caríssimo para mim. Hoje (31.01.15), casa a minha caçula. A lili, do trio lalá, lili e lulú. Como as outras duas já voaram, a Pi (é assim que a chamo) é a derradeira que alça voo. Ao nosso ninho agora, digo a Ann, resta a expectativa dos netos, mas temos que lidar com ele vazio, por um tempo. Como nessas ocasiões os meus presentes sempre são textos (dizem que é avareza, pois não me custam nada), abaixo reparto com vocês o texto que dediquei aos noivos, que tenho a pretensão de sugerir que serve para todos os casais. Lígia e Ricardo, Pi, quando eu e a sua mãe casamos éramos uns lunáticos: nada planejamos; nem cerimonialista tivemos. O que nos colocava no mundo da lua e fazia arder a chama da nossa união era um forte vento que nos soprava as velas da paixão: o amor. O amor nos faz enxergar com o coração o coração de quem se ama e isso nos cerra os olhos para quaisquer pretextos q