Na sua primeira reunião com todos os ministros do governo, na Granja do Torto, no Distrito Federal, a quatro dias para completar um mês do seu segundo mandato, a presidente Dilma Rousseff repetiu as linhas do seu discurso de posse e fez a defesa dos ajustes na economia.
Anunciando que o governo providenciará a desburocratização das suas ações, a presidente declarou que está no forno a unificação do PIS e da Cofins.
Na área de infraestrutura, a presidente determinou-se a “ampliar as concessões e autorizações no setor de infraestrutura para o setor privado”, dando prosseguimento às privatizações, mas a palavra é proibida pelo establishment, que prefere o termo “concessão”. Sem problema: assim como a ordem dos fatores não altera o produto, termos diferentes para uma mesma definição não alteram o conceito.
Repetindo o que disse na posse, a presidente recomendou chá de erva cidreira no trato com a Petrobras, no que tange aos desdobramentos da Operação Lava Jato: "Temos que saber apurar, temos que saber punir. Isso tudo sem enfraquecer a Petrobras, nem diminuir a sua importância para o presente e para o futuro do país".
A presidente permitiu à imprensa a permanência na sala da Granja do Torto durante os 34 minutos do seu discurso inaugural aos ministros. Concluído o discurso, todavia, o salão foi evacuado e só permaneceram com ela os ministros, para a reunião de trabalho.
Antes do início da reunião, a presidente determinou (é a Dilma) que todos desligassem os celulares.
Abaixo, compilados pela Exame, alguns excertos do discurso inaugural:
Nobre deputado, a presidenta começou errando. Reunião no Torto ???
ResponderExcluirEu gostaria de saber a novidade sobre o que a Dilma falou na reunião com seu imenso elenco de ministros. Ao falar em " reequilíbrio " nos leva ao entendimento, como sabíamos há muito, que muita coisa estava desequilibrada. Quando do Mensalão, o PT reagiu tentando desqualificar as denúncias, como se Dirceu e sua comandita fossem heróis do povo e não corruptos, conforme foram condenados. Não é um mero boato a que aconteceu e ainda acontece na Petrobras. A questão é fazer uma assepsia geral, sob pena da doença não ser erradicada. Em casos assim, ou se faz o que é preciso ser feito, ou o governo vai sangrar muito ainda até se darem conta de que proteger bandidos de estimação não muda nada.
ResponderExcluirNobre Deputado,
ResponderExcluirColei duas observações pertinentes; a primeira de Diogo Minardi .."A presidente Dilma Rousseff, ex-guerrilheira de esquerda, finalmente abriu a boca -- para não dizer nada, como de costume. A exceção foi a seguinte recomendação a seus ministros: "Não podemos deixar vencer as informações falsas. Reajam aos boatos, travem a batalha da comunicação, levem a posição do governo à opinião pública, sejam claros, sejam precisos."
Estamos de acordo com a presidente e, por isso, solicitamos a Joaquim Levy, o ministro-júnior da Fazenda, que reaja aos boatos e trave a batalha da comunicação. a segunda de Reinaldo Azevedo ..."Para uma turma viciada em marquetagem, tudo se resolve mesmo numa batalha de comunicação. Entendo. Houve certa feita um senhor que cravou uma frase realmente notável: “Um bom governo sem propaganda dificilmente se sai melhor do que uma boa propaganda sem um bom governo. Um tem que complementar o outro”. Seu nome era Goebbels. É bom lembrar que os dois fazem parte daquela lista negra Petista.
Esse governo dura 4 anos? Vamos ter que pagar muito mais para a Rede Globo.
ResponderExcluirAté quando os PTistas vão pagar o pato compartilhado com os PMDBistas.