Em 2015, o fundo brasileiro GP, a canadense Brookfield e o GIC (fundo soberano de Cingapura) pagaram cerca de R$ 23 bilhões para adquirir 12 empresas brasileiras. Continuando a onda, no final de 2015, a J&F Investimentos, controladora da JBS, a maior processadora de carnes do mundo, pagou à Camargo Corrêa R$ 2,7 bilhões pela Alpargatas, que valia menos que isso na Bolsa. E a Camargo Correa só não vendeu, ao mesmo freguês, a InterCement, segunda maior cimenteira do país, porque a J&F bateu o pé que só comprava se fosse o controle acionário, quando a Camargo só queria vender 18% das ações. Os chineses e italianos também abriram as carteiras por aqui em 2015: a China Three Gorges , dona da maior hidrelétrica do mundo (Três Gargantas, no rio Yangtze), pagou R$ 13,8 bilhões por duas hidrelétricas do governo e uma privada e o grupo italiano Gavio comprou o controle acionário da EcoRodovias, da CR Almeida, por R$ 2,2 bilhões. Em 2016, segundo um relatório do Bradesco BBI , as aquisi...