Pular para o conteúdo principal

Seria a bomba H o mais novo brinquedo do caricato ditador da Coreia do Norte?

Screen

A maioria dos especialistas duvida que a Coreia do Norte tenha capacidade para detonar uma bomba de hidrogênio, como anunciou Pyongyang na última semana.

Kim Jong-Um adora brinquedos que explodem e o modelo teórico para a construção de uma bomba nuclear não é exatamente aquela especulada parte do Terceiro Segredo de Fátima que, dizem as más línguas da Santa Sé, foi subtraída na revelação, portanto, o quê da questão não é se o garoto tem a bomba H, mas se ele, de vera, tem uma bomba atômica para chamar de sua.

E por que a pergunta regressiva? Por que a bomba A é o artefato detonador da bomba H e se Pyongyang de fato já domina a fissão nuclear (tecnologia da bomba A), detonar a fusão nuclear (tecnologia da bomba H) é “apenas” o próximo passo, antes porque a tecnologia de fusão nuclear, assim como a de fissão, não é nova.

A fissão foi carenada em duas bombas A, que os EUA, em 1945, despejaram sobre território japonês, fazendo com as populações de Hiroshima e Nagasaki o que Hitler fez com os judeus na Alemanha. A diferença foi apenas numérica e o fato de os norte-americanos terem pulado a etapa dos campos de concentração.

A segunda, embora nunca usada em operações bélicas, foi apresentada ao mundo, em 1952, pelos EUA, na base de testes nucleares no atol de Eniwetok, nas Ilhas Marshall. A detonação da primeira bomba H liberou o equivalente a 10 milhões de toneladas de TNT, o que equivaleu a algo como 700 vezes o poder de destruição da bomba de Hiroshima.

Para não ficar por baixo, em 1961, a então União Soviética respondeu com uma bomba H maior que aquela dos EUA: o experimento soviético liberou 50 megatons.

Depois dessas duas avalanches de testosterona nuclear, a bomba H foi guardada nos escaninhos da estupidez humana até que Kim Jong-Um disse ao mundo que detonou uma nos seus domínios e, embora os tremores captados da explosão possam ter sido causados por 2 milhões de toneladas de TNT enterrada, os especialistas se viram para saber se ele mente ou fala a verdade.

Os modelos físicos-matemáticos da explosão por fissão ou fusão estão na internet. O problema é instalação fabril e os insumos nucleares devidamente enriquecidos para a linha de produção, o que não é fácil de conseguir, mas não impossível de comprar no submundo armamentistas.

E o que a tecnologia não conseguiu ainda foi dominar a energia liberada pela fusão nuclear, uma vez detonada. Para se ter ideia do tamanho da confusão, a fusão nuclear é a reação que ocorre no núcleo das estrelas quentes, como o Sol, para gerar energia, mantê-las vivas e fornecê-la para os sistemas planetários.

Mas para “simplesmente” forçar a fusão do deutério com o trítio, deixar o circo pegar fogo e ficar tocando arpa a uma distância segura do estrago, sem precisar fazer aceiro, pelo sim, pelo não, é hora de quem tem juízo no mundo verificar se, mesmo, Kim Jong-Um, além de ter um harém de jovens de até 16 anos, não está sentado sobre artefatos nucleares capazes de detonar uma bomba H.

Comentários

  1. é por causa d porcarias como essas que muitos são incrédulos.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Comentários em CAIXA ALTA são convertidos para minúsculas. Há um filtro que glosa termos indevidos, substituindo-os por asteriscos.

Postagens mais visitadas deste blog

Mateus, primeiro os teus

Convalescendo da implantação de um stent , o governador Simão Jatene (PSDB-PA) foi apanhado, ainda no Hospital do Coração (SP), na manhã de ontem (03), por uma desagradável matéria da “Folha de S. Paulo” reportando que “ao menos sete familiares, além da ex-mulher e da ex-cunhada” de Jatene exercem cargos de confiança no Executivo, no Legislativo e no Judiciário do Pará. A reportagem declara que, somados, os salários dos familiares do governador “ultrapassam R$ 100 mil mensais”. > Sem incidência de nepotismo As averiguações já foram matérias em blogs locais. Quando me foi perguntado se feriam a Súmula 13 do STF (nepotismo), opinei que não, o que foi agora ratificado pela reportagem da “Folha” que, ouvindo “especialistas” declarou que os “casos não se enquadram diretamente na súmula vinculante do STF”. Nenhum dos parentes ou afins relacionados pela “Folha” está a cargo de órgãos vinculados ao executivo estadual e a matéria não demonstra a existência de cargos ocupados, no Poder...

O HIV em ação

A equipe do cientista russo Ivan Konstantinov arrebatou o primeiro lugar no “International Science and Engineering Visualization Challenge”, um concurso que premia imagens científicas da forma mais verossímeis e didáticas possíveis. Abaixo, a imagem em 3D do mortal vírus da Aids (HIV), em laranja, atacando uma célula do sistema imunológico, em cinza. A tática do HIV é se estabelecer dentro da célula, sem destruí-la. Na imagem abaixo foi feito um corte para mostrar o HIV já estabelecido no núcleo da célula imunológica, usando-a para se reproduzir, expelindo mais vírus que atacarão mais células imunológicas para torna-las hospedeiras, por isto o sistema imunológico do portador do HIV fica reduzido. As imagens foram retiradas do portal russo Visual Science .

Parsifal

Em uma noite de plenilúnio, às margens do Rio Tocantins, o lavrador pegou a lanterna e saiu correndo de casa à busca da parteira. Sua mãe, uma teúda mameluca, ficou vigiando a esposa que se contorcia com as dores do parto. Quando voltou com a parteira, o menino já chorava ao mundo. Não esperou: simplesmente nasceu. A parteira cortou o cordão umbilical e o jogou ao Rio Tocantins. Após os serviços de praxe de pós parto, a mãe de Ismael o chamou ao quarto para ver o filho. O lavrador entrou no quarto. A lamparina o deixou ver a criança ao peito da mãe: nascera Parsifal, pensou ele orgulhoso. O lavrador pegou uma cartucheira calibre vinte, carregou o cartucho ao cano, armou e saiu à porta. O Tocantins espreitava-lhe manteúdo. Apontou a mira da vinte à Lua e disparou: era assim que os caboclos do baixo Tocantins anunciavam a chegada de um homem à família.