Pular para o conteúdo principal

EUA testam nova bomba em ataque às posições do Estado Islâmico na Síria

Shot 013

A tomada pelos jihadistas do Estado Islâmico (EI) do território curdo de Ain al-Arab, na Síria, foi a senha para os EUA desencadearem, na segunda-feira passada (22), o primeiro ataque aéreo para refutar o avanço do EI na região.

O ataque dos EUA, como usual, foi de força bruta, tática já sacramentada pelo militarismo estadunidense desde o fatídico 11 de setembro.

Shot 014

Segundo o Pentágono, contra “68 alvos em 3 diferentes regiões e ao longo da madrugada, a Força Aérea lançou supersônicos F-15 E, F-16, F-18 e F-22, um bombardeiro B-1 Lancer e drones Reaper”, que despejaram 34 toneladas de explosivos sobre as posições do EI.

Esse kit já é corriqueiro em tais incursões, mas causou-me espécie a presença do F-22 Raptor, o mais caro e devastador caça de ataque do mundo.

Shot 009

O F-22 Raptor é um projeto da Lockheed-Martin em conjunto com a Boeing Defense, que custou US$ 62 bilhões, e cada unidade tem um custo de US$ 361 milhões.

Esses caças, da classe Stealth, alcançam até 2,5 vezes a velocidade do som, são equipados com mísseis, bombas e canhões de 20 mm, o radar cobre 193 quilômetros, e têm tecnologia de inteligência artificial embarcada.

A tecnologia é tão protegida que os EUA não exportam o F-22 Raptor e eles têm um sistema de autodestruição que é automaticamente acionado em caso de abate ou acidente em território hostil.

Shot 011

A cabine do F-22 Raptor é um show especial: o piloto voa cercado por seis telas de alta resolução e o designador de alvos produz imagens holográficas, projetadas através da tecnologia de realidade aumentada. Portanto, os EUA não levantam um F-22 Raptor dos costados dos seus porta-aviões sem que a meta seja de primordial termo, o que não seria o caso.

Shot 012

Mas hoje eu soube o porquê: os F-22 Raptor decolados testavam novas bombas de precisão chamadas SDB, que são artefatos de pequeno diâmetro, baixo peso, e de velocidade e alcance estendidos.

As SDB fazem a tal guerra asséptica: são inteligentes o suficiente para, ao capturarem o alvo na alça de mira, analisar as bordas e detonar energia suficiente para destruir apenas o pretendido, evitando danos colaterais maiores. O alcance das SDB também é impressionante: elas podem navegar até 74 km em busca do ponto de impacto.

Ao que parece, os tempos românticos da infantaria se finam.

Comentários

  1. EUA: cria um inimigo, alimenta-o, para depois ter que gastar seus sofisticados armamentos com prazo de validade e, assim, alimenta a indústria armamentista.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Concordo plenamente. Quem inventou o extremismo islâmico foi os Estados Unidos. Isso aí tá em qualquer livro de história. Antes dos americanos, nunca houve radicalismo religioso.

      Pelo jeito, esse aqui pensa que nem a Dilma, que não se deve usar armas, que terrorista fanático pode ser detido apenas com uma conversa. Então, seja coerente e vá lá conversar com eles. E não esquece de fazer o seu testamento antes de ir.

      Excluir
  2. excelente o post e comentário. prbens deputado.

    ResponderExcluir
  3. tem que dar um desse pro jatene, voar mais rapido do governo. ta ligado

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Comentários em CAIXA ALTA são convertidos para minúsculas. Há um filtro que glosa termos indevidos, substituindo-os por asteriscos.

Postagens mais visitadas deste blog

Mateus, primeiro os teus

Convalescendo da implantação de um stent , o governador Simão Jatene (PSDB-PA) foi apanhado, ainda no Hospital do Coração (SP), na manhã de ontem (03), por uma desagradável matéria da “Folha de S. Paulo” reportando que “ao menos sete familiares, além da ex-mulher e da ex-cunhada” de Jatene exercem cargos de confiança no Executivo, no Legislativo e no Judiciário do Pará. A reportagem declara que, somados, os salários dos familiares do governador “ultrapassam R$ 100 mil mensais”. > Sem incidência de nepotismo As averiguações já foram matérias em blogs locais. Quando me foi perguntado se feriam a Súmula 13 do STF (nepotismo), opinei que não, o que foi agora ratificado pela reportagem da “Folha” que, ouvindo “especialistas” declarou que os “casos não se enquadram diretamente na súmula vinculante do STF”. Nenhum dos parentes ou afins relacionados pela “Folha” está a cargo de órgãos vinculados ao executivo estadual e a matéria não demonstra a existência de cargos ocupados, no Poder

O HIV em ação

A equipe do cientista russo Ivan Konstantinov arrebatou o primeiro lugar no “International Science and Engineering Visualization Challenge”, um concurso que premia imagens científicas da forma mais verossímeis e didáticas possíveis. Abaixo, a imagem em 3D do mortal vírus da Aids (HIV), em laranja, atacando uma célula do sistema imunológico, em cinza. A tática do HIV é se estabelecer dentro da célula, sem destruí-la. Na imagem abaixo foi feito um corte para mostrar o HIV já estabelecido no núcleo da célula imunológica, usando-a para se reproduzir, expelindo mais vírus que atacarão mais células imunológicas para torna-las hospedeiras, por isto o sistema imunológico do portador do HIV fica reduzido. As imagens foram retiradas do portal russo Visual Science .

Ninho de galáxias

A imagem acima foi liberada pela NASA e elaborada a partir de dados colhidos do telescópio VLT do Chile, o maior do mundo.   É o conglomerado de galáxias JKCS041, que vem a ser o mais distante ponto do universo visualizado até hoje: está a 10,2 bilhões de anos-luz da Terra.   1 ano luz é a distância que a luz percorre em uma ano, ou seja, se já tivéssemos tecnologia para viajar à velocidade da luz, a nave que nos poderia levar até a JKCS041 demoraria 10,2 bilhões de anos para chegar lá.   Mas, o que o VLT viu, não é o presente, e sim o passado: a luz emitida pelo conglomerado que agora chegou aos portões da Via Láctea, o nosso endereço no universo, saiu de lá há 10,2 bilhões de anos.   Passado este lapso de tempo, as coisas devem estar bem diferentes por lá.   Mas, o que eu quero mesmo é dar uma de Carl Sagan : na Via Láctea há milhões de sistemas, com milhares de planetas em cada um deles.   O JKCS041 é um conglomerado de milhares de galáxias, com milhões de s