A bisbilhotice da Agência Nacional de Segurança dos EUA (NSA) rende mais confusão local do que as suas peripécias internacionais.
Em resposta, publicada na quinta-feira (26) pelo “Times”, ao senador Charles Grassley, o diretor-geral da NSA, George Ellard, reporta “12 casos substanciados” de uso ilegal da tecnologia a serviço da agência, por alguns funcionários que, entre uma espiada e outra mundo afora, espiavam maridos, esposas, namorados, namoradas e amantes dos próprios funcionários ou de amigos que pediam uma “ajudinha”.
O pedido do senador Grassley se baseou em uma matéria do Wall Street Journal, reportando que a prática era conhecida na NSA pelo codinome “Loveint”, que a meu ver deve ser uma aglutinação “Love Intention” (Intenção amorosa).
> Nada escapa ao Prism
Alexander revelou que funcionários da NSA, sabendo da Loveint, desenvolveram paranoia por segurança, mas não tinha jeito: de aparelhos celulares padrões a BlackBerries, de firewalls domésticos a profissionais, nada resistia ao Prism.
O diretor-geral da NSA respondeu ao senador Grassley, que o Prism é capaz de interceptar qualquer dado que trafegue pela rede, independentemente da plataforma e do hardware do alvo, e do local onde ele se encontra.
> Nem o Obama escapa
É claro que, por conta do Prism ser operado por vários computadores em rede, inclusive supercomputadores espalhados pelos EUA e por países que com eles cooperam, o ataque por força bruta pode ser a ferramenta mais usada, mas não é possível não dar crédito à revelação de Snowden, de que as empresas de software de comunicação baseadas nos EUA, embarcam nas suas respectivas plataformas “portas de fundo” (backdoors) cujas chaves são entregues à NSA. Aí, de fato, ninguém escapa, nem o próprio Obama.
Parsifal;
ResponderExcluirGostaria de saber qual a sua opinião (prós e contras) sobre a "compensação de créditos tributários por meio de precatórios", já instituída em vários estados da federação. Isto funciona no Pará? O que a ALEPA produziu sobre o assunto?
Por se tratar de transação tributária o projeto de lei que verse sobre a matéria é de iniciativa privativa do governador do Estado, não podendo o Poder Legislativo ter a iniciativa originária da matéria.
ExcluirParsifal;
ExcluirObrigado pela definição; porém continuo procurando informações sobre o assunto. Li num site que 11 estados já estariam liquidando os seus precatórios através desta modalidade inicialmente proposta no Mato Grosso do Sul. É vantajoso para os servidores públicos estaduais civis residentes em Belém, que são credores de um retrroativo de 22,45% já sentenciados pela justiça do Pará e depois pelo STJ - onde o recurso do governo foi derrotado? Por quê o estado do Pará não dá um passo nesta direção? Li alguma coisa sobre um deputado do PMDB estar tentando apresentar projeto neste sentido lá na ALEPA - procede a informação? Qual é a posição do PMDB em relaçãao a esta matéria?
Como eu lhe disse acima, a iniciativa de tal texto legal não pode ser do Poder Legislativo e sim do Poder Executivo. O deputado que defende a matéria na Casa é Martinho Carmona (PMDB) e toda a bancada do partido apoia, porém os deputados podem ir apenas em indicar ao governo o anteprojeto. O governo jamais enviou o projeto (a indicação está no Palácio desde o governo anterior) pois não tem interesse algum nela.
ExcluirParsifal;
ExcluirObrigado. Acho que os servidores estaduais precisam acrescentar mais esta pauta no corolário de desonestidades praticadas pelo PSDB do governador Simão Jatene.