Ricardo III (1452-1485) foi o último soberano inglês da Casa de York, ramo final da dinastia dos plantagenetas, que teve como expoentes os ícones medievos, Ricardo Coração de Leão e João Sem Terra.
> William Shakespeare
Shakespeare imortalizou Ricardo III com a belíssima peça de mesmo nome: um clássico do teatro mundial que desnudou um soberano carismático e irascível, que vendeu a alma ao demônio por um trono que não era seu.
Ricardo III portava um acentuado desvio lombar que o tornava corcunda, o que lhe impingia pesadas dores, mitigadas com maldades e ganância de poder: terceiro na linha sucessória de Eduardo V, assassinou os dois sobrinhos para limpar-lhe o caminho à coroa.
> A Guerra das duas Rosas
No final da Guerra das Rosas, que a Casa de Lancaster (rosa vermelha) impôs à Casa de York (rosa branca), Ricardo III foi abatido na batalha de Leicester, em 1485, aos 32 anos.
> A busca pelas relíquias
Desde então, o corpo do monarca, desprezado pela Casa de Tudor, que pôs fim à guerra juntando as duas rosas, passou a ser procurado pela Casa de Windsor, que sucedeu os Tudor1 e reina até hoje, com Elizabeth II.
> Finalmente encontrado
A busca de 500 anos acabou domingo passado (03.02.13), quando arqueólogos da Universidade de Leicester receberam a prova que faltava (testes de DNA) para anunciar que o esqueleto encontrado em escavações na cidade de Leicester, em setembro de 2012, “é efetivamente de Ricardo III, o último rei da Inglaterra da casa Plantageneta".
Os arqueólogos pesquisaram documentos de centenas de bibliotecas do Reino Unido, apontando que o soberano teria sido enterrado no próprio campo de batalha. As conclusões apontavam para o que hoje é um estacionamento no centro da cidade: as escavações acertaram na mosca.
> Leicester ou York?
Após a confirmação, a Casa de Windsor vive um drama shakespeariano: os súditos de Leicester requerem que o soberano seja sepultado na catedral da cidade, mas os súditos de York reclamam que Ricardo III, como o último dos York, deve ser sepultado na catedral de York.
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Se o senhor me permite, deputado, eu gostaria de fazer aqui uma correção, pois a sucessora da Casa de Tudor na verdade foi a Casa de Stuart (século XVII), posteriormente dando lugar a Casa de Hannover (séculos XVIII e XIX), que por sua vez deu lugar à Casa de Saxe-Coburg-Gotha, essa última a origem da Casa de Windsor.
ResponderExcluirE não, eu não tirei isso da internet, mas sim de um livro que li chamado "Escândalos Reais", de Michel Farquhar
Por que o preconceito com a internet? As informações exibidas na rede são confiáveis como as dos livros. Precisamos, sempre, conferir as fontes apenas. Michel Farquhar é um grande historiador moderno. Creio que o livro ao qual você se refere é A Treasury of Royal Scandals, que eu li, em ingles, em 2011 e que, de fato, especifica as casas reais dentro das dinastia. E é verdade que, desde os Tudors várias casas existiram até os Windsor, embora a dinastia seja a mesma, a exemplo das casas antes dos Tudors que, embora de ramos diferentes, pertenciam à mesma dinastia, os plantagenetas.
ExcluirMas você está correto. Da forma como escrevi o leitor acreditará que não houve casas reais antes dos windsor logo após os tudors. Assim que chegar em casa farei correção.
Obrigado.
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