A segunda pesquisa Datafolha, patrocinada pela Folha de S. Paulo, TV Liberal e TV Tapajós, publicada esta noite, 25, não mostrou alterações desde a primeira: a variação ocorrida está dentro da margem de erro, que é de 3% para mais ou para menos.
Com eu já afirmei aqui, a propaganda eleitoral apenas consolida posições de quem já tem a opinião formada, sem alterar resultados.
Abaixo os resultados da pesquisa, realizada entre 21 e 24.11.
O programa do “SIM” não conseguiu mudar posições no “Pará remanescente”; o programa do “NÃO” não conseguiu mudar posições nas regiões Sul e Oeste, ou seja, ambos só falam para as suas respectivas audiências.
Como no “Pará remanescente” o número de eleitores é o dobro da soma do Tapajós e Carajás, quando a pesquisa faz o cômputo geral, o resultado apresenta proporção similar: o dobro é “NÃO”.
Veja abaixo a proporção do eleitorado em cada região:
Na pesquisa Datafolha os eleitores foram indagados sobre quais serviços apresentam pior qualidade no Pará.
ResponderExcluirSete em cada dez eleitores do Pará (71%) dizem que a canalização de esgoto no Estado é ruim ou péssima. É um índice similar ao dos que consideram a saúde e os hospitais ruins ou péssimos (67%). Também são avaliados como ruins ou péssimos por mais da metade dos eleitores paraenses o saneamento básico (61%) e a segurança (57%) no Estado. A criação e manutenção de rodovias, hidrovias e ferrovias são tidas como ruins ou péssimas por 46%. Moradia e habitação e luz, rede elétrica e energia são os serviços com os índices mais altos de avaliações ótimas ou boas (31% e 29%, respectivamente). A educação é avaliada como ruim ou péssima por 42% dos eleitores como ruim ou péssima. Para este serviç...o, o índice chega a 50% entre aqueles que estão onde se pretender criar o novo Estado do Pará. Na área em que estaria o Estado de Carajás, porém, apenas 23% avaliam a educação como ruim ou péssima, e na área onde estaria Tapajós, esse índice é de 33%. Há também o cenário inverso: quando o assunto é canalização de esgoto, 66% dos que estão onde seria o novo Pará avaliam o serviço como ruim ou péssimo. Entre aqueles que vivem onde seria Carajás, o índice vai a 79%, e na área onde seria Tapajós, a 77%.
Para cada um destes temas, o Datafolha perguntou se os eleitores avaliam que eles melhorariam, piorariam ou ficariam como estão, caso o Pará fosse desmembrado em três novos Estados. De forma geral, mais eleitores dizem que irão melhorar. Para 49%, por exemplo, a criação e manutenção de rodovias, ferrovias e hidrovias irão melhorar. Para 47%, a educação irá melhorar, e para 45%, a saúde irá melhorar. Nas áreas onde estariam os Estados de Carajás e Tapajós, o índice dos que dizem que estes serviços serão melhorados caso ocorra a divisão do Estado é mais alto: 89% dos que estão onde seria Carajás, por exemplo, acreditam que a criação e manutenção de rodovias, ferrovias e hidrovias irão melhorar, índice similar ao dos que acreditam que a educação irá melhorar (86%) e que a segurança irá melhorar (83%). Na área onde estaria Tapajós, 79% dizem que a criação e manutenção de rodovias, ferrovias e hidrovias irá melhorar caso o Pará seja dividido, mesmo índice dos que dizem que segurança irá melhorar. Para 77% dos eleitores desta área, a habitação irá melhorar, assim como a rede de energia elétrica.
É isso. Aos poucos, os eleitores paraenses vão perdendo o medo de ousar. Não será fácil, mas a própria pesquisa tão comemorada pelo "NãoNão" acaba refletindo a insatisfação da população com este estado tão grande quanto ausente. Daí para optar pela mudança, claro, tem uma certa distância. Mas, não não dá para negar que a disposição existe.
Sim, podemos!
esses índices miseráveis de desenvolvimento por todo o estado deve-se creditar a essa cambada de politicos sórdicos,gatunos que há décadas atuam na politica do pará
ResponderExcluirO problema não e territorial.. e material humano na política...
Podem privatizar - QUE É ISSO QUE NA VERDADE FARÃO COM OS NOVOS ESTADOS - o mundo mas, se colocarem os mesmos politicos ainda assim estará fadada a falencia,,,,
ACORDEM..OS POLITICOS SERÃO OS MESMOS COM A DIVISÃO, LOGO A MISÉRIA SERÁ A MESMA....
Com a intolerância dos moradores de Carajás, vão pegar uma lavagem.
ResponderExcluirSignificativo mesmo é que os adeptos da divisão, mesmo com fartos recursos, não conseguem diminuir o índice dos favoráveis ao Não em seus próprios redutos. Os percentuais do Não no sul e no oeste do Pará equivalem ao dobro dos índices do Sim no Parazinho. Como faltam menos de 15 dias para a eleição e a propaganda eleitoral, como você bem colocou, apenas reforça posições já consolidadas, penso que é hora de pacificar os ânimos e pregar a união dos paraenses em prol de um futuro melhor em um Estado forte e progressista.
ResponderExcluirAGORA É TARDE, AGORA É "NÃO E NÃO". Neste momento meia duzias de políticos e empresários estão triste com o desempenho do "SIM". Duda Mendonça é um ET assessorando vários ET's em uma galáxia desconhecida. Quem sabe dos problemas do Pará são os Paraenses, bem como a solução está em nossas mãos. Ou querem nos dizem que é na cuia que se toma tacacá!
ResponderExcluirEi das 12:57,
ResponderExcluirNão é meia duzia não. Pela pesquisa são mais de dois milhões de pessoas (30%) e isto dá um bocado de dúzia. Eu estou nestas duzias ai e a solução aliás, não está nas mãos de vocês não (eu sou paraense também, nascido e criado aqui mesmo, em Marabá, filho de pais paraenses também). Por vocês aí de Belém o Sul do Pará ainda era só até a cidade de Baião. E quando tu for comprar o que comer no supermercado, quando passares no açougue lembra que o boi vai daqui pois o Sul do Pará tem o maior rebanho bovino do Brasil e não tem nenhum janota da capital tocando este gado.
Anônimo das 12:57,
ResponderExcluirDepois do dia 11.12., continue cuidando bem do gado paraense e pagando os tributos que são devidos ao Fisco Estadual.
O povo de todo o Pará agradece.
Dois comentários foram moderados. Se os dois que os fizeram já frequentam o blog sabem que comentários xenofobistas e com termos ofensivos, não são postados.
ResponderExcluirEsforcem-se por não usar termos ofensivos. Sou obrigado a excluir o texto todo por uma ou duas palavras. Tentem criticar sem ofender.
Sr. Parsifal,
ResponderExcluirEstou de vez em quando no seu blog.
Blog limpo de ver, muito inteligente, que bela explicação de metonímia, agora entendí mesmo essa figuraça de linguagem, obrigado!
Estou olhando para os 3.138.106 eleitores do "Pará remanescente", no seu gráfico recortado do Diário do Pará e fico imaginando e lembrando do Engenheiro e Escritor Ademar Amaral que em seu livro " A encomenda e o deputado" faz considerações sobre a vida dos famosos "embaixadores" de Belém e arredores, sim, os famosos habitantes das baixadas,que nem podem sair de casa quando chove imagine se podem ter acesso a outras coisas básicas.
Quantos serão desse imenso universo? Talvez uns 30%, por baixo.
Decidiriam a eleição!
Não posso acreditar que esse imenso e factível mercado não possa ter sido trabalhado pela frente do "SIM".
Não posso acreditar também que estejam incluídos no "NÃO" sem ao menos pensarem que um Estado menor é sinônimo de maior possibilidade de cobrarem qualidade de vida para suas famosas "baixadas"/vidas, livrando-os desse famigerado título que o escritor lhes concedeu.
Cordialmente.
Nilson
Ei 16:09,
ResponderExcluirQue estória é esta de cuidar do gado e pagar impostos só depois do dia 11.12? Os "forasteiros" sempre cuidaram do gado, aumentaram o rebanho, e pagaram os impostos desde que chegaram aqui no século passado, antes de você nascer, e eu, também.
O meu avô veio pro Pará no porão de um navio, do Líbano. Em Marabá casou com a minha avó e os dois montaram um comércio que hoje é um dos maiores da cidade. Os dois morreram sem nunca voltar ao Líbano: os bobos pensavam que o Pará era a terra deles. Esqueceram de dizer pra eles que só é paraense quem ficou por Belém ou quem pensa igual ao povo da capital que são os donos do Pará.
Meu pai e minha mãe nasceram em Marabá e eu também, mas, como não pensamos igual vocês aí de Belém, temos também de trocar a certidão e colocar no lugar de nascimento: "Forasteiro".
Fique tranquilo cara. Nós vamos continuar trabalhando e pagando imposto como sempre fizemos. Dá uma baixada na bola. O Sul do Para vai continuar sendo a região que mais cresce no Norte do Brasil e vc poderá ter que vir procurar emprego aqui.
12:57,
ResponderExcluirUma galáxia desconhecida deve ser qualquer coisa a uma distancia de 10 metros do seu nariz, fora dos limites de Belém. Realmente, vcs acham que o Pará se resume a Belém. Que tristeza... Vcs são em número maior. Só isto. E eleição é quantidade. Só isto também. Dê uma olhada nos números por região e verá que 80% de Tapajós e Carajás querem a divisão do Estado. Somos mesmo mais de dois milhões de pessoas e não meia duzia de políticos ou empresários. E você ainda me ofende deste jeito! Me chamando de político. Pelo amor de Deus cara, eu só sou empresário!
Ah, sim! E eu sou paraense, nascido e criado em Santarém.
Alfredo Bastos.
Uai sô,
ResponderExcluirDisseram pra nós que nós pudia votar como quisese que num era crime querer votar no sim para criar um estado, que disque era um tal de direito constitucional que a gente tinha. Agora como é issto mesmo? Quer dizer que se vota sim é crime? Eu hein...
Lamentável o que diz o das 12:57, é por estas e outras que o povo das regiões que querem se separar cada vez mais se indignam com esse tipo de deboche. Mas se engano o amigo aí, não cante vitória antes do tempo e digo a voce que certamente o povo paraense independente de região, fica com vergonha por voce.
ResponderExcluirA divisão do Pará não depende de plebiscito amigo, ela já esta consumada ha anos e depois do plebiscito independente do resultado ela será sentida inclusive por voce.
17:10:00,
ResponderExcluirEsta sugestão eu fiz no início, mas, entregaram tudo aos marqueteiros, e eu recolhi-me a insignificância devida. Também acho que faltou a campanha tradicional, de ir conversar com as pessoas.
Por favor, não vamos repetir aqui os antagonismos nos quais, de forma tão equivocada, os programas de rádio e TV protagonizaram.
ResponderExcluirO que esta, ainda em discussão, é a divisão, ou não, do Pará e não a divisão das pessoas que aqui moram.
Realmente a discussão era para ser sobre a divisão territorial do Pará, nobre Deputado, mas, diante dos absurdos e a queda da mascara de como somos tratados pelo “Paraense de Belém”, infelizmente consolidou-se a divisão das pessoas. Isso é fato e não tem volta. Quem vive no interior do estado e desconhecia tal rancor que se mantinha velado, e que agora tem acompanhado tais agravos que estão se apresentando de forma escancarada a nossa pessoa desde quando iniciou o processo para o plebiscito, sabe que nunca mais seremos os mesmos. Nunca mais iremos ver Belém e o povo que ali reside, e os políticos contrários à divisão como víamos antes. E digo mais, se a eleição para governador fosse hoje, jamais votaria no Jatene como votei tantas vezes. E olhe que ele já ficou hospedado em minha casa quando em visita em nosso município. De qualquer jeito, ele perdeu uma eleitora para sempre. Não perdeu para o Tapajós, perdeu pra ele mesmo. Penso que agora que a cortina caiu e a vidraça se mostra transparente, isso irá refletir nas eleições vindouras. Por exemplo, a campanha para reeleição do governador poderá vir a ser feita somente na região remanescente do Pará. Buscar votos fora desse perímetro será quase perda de tempo. E isso será para todos os que pleitearem um cargo político. Todavia, pode ser que esse quadro mude desde que a partir de 11 de Dezembro se dêem conta que existimos e DIVIDAM, então, os investimentos também com nossa região. Acho que esse plebiscito irá ser benéfico para mostrar de forma bem grande e até desenhada (como dizia Vic Pires) para ser entendido por todos que o Pará é grande SIM e que não se resume só no Parazinho como muitos pensam que é. Quem sabe agora o prezado Governador perceba que estamos aqui e existimos durante 04 anos e não só nos dias de eleição. Por garantia, melhor reforçar: “Ei, psiu!! Estamos aqui do outro lado, na senzala do Pará!!”.
ResponderExcluirLua
Ei anônimo das 12:57
ResponderExcluirNão sejas tão arrogante ao se definir o senhor absoluto e desprezar quem nem conheces. Deus é um só e você é só mais um dos filhos dele, como eu também sou. Portanto, somos iguais. Só com uma diferença: Eu vim do sul na década de 70 para servir no exercito humano que pra cá foi enviado pelo Governo Federal para não deixar esta parte do Pará ser invadida e tomada por países que viam esta terra com grande ambição. Não viemos para cá à toa. Sei que poderás me responder que queremos agora, tomar o que é seu. Se fosse valer a lei usucapião nem plebiscito precisaria, afinal, tem décadas que estamos aqui cuidando, trabalhando, protegendo e produzindo e os que se dizem ‘os donos reais’ nunca por aqui apareceram. Comprovaríamos além do uso, o “animus domini” (pesquise p/ saber o que é!). Aqui sua frase AGORA é TARDE faz sentido. Então, somos diferentes porque eu fiz muito por essa região e aqui estou. E você, o que fez? Hein? Não consigo ouvir o que você diz. Provavelmente sabes dos problemas do Pará o tanto que um bebê sabe o que faz nas fraldas. E quanto ao tacacá do Pará, tome onde quiser. Aqui no Tapajós temos mais em que se ocupar para perder tempo em dizer onde o tacacá será tomado.
Lua
Lua,
ResponderExcluirSegue uma pequena amostra da "tolerância" dos santarenos em relação à capital e que muitos de nós, que vivemos em Belém e amamos Santarém, desconhecíamos, mas que, graças ao plebiscito e aos blogs daí passamos a conhecer:
Comentários acessados em http://www.jesocarneiro.com.br/politica/a-face-da-intolerancia.html#.TtCk9bIfyfg
Adriana disse:
23 de novembro de 2011 às 16:24
Divisão “Caralhos”
Ao ler um texto sobre intolerância com relação a divisão do Estado do Pará, e desde já me declaro a favor do SIM, mas reconheço que o povo de Belém tem toda razão em não querer divisão, somos sabedores que ele estão certíssimos é caso de vida ou morte.
Vou fundamentar esta afirmação: Um povo acostumado a viver na lama, a se deparar com tanta violência diária, a conviver com merda no chão por todo canto, a disputar espaço nas ruas com lixo, a definhar na porta do hospital da 14 de março, ao ouvir aparelhagem em volume ensurdecedor e sacudir o corpo aleatoriamente com o gesto de arma nas mãos e balançar a cabeça como se fosse retardado, um povo que tem como calçado apenas sandálias e chinelos para ir em festa, escola, praça, shopping, trabalho, um povo que tem como bairro mais chique a Doca que é um fossa a céu aberto e se orgulha disso, um mercado fedorento, um povo acostumado na merda realmente não saberiam lidar com progresso, qualidade de vida, educação, saúde de qualidade, moradia digna, limpeza.
Temos que reconhecer, eles precisam do Pará como está, se as coisas mudarem morreria, pois, os belenenses podem sair da pobreza mais a pobreza nunca sairá deles. Portanto para perder o amigo, mas não a piada, eu “Não” sou belenense nem pelo “Caralho”.
Adriana Carvalho
Mais outro:
José Carlos disse:
23 de novembro de 2011 às 16:35
Eu voto SIM… SIM…SIM !!! POVO DO OESTE DO ESTADO, VAMOS NOS LIBERTAR E CRESCER…
RUMO A VITÓRIA!!!
A campanha do Não é tão pobre como o povo que vive na capital, e os argumentos são pra convencer gente burra e ignorante como o povinho daquela cidade chamada Belém, cidade suja, violenta, educação e saúde zero.
” A CAMPANHA DO NÃO: DIVIDIR O TACACÁ, DIVIDIR O MANGUEIRÃO OU COLOCAM UMA BANDAZINHA DE BREGA” bem ao estilo de povinho burro, que não conhece a realidade do próprio buraco onde vivem
E mais outro:
Jr. disse:
26 de novembro de 2011 às 11:08
Belém, Belém… que aniquila o sonho dos miseraveis! isto é profético. A maldiçao hereditária dos imperadores está impregnada na mente da burguesia paraense. Pará, Pará… que insiste em ser o campeao de trabalhos escravos. Ou entao Belém do Pará, tu estas comendo muito caroço de pupunha, estás cada vez mais rude e ignorante, sem conhecimento da tua realidade. Tú me pariste, mas eu e meus filhos fomos obrigados a buscar refugio em outra nacionalidade, saimos debaixo desta maldiçao imperial, suja e nojenta, onde a miseria tem o cheiro fedorento da morte. Ainda tens tempo para te arrepender, e acabar com o teu sofrimento, com a tua angustia de ser a parte mais ridicula e retrasada do teu país. A vergonha está estampada, mais de um milao e meio de miseraveis escravos que vivem abaixo da linha da miséria. Mas tú Belém, da terra do Pará, de forma alguma és a menor entre as principais cidades do teu Estado, tens a obrigaçao de conduzir o teu rebanho eleitoral para que sai de seu próprio cativeiro material e espiritual.(Mt 2.6)
E com essa "educação" e "fraternidade" toda vocês ainda querem que Belém diga "Sim" ao Tapajós e Carajás? Cês acham que nós somos retardados mesmo, né? Fala sério!
Caro, Dep. é por essas e outra que me recolhi na campanha do SIM, por minha insignificância não que eu ache, mas que eles (lideres)acharão, pois quando eu os questionava e dava minha opinião sobre como deveria seguir a campanha eu era ignorado, mas agora vejo que eu estava certo tanto nessa como em outras eleições que participei.
ResponderExcluirO quanto é triste ver irmãos brigando. O nosso querido estado, apesar dos problemas, possui um povo lutador, solidário e hospitaleiro. Sou paraense da capital, vivo, trabalho e estudo em Belém e não vejo com bons olhos essa excessiva "violência" travada entre pessoas das três ou, resumindo, duas (sim e não) regiões em questão neste plebiscito próximo. Meu voto é NÃO, mas, tenho grande respeito aos que vivem em Carajás e Tapajós e aos que dizem sim. Só não posso concordar com a falsa premissa que impõe ao povo que aqui vive a culpa pelos problemas vividos em outros lugares. Gente, eu sou um cidadão honesto, como a maioria neste estado que paga altos impostos, é refém da violência e de sistemas de tranporte, saúde e educação precários e obsoletos. Não fecho os olhos para o resto do estado, mas os problemas daqui já me pesam muito na consciência. A culpa não é das pessoas daqui ou dali, mas, de pessoas que se aproveitam do povo para tirar proveitos a si mesmos. O nome deles: políticos (não generalizando). Só há uma maneira de mudar isso que não é dividindo, mas cobrando destes que dizem ser nossos representantes... Mesmo assim, queridos irmãos, o resultado do dia 11/12, qualquer que seja, deve ser respeitado, afinal, vivemos em uma democracia, mas, também, não se pode deixar nunca de lutar por melhores condições de vida para todos e, nesse caso, a união (principalmente humana) faz a diferença, por isso, não se deixe levar pelo rancor ou ódio só porque o outro pensa diferente de você, isso vai gerar apenas aprofundamento dos problemas que devemos enfrentar, juntos ou separados. Abraços a todos. KMJ
ResponderExcluirDivisão do Pará - A síndrome do cobertor curto.
ResponderExcluirA razão pela qual as regiões de Tapajós e de Carajás estão abandonadas é a mesma pela qual fica difícil a separação.
Os eleitores do Pará remanescente são o dobro dos eleitores das duas outras regiões, isso explica tudo.
A ironia é que quando o número de eleitores se equiparar, não vai dar mais tempo de reparar o estrago e a divisão será feita.
Por outro lado, como o Pará é o segundo Estado mais pobre da união, se o governo investir mais (do que sobrar após a corrupção ter retirado o seu quinhão), em Tapajós e Carajás, vai perder apoio e votos no Pará remanescente.
É a síndrome do cobertor curto, já que os governos não querem reduzir a corrupção, para cobrir uma parte, tem que descobrir a outra (ou as outras).
SOMENTE A EMANCIPAÇÃO TRARÁ DESENVOLVIMENTO.
MATÉRIA DA REVISTA ISTO É.
ResponderExcluirCarajás e Tapajós: Dividido em três, o Pará será mais rico e mais cobrado pela população
Artigo: Leonardo Attuch / Colunista da ISTOÉ
Nas mãos dos eleitores do Pará, no domingo 11, o Brasil tem uma chance histórica para dar dois passos à frente. Cerca de 4,6 milhões de paraenses irão às urnas para votar no plebiscito que pode dividir sua atual área territorial em três, criando dentro dela os Estados de Carajás e Tapajós. À primeira vista, de pronto se enxerga mais políticos (dois governadores, seis senadores, dezenas de deputados federais e estaduais) e novas estruturas de poder (sedes governamentais, assembleias legislativas, etc.). Uma antevisão, infelizmente, forte o suficiente para embotar a razão, mas que precisa ser ultrapassada. Esses dois novos Estados, se aprovados, terão extrema importância para a economia não só do Pará, mas de todo o Brasil.
Tome-se, em benefício da análise, as mais recentes criações de Estados no Brasil. É consensual, hoje, que o corte do antigo Mato Grosso em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, efetuado em 1977, foi um acerto de duração permanente, mesmo tendo ocorrido em plena ditadura militar. A divisão daquela imensa área levou para municípios e populações antes desassistidas novos serviços públicos. Estes, por sua vez, aceleraram o desenvolvimento econômico e social regional, consolidando atualmente Mato Grosso do Sul como um dos maiores produtores de alimentos do País. Não houve, como contrapartida, qualquer esvaziamento da riqueza inerente a Mato Grosso. Mais recentemente, em 1988, nasceu, de um vértice de Goiás, o Estado do Tocantins. Imediatamente após sua criação, a nova capital, Palmas, tornou-se um grande polo de atração de indústrias e serviços.
Onde hoje há apenas o gigantesco Pará, com seu 1,24 milhão de km² (equivalente a quatro Itálias!) de conflitos sociais e péssimos indicadores de desenvolvimento humano, amanhã o quadro tem tudo para ser outro – caso os eleitores locais superem a desinformação inicial e abram passagem para o crescimento. Vítima do desmatamento, por meio do qual o banditismo impera e se produz um noticiário repleto de crimes políticos e chacinas, sabe-se, há muito, que a atual estrutura de governo do Pará é insuficiente para elucidar todas as suas complexas equações. Os fracassos administrativos se acumulam, governo após governo, à esquerda ou à direita. A verdade é que há, naqueles limites, um Estado cujo tamanho equivale ao de vários países europeus, mas apenas um único e singular governo.
Ao mesmo tempo, Carajás e Tapajós nasceriam sobre terras férteis para a agricultura, ricas para a mineração e amplas o suficiente para que nelas conviva o gado. Administrações mais próximas da população local seriam mais cobradas, melhor fiscalizadas e teriam, dessa forma, renovadas condições para preencher o atual vácuo administrativo.
O Brasil, cujo tamanho territorial é comparável ao dos Estados Unidos (8,5 milhões de km² contra 9,6 milhões de km²), chegou a um PIB de US$ 2,19 trilhões em 2010. O irmão do Norte, mesmo combalido, atingiu US$ 14,7 trilhões – mais de seis vezes maior. Aqui, são 27 Estados. Lá, 50. A relação entre produção de riquezas, território e organização administrativa, goste-se ou não, é direta.
EMANCIPAÇÃO E DESENVOLVIMENTO
ACHO QUE ESSE "LUA" É AQUELE CORONAL POLÍTICO, QUE TEM UMA CIDADE COM SEU NOME E QUE NENHUM GUERRILHO ESQUECE SE NOME. ESSE PÁSSARO CANTA ALTO.
ResponderExcluirChupa essa manga separatista. vou te esperar na curva do anzol, a saber: nas proxímas eleições, Parsi.
ResponderExcluir15:16:00,
ResponderExcluirObrigado: eu adoro manga, principalmente a manguinha de cheiro.
Quanto ao anzol, não perca o seu tempo procurando-lhe a curva para nela me esperar: é melhor tentar pescar outra coisa.
Alguns separatistas falam como se apenas eles trabalhassem, como se todos em Belém fossem vagabundos e vivessem às custas dos demais.
ResponderExcluirQue visão mais maniqueísta e estúpida!!!
Um deles chega a oferecer emprego aí no Sul do Pará e se diz descendente de libaneses trabalhadores. Para este cidadão digo o seguinte: meu avô português migrou criança para Belém, trabalhou no interior do Pará e do Amazonas e nos legou seu exemplo de trabalho duro e honesto.
Belém está perto de completar 400 anos, várias gerações a construíram com muito sacrifício e é simplesmente ridículo que se façam ilações como essas que apresentam os belemenses como sangue-sugas do restante do Pará; é algo tão absurdo, ridículo e paradoxal que me recuso a apontar as contradições de tais assertivas. Arre!!!
A distancia até a capital quase tirou a vida da minha avó
ResponderExcluir"Tenho um testemunho pra contar sobre a importância de votar pela criação dos novos Estados:
-Minha vó foi pra Belém de TFD (Tratamento fora de domicilio) fazer uma consulta com uma médica hepatologista porque não tem essa especialidade em Santarém, chegando lá ela começou a se sentir ruim, ela tem pressão alta, não conseguiu mais andar e mal falava o papai só sabia que a dor era no coração, ai ele ligou pro SAMU que foi pegar eles no apartamento e ficaram rodando em Belém, minha vó foi negada em 3 hospitais, incluindo o hospital do coração, onde o médico falou que o caso dela era muito complicado e que não dava pra aceitar ela lá.
Só no quarto hospital, em Marituba, ela foi atendida e isso porque ela tem plano de saúde aqui em Santarém, fiquei muito revoltada porque ela podia ter morrido na ambulância por falta de atendimento.
Ate quando vamos ficar dependendo de Belém pra cuidar da nossa saúde?"
HELENILSON PONTES NEGA O TAPAJÓS EM MARABÁ E SE IRRITOU QUANDO FOI QUESTIONADO DE SUA POSIÇÃO SOBRE OS NOVOS ESTADOS
ResponderExcluirPARÁ: VICE-GOVERNADOR EVITA FALAR SOBRE TAPAJÓS E CARAJÁS
O vice-governador do Pará, Helenilson Pontes, esteve presente na abertura do I Simpósio do Polo Metal-mecânico de Marabá (SIMPOMEC) na manhã desta segunda-feira, 28. Antes de falar, a deputada Bernadete ten Caten (PT) sugeriu para que ele declarasse em público sua posição sobre a criação dos estados do Carajás e Tapajós, uma vez que o governador Simão Jatene já o havia feito. O pedido de Bernadete foi recebido com palmas pela platéia, mas parece não ter agradado o vice-governador que se mostrou irritado com o pedido da deputada.
Ao lhe ser concedida a palavra, Helenilson Pontes não falou uma vez as palavras Carajás e Tapajós. Ao invés disso, falou o nome “Pará” por mais de 20 vezes em apenas nove minutos de discurso. Vamos guardar nossas energias para brigar pelo processo de desenvolvimento do Estado. Era isso que deveria nos unir. Nosso adversário é a pobreza do nosso povo. O PIB do Pará precisa sair da mão de alguns e passar para as mãos de todos”, disse.
Minutos depois, durante entrevista coletiva, o vice-governador foi mais uma vez inquirido a posicionar-se em torno do assunto, porém, fugiu mais uma vez, dizendo que não divulgaria sua posição sobre o assunto. “Só vou revelar meu pensamento sobre a divisão do Pará no dia 11 de dezembro, na urna”.
A deputada Bernadete ten Caten veio a Belém participar de um debate sobre o plebiscito e começou assim sua fala: "Não nasci no Pará."
ResponderExcluirLevou uma sonora vaia.
A matéria de ontem do Jornal Nacional sobre Marabá e Carajás encerrou com a informação de que o IPEA estima que o Estado de Carajás, se criado, terá um déficit anual de um bilhão de reais.
ResponderExcluirSe a alguém, porventura, faltava argumento para votar Não e Não, agora não falta mais.
SE A EMANCIPAÇÃO SERÁ RUIM, PORQUE O GOVERNO NÃO QUER ENTREGAR O OSSO.
ResponderExcluirDo Carajás e Tapajós só querem as tais riquezas, as mesmas que receberam de presente há mais de 300 anos, sem precisar fazer nenhum esforço e pelas quais nunca trabalharam para que dessem frutos. E ainda chamam o povo de Carajás e Tapajós de usurpadores, interesseiros e aproveitadores, esquecendo que foram eles, não os paraenses "da gema", que verteram sangue, suor e lágrimas para desenvolver a região, apesar do abandono estatal histórico a que estiveram relegados. Bem, a educação no Pará é muito ruim e talves os paraenses ainda não tenham aprendido o real significado das palavras "usurpadores", "interesseiros" e "aproveitadores".
01:12:00,
ResponderExcluirA IstoÉ e o Valor Econômico dizem o contrário. A questão aí é em quem acreditar. Evidentemente que cada uma acredita na "verdade" que lhe convém.
Asseguro-lhe, no entanto, que as informações do IPEA foram fabricadas para, a partir de dados verdadeiros, chegar a conclusões falsas.
O relatório do IPEA, por exemplo, chama de superavit, o saldo orçamentário anual do Pará que se aloca na rubrica investimento (cerca de 300 milhões). E o Pará nunca fecha as suas contas anuais sem captação externa. Na verdade, o que o IPEA chama de superavit é alocação para investimentos no Orçamento, o que não é saldo contábil.
Mas, isto são firulas que as pessoas (de ambos os lados) não querem saber pois já têm a opinião formada e só querem ouvir o que lhes soa bem à própria opinião.,
DE COLÔNIA A ESTADO DO TAPAJÓS.
ResponderExcluirÉ preciso fazer a crítica do discurso que está sendo usado nessa campanha pela turma reacionária que é contra a emancipação de tantas pessoas sofridas do interior que somente buscam melhoria de suas vidas e de seus descendentes.
Na campanha contra a emancipação da Região do Tapajós estão sendo utilizados todos os tipos de manobra, as quais vão da utilização descarada de veículo de comunicação concessionário da transmissão de TV como a ORM de Belém, passando pela utilização de falácias lógicas empregando o discurso de gente “famosa”(?) da Região de Belém, que de Política, Direito e Economia e muito menos da situação do interior entende quase nada, e que nem mesmo moram no Estado. Chegam à não bastasse tudo isso às mentiras de injúrias contra os integrantes da frente pró-emancipação. Mentiras como a insinuação de que a população do Pará remanescente pagará as contas dos novos Estados são difundidas. Insinua-se isso ao afirmarem que a criação dos órgãos trará despesas, as quais sabem serão arcadas como os recursos dos novos Estados não havendo, portanto, ônus ao povo do Pará remanescente. Isso é lógico: os paraenses não pagam as despesas do Estado do Amapá por exemplo.
O que os políticos à frente do movimento contra a emancipação da Região do Tapajós não apresentação são alternativas à Emancipação. O que eles não dizem é o porquê de não haver políticas públicas de descentralização de investimentos produtivos e que elevem a qualidade de vida e gerem empregos no interior.
O que por eles não é explicado é porquê de não haver em toda a Região do futuro Estado do Tapajós uma estrada estadual asfaltada que ligue uma cidade à outra (exceto o trecho entra Santarém e Mojuí dos Campos, isso porque esta virou município a pouquíssimo tempo).
Não dizem esses políticos que somente a menos de oito anos a Região do Tapajós ganhou dois hospitais estaduais em toda a história do Pará, ou seja, levou-se mais de trezentos anos para isso ocorrer. Mesmo assim esses Hospitais (Altamira e Santarém) não funcionam em sua totalidade, faltando serviços médicos e equipamentos.
Não dizem é que inexiste uma metro de esgoto sanitário construído pelo Cosanpa em todo o interior e que no Tapajós embora banhado por pela bacia Amazônica em Itaituba, por exemplo, segundo dados da Cosanpa somente 12% das residências possui água encanada e mesmo assim falta água todos os dias nas torneiras. Ressalte-se que essa cidade é a segunda maior do Tapajós
Dizem ainda os críticos da emancipação do Tapajós que quem quer emancipar-se é de fora do Estado. Ora, desde de quando os moradores de Óbidos, Santarém, Faro, Altamira, Almerim, Itaituba, Oriximiná, etc.., cidades com mais de trezentos anos tem na composição da sua população gente majoritariamente de fora do território do atual Estado do Pará? Deveriam andar mais pelo Tapajós para ver o quanto estão errados.
Deve-se perguntar por que tanta má-fé dessa gente que coordena a campanha contrária à emancipação do Tapajós? Essa gente eleição após eleição desembarca na Região do Tapajós, promete mundos e fundos e depois de eleita ou reeleita desaparece e se encastela na Capital. Ainda acusam, com a cara deslavada, aos moradores dessa região de tentarem esquartejar o Pará. Falam em gastos, mas como Zenaldo Coutinho defendem projetos de ingresso de gente no funcionalismo público sem concurso público, defendem ainda a nomeação mês a mês de assessores tipo Aspone do governador toda a semana, pagos com o dinheiro do contribuinte, enquanto isso faltam aos tapajônicos, estradas, saúde, educação de qualidade e seus moradores têm sua dignidade afrontada dia após dia.
União é mais que estar ligados geograficamente ou será que uma casal que está brigado há anos e sem se falar pode ser considerado unido somente por vier debaixo do mesmo teto. Esse podo contrário à emancipação age assim como o marido que não gosta e nem cuida da esposa, mas “não quer dar o divórcio”, porque ninguém pode dividir o que está junto por sua unilateral vontade.
SIM É DESENVOLVIMENTO
É, o caso é que a "firula" do IPEA desmonta o argumento da viabilidade econômica do Estado de Carajás.
ResponderExcluirDepois, e cá entre nós, comparar a Istoé - conhecida ironicamente como "a mais vendida" - com o trabalho do IPEA soa, com todo o respeito, risível.
11:32:00,
ResponderExcluirLeia o trabalho do IPEA e você constatará que o órgão não "desmonta" absolutamente nada. Apenas sistematiza dados colhidos em outros órgãos, sem emitir opinião conclusiva alguma. Alguns técnicos do órgão, que por ele não são autorizados, é que emitem opiniões contrárias a divisão, sobre cenários que eles montam a partir dos dados. Os cenários a favor da divisão, elaborados sobre os mesmos dados, não são publicados pela imprensa porque esta é absolutamente contrária à divisão por ferir os seus interesses, que são os mesmos da região Sul e Sudeste do Brasil, que perderia musculatura no Congresso com uma bancada mais numerosa vinda do Norte.
Quanto à venda de pareceres, você tem toda razão: a imprensa publica o que ela é paga para publicar ou encampa uma campanha que atenda aos seus interesses. Por este raciocínio, todas publicações da grande imprensa estão sendo pagas, por ambos os lados.
Ao final, o IPEA, como o IBGE, e vários outros órgãos de análise macro econômica, não possuem o princípio da infalibilidade: já erraram muitas vezes. Para que você tenha ideia do valor do IPEA, o governo não usa nenhum dos seus estudos para auferir, ou aferir grandezas econômico-sociais. Não é porque ele seja composto por pessoas despreparadas: é que ele não passa de um órgão de assessoria da Presidência da República, que não faz pesquisas e nem gera dados, apenas os colhe e sistematiza, sem emitir opiniões conclusivas. Leia isto não como uma maneira de mudar a sua opinião sobre sim ou não, mas, para que você entenda o que é o IPEA.
Paulo Henrique Amorin, jornalista da área econômica e respeitado em todo o País, desmente o NÃO e deixa belenenses furiosos.
ResponderExcluirAs despesas com a implantação da máquina administrativa e as vantagens e as desvatagens para as regiões do Estado com relação ao Fundo de Participação dos Estados (FPE) a partir da proposta de criação dos estados do Carajás e Tapajós, desmembrados do Pará, continuaram a ser os temas principais do horário de propaganda política das frentes contra e a favor da divisão do Estado no plebiscito de 11 de dezembro, ontem à noite, na televisão.
A Frente a favor da criação do Estado do Tapajós exibiu uma entrevista com o jornalista econômico Paulo Henrique Amorim, que afirmou não ter como não dar certo a divisão do Pará. Ele argumentou que o Estado do Tocantins era pobre, até mais que o Tapajós, e passados 22 anos, é o quinto Estado mais desenvolvido do País, enquanto Goiás é o nono. A mesma situação de desenvolvimento, segundo o jornalista, aconteceu em relação aos estados do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul. A participação do jornalista na campanha do "Sim" causou surpresa em Belém e até um clima de indignação entre eleitores do "Não" nas redes sociais. Muitos consideraram que um jornalista da região Sudeste do Brasil não deveria opinar sobre uma questão interna do Pará. O nome do jornalista figurou durante um bom tempo entre os assuntos mais comentados no Brasil no Twitter.
Em seu pronunciamento, Paulo Henrique Amorim reafirmou a previsão de que com a divisão do Estado, os R$ 2,9 bilhões do FPE repassados hoje ao Pará passariam a ser de R$ 5,9 bilhões, ou seja, R$ 3 bilhões a mais por ano, a serem divididos entre os três estados. Sobre a perda de receita ao Pará com a divisão, Amorim destacou que o Pará ganharia com a exportação de minérios de Carajás, enquanto o novo Estado é que sofreria os efeitos da Lei Kandir, que desonera na origem a exportação de bens primários. O jornalista ressaltou que, com a divisão, em um primeiro momento, o Pará seria beneficiado pela estrutura de portos, aeroporto, indústria e áreas para produção de biodiesel; Tapajós ganharia uma estrutura de gestão e de investimemtos futuros e Carajás seria beneficiado com o aproveitamento de seus rebanhos e estrutura de frigoríficos.
A emancipação trará desenvolvimento a toda essa região.
Sim, se somos humanos, somos falíveis - isto é um fato indiscutível. Mas, para se refutar dados ou números, é preciso mais do que o mero discurso segundo o qual cada parte tem seus próprios interesses.
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