Pular para o conteúdo principal

Datafolha publica primeira pesquisa sobre o plebiscito

pesquisa

O Datafolha, em parceria com a TV Liberal e TV Tapajós, publicou na noite de ontem, 11, a primeira pesquisa sobre a divisão do Pará.


Você é a favor da divisão do estado do Pará para criar o Carajás?

shot008


Você é a favor da divisão do estado do Pará para criar o Tapajós?

shot009


Explica o Datafolha, que a diferença, no caso do Carajás, 99% e no caso do Tapajós, 101%, se dá em virtude do arredondamento dos percentuais.

O Datafolha também dividiu a pesquisa por região. À pergunta: “Você é a favor da divisão do estado do Pará para criar o Carajás?”. Veja abaixo os percentuais por cada uma das três áreas:

shot010

shot012


Da mesma forma, os percentuais obtidos, nas respectivas áreas, quando se faz a pergunta, “Você é a favor da divisão do estado do Pará para criar o Tapajós?”, são os abaixo:

shot011

shot012


A pesquisa, registrada no TSE sob o número  46041/2011, ouviu 880 eleitores e foi realizada entre 7 e 10 de novembro. A margem de erro é de três pontos percentuais.

Esta primeira pesquisa ainda não reflete o horário eleitoral gratuito que iniciou ontem, 11.

Clique aqui para ver os percentuais em um só gráfico.

Comentários

  1. espero que se mantenha esses indices ate o dia 11/12/11.
    È a solução mais acertada e lúcida do povo do estado como um todo.omo disse o engenheiro Sergio Bitar " Essa é uma decisão eterna , não tem como voltar atraz, isso e muito perigoso pq vão acabar com a floresta" - isso nao se pode duvidar - será como 2 irmãos pobres saírem da casa do pai tb pobre, para viverem em sub empregos

    ResponderExcluir
  2. Quem diria, o Datafolha que nunca soube que o Pará existisse em qualquer eleição, se interessou em saber a intenção de voto dos paraenses nesse plebiscito. Interesses são interesses... Nada que invalide os resutados da pesquisa, mas que chama a atenção, chama!

    ResponderExcluir
  3. Feliz com esse resultado. Morei em Marabá e foi só ver a cara do Salame na tv pra saber o que vou fazer no dia 11.

    Saudações paraneses.

    ResponderExcluir
  4. Essa ação é pura falta de consciencia dos que são contra a divisão. VAMOS PARA UM DOS PORQUES??
    PORQUE AS FABRICAS QUANDO TENTAM SE INSTALAR, SÓ FICAM NA REGIÃO PROXIMA A BELEM?

    ResponderExcluir
  5. Das 18:10, entregador de conteúdo dos programas dos separatistas. Onde já se viu fábrica em perímetro urbano? Só na tua cabeça de separatista que não entende nada das restrições de perimetro urbano.
    Mas, pelo que entendi, teus programas vem aí com uma serie de "porques".
    Melhor te calares ou entregas tudo antes da hora...e aí o que o Duda vai fazer contigo? Vás virar buxada de bode.
    Te cuida porque paraense sabe ler. E responder.

    ResponderExcluir
  6. A propaganda gratuita na tv, ainda há pouco, pela divisão do Pará, foi que nem água de salsicha.

    ResponderExcluir
  7. querendo ou não o Pará não será o mesmo depois desse plebiscito, a começar com eleições em 2012, o povo aniquilará esse politicos separatistas golpistas oportunistas e milionários que pregam o esquartejamento do estado....TODOS VAMOS VOTAR 55 - GIOVANNI VÁ SER PECUARISTA
    ZEGERALDO VÁ LA PRA BRASIL NOVO SUA FAMILIA E MILIONÁRIA LÁ
    ASDRUBAL FIQUE QUIETO QUE VC ESTA TODO ENROLADO NA JUSTIÇA ASSIM COMO O LIRA MAIA, E POR AI VAI...TODOS INDICIADOS E RICOS...HEHE

    ResponderExcluir
  8. 22:44:00,

    Independente da avaliação que você faça destas pessoas, note que a pesquisa desmistifica a pecha de que só querem a separação os políticos mal intencionados. Tanto na área de Tapajós, quanto na de Carajás, um percentual de 55% e 84% de pessoas, respectivamente, que querem a divisão. Isto vem a resultar em um percentual de aproximadamente 40% de eleitores, o que seria cerca de 2 milhões de pessoas que apoiam a tese do SIM e merecem ser tratadas com respeito, pois contribuem, da mesma forma que você, para a República. Vamos fazer disto uma disputa da democracia e não um querela de despautérios.
    Tanto os políticos que querem o SIM, como aqueles que querem o NÃO, estão exercendo o seu mais legitimo direito de opinião.

    ResponderExcluir
  9. A divisão do Pará já existe!!!! Cada uma das 3 regiões já são distintas ntre si. Cada uma tem sua própria cultura e problemáticas. Tapajós e Carajás nunca foram notados pelos governantes paraenses, nem mesmo agora. Ao invés de olhar para rodovias problemáticas do interior do Pará, o investimento do estado está sendo feito na região de sempre: RMB e circunvizinhança. A TV passa todo tempo obras feitas para o Novo Pará, e não para o grande Pará!!!

    ResponderExcluir
  10. Olha, creio que emsmo que não se divida o estado, ele jamais será o mesmo. Viveremos divididos inteiros. O tratamento que estamos dispensando aos nossos conterraneos nunca mais deixará que tenhamos os mesmos laços. Se não perdermos a terra, certamente da forma que estou vendo os nossos argumentos contrários a divisão, perderemos os irmãos.

    ResponderExcluir
  11. Parsifal, vc me perdoe, mas o anônimo das 22:44 não faz uma avaliação pessoal. Esses caras que querem nos separar são mesmo todos uns enrolados. E o povo que assume com fervor essa separação nem sequer é paraense.
    Um abraço e vamos lutar. Com dignidade e sobriedade.

    ResponderExcluir
  12. 10:03:00,

    Permita-me discordar quando afirma que "o povo que assume com fervor essa separação nem sequer é paraense". O Oeste do Pará, que pleiteia o estado de Tapajós, nunca sofreu processo pesado de migração, portanto, a esmagadora maioria é paraense.
    O Sul do Pará, que pleiteia Carajás, sofreu, e ainda sofre um pesado processo de migração, mesmo assim, 58% dos habitantes desta área são paraenses de nascimento.
    Mas, mesmo que assim não fosse, não teríamos o direito de lhes negar o direito constitucional de pleitear uma emancipação.
    Peço-lhe que, caso você não consiga exibir o seu pensamento contrário, o que é direito seu, sem disparar ofensas, pare nos políticos, que são, ao final, o repositório do amor e do ódio da população, mas, não ofenda o povo, sob pena de nós sairmos deste processo, seja qual for o resultado, mais separados do que antes.

    ResponderExcluir
  13. Parsifal

    Me desculpe porem tudo começou com políticos mau intencionados agora se o que eles querem pode ter efeitos colaterais são outros quinhentos , tu estais na tua casa que não tem saneamento , asfalto, o posto de saúde fica 30 km depois da escola que fica a 16 km de distancia e eu digo que posso solucionar todos (TODOS) teus problemas se tu me acompanhar até a prefeitura para puxar o saco do prefeito tu vais me seguir mesmo sabendo que o prefeito pode nem nos receber , afinal apesar de o teu interesse não ser puxar saco de ninguém tens interesse em resolver teus problemas, o meu contudo é realmente arranjar puxar o saco para o prefeito me olhar com bons olhos, apenas te uso para conseguir meu objetivo e tu me segues sabendo ser apenas uma possibilidade, afinal é melhor ter uma chance mesmo remota de melhorar minha vida do que não ter nem uma!

    Se é Sim o melhor , se é Não o melhor não poderia te dizer com garantida, porem não existe a menor possibilidade de independente do resultado um político envolvido não sair ganhando,se der sim poderá subir degraus em termos de mandato como herói , se der não terá a renovação de seu mandato garantida como batalhador ou vice e versa!

    Como prova do que eu digo basta ver que tem Tucanos envolvidos e tu sabes muito bem que muro é poleiro de Tucano

    MCB

    ResponderExcluir
  14. Olá MCB,

    A priori, o seu comentário está correto: isto existe, com o nome de clientelismo, em todos os países nos quais o cidadão ainda não tem as suas condições básicas de cidadania atendidos.
    Todavia, permita-me, é um erro avaliar a pertinência, ou não, da divisão do Pará, pelo que isto irá contribuir aos políticos favoráveis, ou não, à divisão.
    Por esta lógica, não deveríamos permitir, por exemplo, que o governo contraísse empréstimos para fazer saneamento básico porque o governador vai ter dividendos políticos com isto.
    Para formamos um juízo isento destas firulas, que existem, mas que não hão em função de dividir ou não o Pará, teríamos que avaliar se, apesar disto, a divisão seria, ou não, melhor para governar e atender as necessidades básicas do cidadão, para que não continue esta simbiose de comprar e vender votos, que você observa.
    Eu concluo que sim, mesmo tendo reservas, por adversidades, com alguns políticos que defendem o sim.

    ResponderExcluir
  15. Prezado Parsifal,
    Prefiro me identificar para ter um debate coerente.

    Sou CONTRA A SEPARAÇÃO. E vou falar em relação aos argumentos dos SEPARATISTAS:
    a)DISTÂNCIA: Não é pq um município é longe de Belém que ele tem péssimas baixas condições de vida. Veja a Ilha do Marajó, que fica ao lado da Capital, em que Melgaço tem O PIOR IDH do estado. Jutno com Tracateua, Portel, Afuá, etc...
    é só visitar o PNUD-ONU e confirmar

    b)SANEAMENTO: Por mais que tentem colocar a culpa no governo do estado, esse tipo de serviço é de titularidade da Prefeitura - ela é reponsável por garantir abastecimento de água, esgotamento sanitário e coleta/destinação de resíduos. Mas sabemos que a maioria das prefeituras não se capacitam para obter recursos junto aos financiadores nacionais (PCA, via FUNASA e CAIXA).

    Será pq eles não querem mais uma responsabilidade e ainda podem colocar a culpa no governo do estado?

    c) SAÚDE e EDUCAÇÃO BÁSICA:Aqui é outro ponto em que as prefeituras tem CONTROLE TOTAL das verbas.
    Seja no Ministério da Saúde (pagar médicos e construir hospitais de baixa complexidade) ou Ministério da Educação (FUNDEB), a prefeitura pode solicitar ao governo federal sua verba - sem nenhuma interferencia do governo.
    Pq não apresentam projetos de captação de recursos? Sineramente eu não sei.

    d) RODOVIAS ESTADUAIS, EDUCAÇÃO SECUNDÁRIA e SEGURANÇA: Isso é inegável. O estado é totalmente inapto nessas áreas. São estradas sem conservação, a segurança é muito ruim e escolas secundárias só tem na sede do município.

    Mas tem que lembrar que a BR-163 é Federal, como podem reclamar ao governo se ela é esburacada já que a "Tia Dilma" tem que cuidar?
    Mesma coisa para a PA-150, que também foi federalizada e agora é BR-155?

    e)ICMS E LEI KANDIR: Como Carajás pretende se manter se não vai ter um real das exportações do minério - coisa que o Pará tb não recebe?
    _________________________________
    Já andei muito pelo Pará, graças a minha profissão de pesquisador (Oriximiná, Prainha, Tiriós - fronteira com o suriname), Monte Alegre e Dourado, Marabá, Floresta do Araguaia, Óbidos, Vizeu) e vi que o descaso das prefeituras é muito grande - não se pode imputar a culpa pelo baixo desenvolvimento do estado apenas o Governo, e não é separando que as coisas vão melhorar.

    Me permita uma pequeno comentário sarcástico, que não tratem como ofensa, apenas para não deixar o comentário tão "técnico". Mas estão prometendo "chocolates suíços e motanhas com neve" depois da separação, como se todos os políticos dessas regiões fossem se transformar em "gestores com MBA em administração pública", já que tudo será resolvido e a pobreza será exterminada.

    Por que não fizeram antes pelos estados que os acolheu???

    Concluindo, qdo vc fala sobre o fenomeno da imigração, posso lhe falar que uma coluna política (presente em um jornal da cidade) que sempre apresenta comentários pró/contra a separação. Geralmente são pessoas de fora - veja bem que não é xenofobia, mas apenas uma constatação.
    Pq não dividiram o Rio Grande do Sul? (bem que eles tinham um movimento para se separar do Brasil pensando alto)?

    Aguardo réplica para discussão consciente e educada.

    ResponderExcluir
  16. Olá Lopes,

    Os pontos que você enumera são verdadeiros, mas, permita-me, não desconstroem os argumentos de que uma melhor distribuição geopolítica do território paraense poderia ser uma agente indutor do equacionamento das questões levantadas.
    As suas observações não podem ser potencializadas em resultados exatamente porque os municípios não recebem do Estado, que deve sistematizar as questões macroeconômicas das meso regiões sob sua jurisdição, o devido apoio institucional de planejamento (A Secretaria de Planejamento do Pará tornou-se, hoje, apenas um departamento contábil), porque o estado não tem braços para alcançar os redutos, conformando-se com a comezinha situação de o governador acabar se tornando uma espécie de super prefeito da capital.
    Para que você tenha a ideia do que pode ilustrar isto: nos 4 anos de governo da Ana Júlia a Alepa aprovou R$ 2,7 bilhões em autorizações de empréstimos ao governo, que captou R$ 1,2 bilhões. Dos recursos captados 80% foram para obras na macrorregião metropolitana.
    O atual governo, repete a mesma lógica: o PPA, que a Alepa está votando, destina 70% dos recursos para a macro metrópole e, o Orçamento Geral do Estado, que estou relatando, também repete a sina.
    Ainda, o estado do Pará tem uma média histórica de investimentos na ordem de 3% do OGE para investimentos. No OGE de 2012, que votaremos até final de 2011, há uma receita estimada de R$ 12 bilhões. Para investimentos sobram R$ 200 milhões, o que condena o Estado a sempre ter que fazer captação externas para investimentos. Este ciclo, para o qual eu não vejo saída mediata, poderia ser quebrado com mais unidades federativas, e, refuto absolutamente o discurso de que a divisão do Pará resolveria todos os problemas: este discurso fácil é de uma leviandade política extrema. Acredito que a redivisão territorial do Pará, e do Brasil, é apenas uma ferramenta que poderia oferecer respostas mais consequentes às desigualdades micro e macro regionais em um futuro próximo. Departamentalização é ferramenta de gestão e não varinha mágica.
    Quanto à responsabilidade dos municípios, permita-me esclarecer que não é simples como você coloca a captação de recursos para as obrigações locais. As receitas dispostas pela União, aos municípios, para as ações que você enumera, são limitadas por Estados e o Pará é um dos estados que menos arrecada no quinhão.
    Há ainda a questão de a FUNASA só dispor recursos para municípios até 30 mil habitantes, acima disto as fontes de captação são outras e, como sempre, o Pará, como um todo, perde o lobby para o Nordeste, que tem uma bancada que é o dobro da nossa e, portanto, pressiona com mais peso.
    O FUNDEB também tem limites, e todos os municípios do Pará estão no limite máximo de compensação desta verba, como aliás está o próprio estado, daí a sua dificuldade de pagar o piso docente.
    É neste contexto que há 20 anos discuto a divisão do Pará, e do Brasil, como meio de redistribuição da renda federativa e ferramenta de gestão pública, à exemplo de vários países que a usaram e tiveram sucesso, como a Alemanha, que em um território 4 vezes menos que o Pará, comporta 16 estados, sendo que um dos estados, Bremen, é uma cidade-estado.
    Infelizmente o debate sobre a questão se transformou em uma espécie de gincana, para ver quem ganha mais pontos e as questões de conteúdo foram varridas para debaixo dos egos dos políticos de ambos os lados.
    Por fim, acredito que há sim, um perigoso xenofobismo em qualquer afirmação que ataque diretamente as pessoas que desejam a divisão, sob o argumento de que são forasteiros: eles vieram para cá e abriram frentes de trabalho: contribuem para o PIB interno do Pará. Não deveriam ser hostilizados por pensarem diferente.

    ResponderExcluir
  17. Sou a favor da divisão do Pará. Vamos lá é 77 SIM...

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Comentários em CAIXA ALTA são convertidos para minúsculas. Há um filtro que glosa termos indevidos, substituindo-os por asteriscos.

Postagens mais visitadas deste blog

Mateus, primeiro os teus

Convalescendo da implantação de um stent , o governador Simão Jatene (PSDB-PA) foi apanhado, ainda no Hospital do Coração (SP), na manhã de ontem (03), por uma desagradável matéria da “Folha de S. Paulo” reportando que “ao menos sete familiares, além da ex-mulher e da ex-cunhada” de Jatene exercem cargos de confiança no Executivo, no Legislativo e no Judiciário do Pará. A reportagem declara que, somados, os salários dos familiares do governador “ultrapassam R$ 100 mil mensais”. > Sem incidência de nepotismo As averiguações já foram matérias em blogs locais. Quando me foi perguntado se feriam a Súmula 13 do STF (nepotismo), opinei que não, o que foi agora ratificado pela reportagem da “Folha” que, ouvindo “especialistas” declarou que os “casos não se enquadram diretamente na súmula vinculante do STF”. Nenhum dos parentes ou afins relacionados pela “Folha” está a cargo de órgãos vinculados ao executivo estadual e a matéria não demonstra a existência de cargos ocupados, no Poder...

O HIV em ação

A equipe do cientista russo Ivan Konstantinov arrebatou o primeiro lugar no “International Science and Engineering Visualization Challenge”, um concurso que premia imagens científicas da forma mais verossímeis e didáticas possíveis. Abaixo, a imagem em 3D do mortal vírus da Aids (HIV), em laranja, atacando uma célula do sistema imunológico, em cinza. A tática do HIV é se estabelecer dentro da célula, sem destruí-la. Na imagem abaixo foi feito um corte para mostrar o HIV já estabelecido no núcleo da célula imunológica, usando-a para se reproduzir, expelindo mais vírus que atacarão mais células imunológicas para torna-las hospedeiras, por isto o sistema imunológico do portador do HIV fica reduzido. As imagens foram retiradas do portal russo Visual Science .

Parsifal

Em uma noite de plenilúnio, às margens do Rio Tocantins, o lavrador pegou a lanterna e saiu correndo de casa à busca da parteira. Sua mãe, uma teúda mameluca, ficou vigiando a esposa que se contorcia com as dores do parto. Quando voltou com a parteira, o menino já chorava ao mundo. Não esperou: simplesmente nasceu. A parteira cortou o cordão umbilical e o jogou ao Rio Tocantins. Após os serviços de praxe de pós parto, a mãe de Ismael o chamou ao quarto para ver o filho. O lavrador entrou no quarto. A lamparina o deixou ver a criança ao peito da mãe: nascera Parsifal, pensou ele orgulhoso. O lavrador pegou uma cartucheira calibre vinte, carregou o cartucho ao cano, armou e saiu à porta. O Tocantins espreitava-lhe manteúdo. Apontou a mira da vinte à Lua e disparou: era assim que os caboclos do baixo Tocantins anunciavam a chegada de um homem à família.