A Lava Jato chega ao marketing político

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Embora se possa intuir que pouca, quase nada, se tem a escrever sobre a Lava Jato, conclui-se que a realidade e bem mais criativa que a ficção, principalmente em se tratando de política nacional, onde a regra, sem trocadilhos infames, tomou o torto pelo reto.

Eis que mais uma delação premiada promete fazer voar mais excremento no ventilador e, pelo jeito, coisa nova, pois não se aceita acordos de delação cujo teor já tenha sido delatado.

Trata-se do acordo do publicitário João Santana e sua mulher, Mônica Moura, cujos termos já estão lavrados e se encontram no gabinete do ministro Edson Fachin, relator dos processos da Lava-Jato no STF, para homologação.

Como se sabe, Santana foi o mago do marketing das três mais recentes eleições presidenciais do PT: 2006, quando Lula venceu; e 2010 e 2014, quando Dilma Rousseff ganhou.

João Santana e Mônica Moura foram presos em fevereiro de 2016 e em agosto do mesmo ano, após admitirem ter recebido recursos do PT no exterior pagarem fiança de mais de R$ 30 milhões, foram postos em liberdade provisória.

Se João Santana espargir a delação o esguicho vai longe, pois embora a fama seja pelas eleições presidenciais que elaborou, ele também foi mago de campanhas de governadores, prefeitos, senadores e deputados de grife no Brasil.

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