O Brasil se orgulha de ser um país pacifista e é assim que somos vistos pela comunidade intranacional. Até mesmo por restrição constitucional, não podemos sair por aí brincando de Armagedom, achando que somos os bons e temos que enquadrar os maus.
Destarte o bom conceito neste quesito, o Brasil, sem alarde, já é o 4º maior fornecedor de armas e munições de pequeno porte do mundo, e é esse tipo de arma que mais mutila e mata pessoas, principalmente em conflitos internos.
É o que mostra a matéria publicada na Folha de S. Paulo, escrita pelos pesquisadores do Instituto Igarapé, Robert Muggah e Nathan Thompson.
Reportam os pesquisadores que “durante a Primavera Árabe, em 2011, as forças de segurança de diversos governos se valeram de armas fabricadas no Brasil”.
Da mesma forma, o armamento usado pelo sultanato de Erdogam, na praça Taksim, em Istambul, “onde manifestantes foram brutalmente combatidos por polícia e Exército turcos”, era brasileiro.
E na guerra civil do Iêmen, são usados foguetes de fragmentação vendidos pelo Brasil aos regimes autoritários. Esse tipo de arma é proibido em mais de 100 países, pois aqueles que não explodem e fazem o serviço na hora, acabam explodindo depois, quando são manuseados por crianças, principalmente, matando-as ou mutilando-as.
Os maiores exportadores de armas e munições do Brasil são a Condor, a Avibras e a Forjas Taurus. E a maior exportadora de munição é a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC).
O maior exportador de armas e munições do mundo são os EUA, seguidos, de muito longe, pela Itália, Alemanha e Brasil.
Mas, como dizem os cínicos, “armas não matam pessoas; pessoas matam pessoas”.
Para ler a matéria completa, clique aqui.
d novo...
ResponderExcluirDe novo. Esta, contudo, está mais completa que a primeira, inclusive com valores de exportação. E deverei voltar ao assunto assim que eu receber a pesquisa completa do Instituto Igarapé, que eu já pedi.
Excluirsr, é uma figura.
ExcluirDisponha desta figura, seja lá o que isso signifique.
ExcluirTriste é o que a Taurus faz com as forças de segurança nacionais. São obrigadas pelo exército a adquirir um armamento de péssima qualidade que já causou muitos assistentes e não se sabe quantos policiais morreram por falha dessas armas.
ResponderExcluirMas é isso, o Lobby no congresso e com os generais é tão grande que dane-se o consumidor.
Hoje é impossível se comprar uma arma importada no Brasil.