A onda, boa, de passar a limpo a pátria amada deu os ares ontem (9) na Secretaria da Fazenda do Estado do Pará, que como sói saber, assim como tem político e os escambau a quatro querendo ser sócio do erário, tem fiscal de rendas (eu ainda sou do tempo do fiscal de rendas), querendo ser sócio, majoritário, do Estado.
Após um ano de investigações, a Polícia Civil do Pará, juntamente com o Ministério Público do Estado, desencadeou a operação “Quinta Parte”, com a finalidade de desarticular uma “organização criminosa” voltada a lesar o erário Estadual.
Segundo a nota publicada no portal do MPE-PA,
“São alvos da operação servidores da Secretaria da Fazenda do Estado do Pará, os quais, agindo em conluio com empresários recebiam vantagens indevidas, em total prejuízo aos cofres públicos.
Os investigados totalizam 67 (sessenta e sete), sendo servidores da SEFA, contadores, empresários, contra os quais pesam mandados de prisão preventiva, pela prática de crimes de corrupção passiva, peculato, lavagem de dinheiro, organização criminosa, além de crimes contra a ordem tributária e corrupção ativa. A ação policial cumpre mandados em várias cidades do sul do Pará, entre elas, Redenção e Conceicao do Araguaia e em outros Estados da Federação”.
Oficiosamente a imprensa alternativa divulga que dos 67 investigados, 4 são auditores, 12 são fiscais, 22 ocupam cargos diversos na SEFA e 5 são servidores de outros órgãos cedidos à SEFA. Há ainda 9 contadores e 12 empresários envolvidos.
A operação teve palco nas cidades de Redenção, Conceição do Araguaia, Santana do Araguaia, Santa Maria das Barreiras, Xinguara, Tucumã, São Felix do Xingu e Ananindeua, no Pará, e também nas cidades do Rio de Janeiro (RJ), Vila Rica (MT) e São Paulo (SP). Na operação foram apreendidos dinheiro, em real e dólar, e cheques. Os valores não foram ainda divulgados.
O nome da operação, refere-se a uma das passagens bíblicas, no livro de Gênesis (47:23-26), onde é narrado de como José estatuiu a quinta parte (20%) das colheitas nas terras do Egito, para Faraó.
Data vênia a quem batizou a operação, o nome está equivocado, pois o quinto à Faraó foi estatuído legitimamente, como tributo e contraparte da transmissão das terras para plantio e o quinto, ou quanto o valha, dos investigados foi auferido criminosamente.
A quinta parte é do Erário, as outras quatro partes são dos tais. A corrupção na Secretaria de Fazenda do Pará, não é de hoje e é responsável pelo atraso do Estado. Não conseguindo arrecadar, o Estado tem encontrado como saída para inflar a arrecadação, taxar com mão forte, a Energia Elétrica, as Telecomunicações e tudo que pode ser arrecadado, na fonte, sem passar pela "Mafia" da SEFA.
ResponderExcluirA consequência é uma energia elétrica cara, que afugenta qualquer investidor que não tenha um tratamento privilegiado, exclusivo dos grandes projetos. Dizia um amigo já há muito tempo, "Se colocarem o PAPA como Secretário, ainda não vai ter jeito." Parece ainda que com o Governador "LERO", que tem filha participante dos esquemas.
Este é o tipo de noticia pela metade, onde está o nome dos envolvidos se este inquerito não tem segredo de justiça? Atualmente só são identificados gente pobre e humilde. Uma vergonha!
ResponderExcluirAs demonstracoes de riquesa dos funcionários da Sefa no Sul do Pará são notorias é ate as crianças sabem dos esquemas criminosos dessa tudo que saqueia o Pará na cara limpa e entra governo e sai governo e ninguem faz nada
ResponderExcluirEsperamos que agora eles paguem com sua liberdade e especialmente devolvendo os bens que dilapidaram ao logo de decadas do povo mais pobre e sofrido do Pará.