Os feiticeiros de recuperação de imagem, contratados pelas principais empresas que são ruminadas pela Lava Jato, deram um veredito aos contratantes: as empresas terão que mudar de nome se quiserem sobreviver no mercado.
Os executivos do mercado financeiro pensam da mesma forma e apontam que o remédio vai além da simples mudança na certidão de nascimento: grupos como a Odebrecht e a OAS, por exemplo, terão de reformar sua estrutura acionária, mudando os controladores, ou seja, não basta mudar a certidão de nascimento, mas modificar a própria estrutura do DNA.
Não foi, todavia, apenas a estrutura empresarial do país que a Lava Jato sacudiu, mas também a estrutura partidária, que terá que tomar bastante leite de magnésia para aliviar o alto nível de acidez que se abateu sobre os respectivos estômagos.
O PT, por exemplo, de um dos maiores partidos do Brasil, foi reduzido a um nanico nas recentes eleições municipais, a ponto de os seus líderes partidários, que sobraram da Lava Jato, já pensam seriamente em mudar a sigla para não desaparecerem em 2018.
Empresas, partidos, estão resfolegando e tentando encontrar meios menos doentes de superveniência. E isso não deixa de ser bom, pois as mudanças tendem a melhorar o sistema.
Só quem ainda não entendeu que se não mudar será arrastado pelas mudanças, são os políticos, que ainda pensam, e alguns fazem, como no verão passado.
Um exemplo atual da assertiva, em sendo verdade o que estampou a revista Veja dessa semana, é o atual prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho (PSDB), que, por suposto, engrenou caixa 2 de campanha enquanto o país inteiro assiste gente sendo presa diariamente por traquinagens referentes.
Se Zenaldo é inocente e a Veja, na corda do delator coloquial que apresenta, caluniou o prefeito, que este a processe e a faça pagar. Se for culpado, serve um comentário anônimo aqui no blog:
“Cadê o Sergio Moro paraense para prender essa turma?”
Será que vão prender todos os envolvidos? Candidato, tesoureiro, marqueteiro, operadores ativos e passivos serão exemplarmente punidos, doa a quem doer?
ResponderExcluirAqui é Pará e não Paraná. Nossa justiça não tem juiz Moro, mas moroso. Como bem disse o grande filosofo Barata, "aqui Lei é potoca".
Parsifal, gostaria de ver seu comentário acerca da decisão que tirou Lélio Costa e Úrsula Vidal do programa do Edmilson. A juíza acertou na decisão levando em consideração a lei 9.504/97?
ResponderExcluirA juíza está correta. A vedação é clara no Art. 54, § 1º da referida lei.
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