“Vivemos em um mundo desigual, há guerras, conflitos, e é inevitável que as pessoas queiram seguir para um local mais seguro”. Assim, Filippo Grandi, o alto comissário da ONU para os refugiados, começou ontem (20), em Genebra, a apresentação do relatório publicado no Dia Mundial do Refugiado.
O número é superlativo: em 2015 eram 65,3 milhões de refugiados e deslocados, “obrigados a deixar suas casas ou seus países de origem em consequência de guerras ou como vítimas de perseguições”, anunciou Grandi, que também observa que 54% dos desterrados vêm da Síria, Afeganistão e Somália.
Observei que se o número de refugiados fossem estabelecer um país, esse seria o país com a 21ª população do mundo. É um espetacular contingente humano que vive em condições deploráveis e que, devido a fatores gentílicos internos, enfrentam cercas e xenofobia cada vez mais generalizadas.
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