A Polícia Federal entregou ontem (20) ao STF relatório atestando que os deputados federais Luis Fernando Farias (PP-MG) e José Otávio Germano (PP-RS) pagaram propina de R$ 200 mil ao ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, para que a Fidens Engenharia pudesse renovar o certificado que lhe permitia se inscrever nas licitações da Petrobras.
O fato, por suposto, ocorreu em 2010 e as investigações contra os dois deputados, com autorização do STF, foram feitas a partir da delação premiada de Paulo Roberto Costa, que confessou ter recebido a quantia das mãos de ambos, no Hotel Fasano, no Rio de Janeiro.
Até aí nenhuma novidade no modus operandi das propinas desveladas pela Lava Jato, mas a forma de pagamento desses específicos R$ 200 mil é que foi peculiar: Paulo Roberto Costa confessou que recebeu a quantia, em espécie, “dentro de uma garrafa de cachaça”.
Cá com os meus botões, já imaginei todas as formas de colocar R$ 200 mil dentro de uma garrafa de cachaça, pelo menos as garrafas padrões da “mardita”, e não encontrei solução, a não ser que o recipiente tenha sido aquele garrafão de 20 litros que era usado pelos alambiques de Abaetetuba para entregar a aguardente no atacado.
Atualizado em 22.08.2015
O portal Glogo.com retificou a matéria, escrevendo que a propina foi entregue em uma “caixa” de cachaça. Pronto, está esclarecido o mistério. Nada de excepcional na propina dos deputados.
pelo que está escrito, os dois polliticos fizeram o papel de transportadores.
ResponderExcluirMas que sede (de dinheiro) tinha esse paulo roberto e sua turma...
mas não podemos criticar o uso da garrafa, se tinha pessoal lá em cima que muito apreciava cachaça, nada mais natural do que se lembrarem de aproveitar as garrafas para outros fins.
Parece que os Deputados e Paulo Roberto encontraram a formular de dividir 51 por dois com resultado exato. kkk
ResponderExcluirgostei disso !!!!!
ExcluirClaro que não colocaram 200 mil numa garrafa, nem que fossem as tais de Abaeté. A grana foi colocada numa CAIXA de pinga, também conhecida como Manguaça, cangibrina, mé, água que passarinho não bebe, entre outras denominações. Lembra que numa campanha do Lula veio uma grana de Cuba, acondicionada em caixas mais nobres, de legítimo scoth, que a tal esquerda de migué tanto aprecia? Aliás, Luís Inácio cortava um malte de primeira com a turma da FIESP.
ResponderExcluirSim. O Globo retificou a matéria para escrever que foi em uma caixa de cachaça. A primeira matéria, todavia, foi que a propina foi entregue em uma "garrafa" de cachaça.
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