Joaquim Barbosa poderia estar certo, mas o senso não permite que, sem análise de mérito, o ministro da Justiça seja apeado do cargo porque recebeu advogados de indiciados na Lava Jato.
O ministro da Justiça, a presidente da República, o juiz do feito e mais quem os valha, podem receber advogados que defendem quem quer que seja, pois advogados têm o direito de requerer audiências à autoridades.
O reprovável seria se o ministro da Justiça recebesse os ditos advogados para tramar a obstrução do processo judicial em curso, o que é improvável, pois o ministro da Justiça não tem a prerrogativa, e nem o poder, de interferir nas decisões do Poder Judiciário.
Seria mais sensato, dadas as circunstâncias (o ministro da Justiça agiu temerariamente, para, no contexto em que se observa, ter com os específicos advogados), que Barbosa, e quem ele exortou a reagir, exigissem que Eduardo Cardozo tornasse público o assunto da audiência, afinal, nenhum dos causídicos foi lá tratar de assuntos que envolvam a segurança nacional.
Quanto ao “nós, brasileiros honestos” da frase, estou convencido de que somente o Lula pode dizer que nada sabe e ninguém mais lhe cobrar responsabilidades, e somente Barbosa pode se autodenominar honesto depois de constituir uma pessoa jurídica offshore, tendo como sede no Brasil um endereço funcional, com a única finalidade de comprar um imóvel nos EUA sem pagar os impostos que seriam devidos por uma pessoa física e todo mundo aceitar isso como a coisa mais honesta do mundo.
Portanto, vivas a Lula e Barbosa, dois enjambrados exemplares do nosso herói nacional, criado por Mário de Andrade, o “Macunaíma, o herói sem nenhum caráter”.
Todo mundo, uma vírgula , Parsifal. Menos eu, que mantenho em curso ação popular - em grau de a apelação sempre com todos os juízes e honestos procuradores da república contra- até hoje.
ResponderExcluirÉ só força de expressão. Tu és a exceção.
ExcluirEste "honesto" brasileiro quando presidente do STF agiu para impedir a instalação do TRF da Amazônia, com claro intuito de favorecer os escritórios de advocacia sediados em Brasília, prejudicando toda uma região.
ResponderExcluirAh!, seu Parsifal... Conhecendo, como vc conhece os meandros da política e os atalhos da Justiça, não há nenhum motivo para duvidar que o Ministro tenha recebido os advogados para falar de certos assuntos espinhosos, e não de amenidades, sexo dos anjos e a força da pororoca. Se buscar o histórico dos pronunciamentos do senhor Cardozo, qualquer vivente perceberá um claro viés político nas posições de quem deveria zelar pela aplicação das Leis igualmente para todos. No ano corrente, o senhor Cardozo teve ao menos três reuniões com os ditos advogados, mas sabe-se por quais motivos, as mesmas não estão registradas na agenda de Sua Excelência. Quem conhece os ares de Brasília, sabe que se determinadas pessoas derem com a língua nos dentes, muita gente começará desde agora sentir urticária em plena festa momesca. O Joaquim usou um expediente legal, mas de moralidade questionável. Aliás, não é ele o único, nem será o último a usar esses tais atalhos. Não são poucos os políticos, as autoridades, que têm bens em nome de outras pessoas, em Belém, Brasília, ou alhures. Já o Lula, ah! o Lula nunca sabe de nada.
ResponderExcluirVocê deve ser daquele que acha que juiz e promotor de justiça que tem casa própria pode receber auxílio moradia porque é legal, mas vive metendo pau no Bolsa família. Viva a moralidade brasileira!
ExcluirDuvidar do que? O cara foi colocado como Ministro da Justiça, pra que? Serve a quem? Ao Lula e a Dilma! Hum... que dupla, presidente e presidenta, está mais pra DEBE e LOIDE.
ResponderExcluirOu povo infeliz!
Apenas um recalque daqueles que não conseguem notoriedades por conhecimentos relativos à profissão. mas apenas por fatos pirotécnicos, que a imprensa brasileira por falta de seriedade, aplica destaque desnecessário. Em época de carnaval e no sambódromo o assunto se torna pertinente. Próprio do pierrot apaixonado pela colombina.
ResponderExcluirEsse Joaquim Barbosa é só pra platéia!!!!!
ResponderExcluir