Reportou ontem (21) o jornal “O Globo” que a Operação Lava Jato já conta com 12 delações premiadas, pelas quais “envolvidos no esquema de corrupção da Petrobras contribuem sobre o esquema em troca de uma pena mais branda”.
As duas delações mais importantes são a do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef. Além deles, firmaram acordo de delação premiada os empresários Júlio Camargo e Augusto Mendonça, da Toyo Setal; Pedro Barusco, ex-gerente da Petrobras; Carlos Alberto Parreira da Costa, gestor de empresas de Youssef; e Luccas Passe Júnior, assistente da doleira Nelma Kodama. Os demais nomes ainda não foram revelados.
> Acordo de leniência
Além das delações premiadas, firmaram acordo de leniência (grosso modo, uma delação premiada empresarial) as seis empresas do Grupo Toyo Setal, no qual se comprometem a colaborar com informações em troca de não serem alvos de punições, além de pagamento de uma multa de R$ 15 milhões.
As informações prestadas pelos delatores e pelas empresas que firmaram acordo de leniência já permitiram à Justiça a identificação concreta de desvios de R$ 286 milhões na Petrobras e produziram multas de R$ 450 milhões, até o momento.
Segundo o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, os recursos arrecadados serão usados para construir presídios.
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