Enquanto todas as atenções se voltam para o Petrolão, segue em frente, mas sem direito às manchetes, as ações penais advindas do que, no jargão dos aumentativos, se chama Trensalão, o propinoduto operado durante os governos tucanos de São Paulo, entre 1988 e 2008, nas obras do metrô.
Abaixo o que a PF conseguiu apurar com o indiciamento de 33 pessoas ligadas ao esquema, entre elas servidores da antessala dos governadores José Serra e Geraldo Alckmin, que não foram indiciados porque não sabiam de nada.
Se qualquer outro mortal, como eu por exemplo, jurar que não sabia de nada em um depoimento, sai preso da audiência por desacato a autoridade.
Uai, Parsifal. O Lula também não sabia de nada sobre o Mensalão. E como negativa pouca é bobagem, a Dilma não sabia que a compra da refinaria de Pasadena daria prejuízo, a Graça Foster não sabe de nada quanto aos escândalos na Petrobras e o PT não se lembra dos e-mails que convidavam o Paulo Roberto Costa para ser Ministro. Nada vai melhorar no país se políticos e suas cercanias continuarem a proteger os bandidos de estimação, a não ser que essa proteção seja para lhes salvar as peles. Já eu, não sei se Papai Noel é bonzinho mesmo...
ResponderExcluirÉ por isso que eu escrevi "se qualquer mortal como eu". O Lula, e os demais citados por você, não são mortais como eu.
ExcluirQuem está no poder no momento, tem que fazer alguma coisa para salvar, pelo menos o restinho do que (talvez) ainda ñ foi surrupiado no nosso país...
ResponderExcluirInjustiça! Vossa Excelência responde suas ações e nem por isso já saiu preso. Afinal, é provável que Sua Excelencia de nada saiba também. Ou sabe?
ResponderExcluirPois é, mas eu, na mesma qualidade de gestor, respondo as minhas ações. Os imortais Lula, Serra, Alckmin, Dilma, et caterva, sequer foram indiciados e são tão ordenadores quanto eu fui.
ExcluirÉ indiferente eu saber ou não saber. O Ministério Público, o juiz, o oficial de justiça, o dono do cartório, o digitador e as copeiras do tribunal acham que sou culpado porque sou político.
Para políticos, contrariando todos os Códigos de Processo Penal do mundo inteiro, o ônus da prova não cabe a quem acusa, mas a quem se defende.
Bem feito: quem mandou eu não ouvir o meu pai.