A fala do sumo pontífice arreda o criacionismo, teoria defendida pela Igreja Romana há séculos, e recepciona Darwin, cuja teoria da evolução, narrada em “A Origem das Espécies”, inaugurou – às turras com a Igreja Romana - o darwinismo, aceito hoje pela ciência como uma espécie de bíblia do processo evolutivo.
Ao recepcionar Darwin Francisco coloca roupa nova no primeiro Livro da Bíblia, o Gênesis, que apresenta a criação de um homem pronto e acabado.
No mesmo discurso, proferido ontem (27) na Pontifícia, veio a releitura do Gênesis: “Deus criou os seres humanos e deixou que eles se desenvolvessem de acordo com as leis internas que ele deu a cada um para que eles cheguem ao seu cumprimento”.
A ironia é que Francisco proferiu a fala na inauguração do busto de bronze do papa emérito Bento XVI, um dos doutores da Igreja Romana que defende o criacionismo.
Embora a fala de Francisco não tenha a prerrogativa de mudar o dogma (para isso seria necessário um concílio) ele repete Pio XII, que já era simpático a uma leitura do Gênesis com as vestes de Darwin, e ratifica João Paulo II, que sugeriu que a “evolução era um fato efetivamente comprovado”.
Simplesmente ele rasgou o livro de Gênesis.
ResponderExcluirPensei que ele fosse mais inteligente. O Evolucionismo Teísta é uma falácia!
ResponderExcluirEle só falo u o óbvio...qualquer ser humano que acredite que uma varinha de condão criou tudo o que conhecemos deveria estar internado num hospício. E viva o ateismo...
ResponderExcluirDuvido muito que ele já tenha lido uma única vez o livro de Gênesis. Aliás.. ler a Bíblia é o que esses sacerdotes menos faz...
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