O Brasil emitiu nota opinando que a reação de Israel aos ataques do Hamas, desde a faixa de Gaza até o território judeu, é desproporcional. O governo de Israel reagiu da forma que está acostumado a reagir: desproporcionalmente.
O Brasil não deveria ter reincidido na nota, pois já editou missiva anterior criticando a postura israelense, tanto quanto a do Hamas, pelas eternas e recíprocas desinteligências: aquela primeira nota foi inteligente e a derradeira, provocante.
A reação israelense, considerando o histórico que acumula com o Brasil, que recebe judeus de braços abertos e colos macios, foi desnecessariamente rude. Além de rude, tosca. Além de tosca, cretina, pois a diplomacia existe para amainar ânimos e não para afiar estoques.
> Um asno na diplomacia israelense
A fala de Yigal Palmor, porta-voz da chancelaria israelense, em comento à nota do Brasil, parece réplica de político de algibeira no sangue da campanha. Difícil crer que Palmor passou sem colar nos testes do mais desleixado bacharelato diplomático:
“O comportamento do Brasil ilustra a razão por que esse gigante econômico e cultural permanece politicamente irrelevante".
“O Brasil fornece suporte ao terrorismo".
O boquirroto Palmor comete a heresia diplomática de desdenhar de um país, ao se referir a surra que tomamos da Alemanha, quebrando todas as regras protocolares ao ultrapassar a pesada linha que separa o Estado da nação.
“A resposta de Israel é perfeitamente proporcional de acordo com a lei internacional. Isso não é futebol. No futebol, quando um jogo termina em empate, você acha proporcional e quando é 7 a 1 é desproporcional.”
Com o infeliz comentário acima, Palmor espremeu o amor próprio do brasileiro, e na mais perfeita tradução daquela modinha do Herivelto, “atirou uma pedra no peito de quem só lhe fez tanto bem”.
> Sem cair na armadilha do destempero
O Brasil não deve ir à tréplica, como sugerem alguns diplomatas, com o mesmo destempero, pois estaríamos inaugurando a era do bate-boca internacional, e com mais dois milímetros de testosterona de cada lado Gaza se refastelaria porque Tel Aviv estaria ocupado em aumentar o alcance dos seus mísseis até Brasília.
> Desproporção
Desde o início da operação “Margem Protetora” que, sob o pretexto de sufocar o Hamas, que governa Gaza, consiste em chover balas sobre a faixa, 700 palestinos - na maioria civis – já foram mortos. Israel já perdeu 32 militares e três civis.
Parece-me um escore bem maior que 7 a 1.
Na Guerra dos seis dias foi o último encanto que tive por israel...alguem já disse que o Holocausto não é passe livre para ações incomensuráveis de violência.
ResponderExcluirOs judeus estão na contramão da tolerância, se achando. Perderam a sua dignidade. Isso não pode ficar sem resposta, o governo do Brasil deve cortar relações de imediato com Israel (se é que tem governo?).
ResponderExcluirÉ nisso que dá perder de 7. Vira chacota pro resto da vida. Que bem diga os Remistas(ou SETEmistas).
ResponderExcluirAcho é graça, pois os papinhas lembram que ganharam de sete, mas esquecem que também perderam de sete. Acho que goleada provoca perda de memória. Ah, mais uma coisa. Pesquise e verá no confronto direto entre os dois clubes, o Remo leva vantagem. kkkkkk
Excluirsem esquecer do 9 x 0
ExcluirPra mim foi bem feito. Esse governo petista só sabe apoiar terroristas e ditadores. Podem falar o que quiserem, mas Israel foi e sempre será a nação escolhida por Deus. O Hamas e quem quer que se oponha a Israel nunca conseguirão vencê-lo, pois o futuro de Israel já está traçado e não há um homem ou exército na face da terra capaz de mudar isso. "E abençoarei os que que abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem..." Prefiro lançar bênçãos sobre Israel do que se opor e enfrentar as consequências disso". Ah, antes que alguém critique, creio na Bíblia e no Deus da Bíblia.
ResponderExcluirVocê é um intolerante..isso sim!
ExcluirIntolerante e incompetente é a Chancelaria nacional que não se opõe a nenhum ditador assassino de "esquerda" e quer peitar a democracia Israelense. Anões Diplomáticos, caiu bem ao Governo Petralha.
ExcluirVem jogar bomba na minha casa pra ver o que te acontece.
ExcluirAntes de criticar a diplomacia brasileira, o porta-voz da Chancelaria israelense, Yigal Palmor, deveria ler os livros de história para constatar que, se o Brasil fosse um país irrelevante, do ponto de vista diplomático, sua nação não existiria, já que o Brasil não apenas apoiou e coordenou como também presidiu, nas Nações Unidas, com Osvaldo Aranha, a criação do Estado de Israel.
ExcluirTalvez, assim, ele também descobrisse por quais razões o país que disse ser irrelevante foi o único da América Latina a enviar milhares de soldados à Europa para combater os genocidas nazistas; comanda órgãos como a OMC e a FAO; bloqueou, com os BRICS, a intervenção da Europa e dos Estados Unidos na Síria, defendida por Israel, condenou, com eles, a destruição do Iraque e da Líbia; obteve o primeiro compromisso sério do Irã, na questão nuclear; abre, todos os anos, com o discurso de seu máximo representante, a Assembleia Geral da Nações Unidas; e porque - como lembrou o ministro Luiz Alberto Figueiredo, em sua réplica - somos uma das únicas 11 nações do mundo que possuem relações diplomáticas, sem exceção - e sem problemas - com todos os membros da ONU.
Agora deixo a pergunta: será que Hitler não estava certo em exterminar esses genocidas?
Anônimo das 16:28,
ExcluirA chancelaria israelense não se referiu ao governo Dilma Rousseff, pois a política externa é feita pela República Federativa do Brasil e não pela Dilma Rousseff. O Senhor Palmor não ofendeu o governo do PT, ele ofender o Brasil. Não chamou de anão diplomático um governo e sim o Brasil.
Não confunda o destinatário das ofensas: os ofendidos foram eu, você e toda a nação brasileira. Isso não é diplomacia: é grosseria.
israel escolhido por deus??? maldoso o seu deus, heim?! achei que quem tinha sido escolhido por deus tinha sido a Noruega, australia, etc etc... pq se for realmente assim espero nunca ser escolhido por deus, pelo o menos pelo o seu...
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