Os comentaristas políticos dos EUA referem-se ao Texas como o “Red State”, um estado vermelho, referindo-se à cor usado pelos republicanos.
A querela entre republicanos e democratas é tão acirrada nas eleições nacionais no Texas, que algumas cidades do Estado, como Houston, a maior delas, para evitar guerras partidárias, instituiu que para se candidatar a prefeito da cidade é necessário que o candidato não tenha partido.
Os EUA têm disso: cada Estado e município tem a sua própria legislação eleitoral local para as eleições locais. O mandato do prefeito de Houston, por exemplo, além da particularidade já dita, é de dois anos somente, e a reeleição é permitida por duas vezes.
Reporto-me ao tema porque os republicanos sofreram um duro golpe: o maior financiador individual do partido, o texano bilionário Harold Simmons, cuja fortuna é de US$ 10 bilhões (Forbes) morreu ontem (31) aos 82 anos, em Dallas, cidade das fortunas advindas da extração de petróleo.
Na sucessão de Obama, os republicanos terão que encontrar alguém que se disponha a enfiar a mão no bolso e dele arrancar US$ 16 milhões para substituir o generoso Mr. Simmons.
Mas não eram apenas os republicanos os beneficiários das bondades de Mr. Simmons. Ele era, idem, um dos maiores filantropos individuais dos EUA, com uma média de US$ 14 milhões anuais doados à instituições não governamentais, desde que essas tivessem perfil ultraconservador.
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