Os súditos da rainha Elizabeth II, passaram-lhe uma reprimenda na última reunião do Parlamento, que apreciou as contas da Coroa.
É que a Casa de Windsor estourou o orçamento de R$ 108 milhões no ano fiscal de 2013, entrou no fundo de reserva e executou R$ 115 milhões.
Desde Margareth Thatcher, estourar o orçamento é uma gravíssima falha fiscal, que poderia valer a cabeça do primeiro ministro, caso o estouro fosse no Tesouro.
O valete de ouros da rainha explicou que o uso do fundo de reserva se deu devido a imprevistos surgidos nas comemorações do jubileu de diamante da soberana.
> Controvérsias
Há muito se discute na Grã Bretanha a continuidade do repasse feito à Casa Real. Os contra alegam que a Casa tem bens e rendas suficientes para se sustentar sem o erário. Os a favor alegam que cortar o repasse seria romper o direito de propriedade dos Windsor, espalhados por todo o Reino Unido, avaliados em R$ 25,5 bilhões, que são explorados pelo Estado.
Os repasses anuais feitos a Casa Real, são provenientes de 15% dos rendimentos daquelas propriedades. Segundo alguns juristas, à luz do direito inglês, repassar apenas 15% já pode ser considerado um esbulho, pois 100% da renda pertenceria à Coroa, mas o percentual já está secularmente consentido pelo Comnom Law.
Pelo sim, pelo não, o Parlamento britânico emitiu, no parecer que aprovou as contas, uma nota de ressalva.
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