A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), divulgada ontem (27) pelo IBGE revela que dos 62,8 milhões de domicílios brasileiros apenas 35,8 milhões têm esgoto, ou seja, quase metade (42,9%) não tem rede de esgoto.
A distribuição de água, pelo menos em dados oficiais, chega a 82,4% dos domicílios. A energia elétrica e a alfabetização são os itens que mais avançam rumo à universalização: 98% dos domicílios possuem energia elétrica e 97% das crianças de 7 a 14 anos estão na escola.
> R$ 508 bilhões até 2033
O Plansab - Plano Nacional de Saneamento Básico – estabelece investimento de R$ 508 bilhões para prover rede de esgoto a 93% dos domicílios até 2033 (R$ 298 bilhões de recursos federais e R$ 210 bilhões municipais e estaduais), um pouco mais de R$ 25 bilhões por ano.
Em 2011, todavia, o investimento em esgoto foi de R$ 8,4 bilhões, menos da metade do exigido. Nesse diapasão, só atingiremos a meta lá pelo raiar de 2063.
Enquanto isso, por falta de saneamento básico, 462 mil pessoas, por ano, são internadas por problemas gastrointestinais, e 2.100 morrem em virtude de tão elementar doença: dor de barriga.
> Pará é o 4º pior do Brasil em rede de esgoto
No Pará, a catástrofe é a 4º maior do Brasil, ou seja, o nosso sistema de esgoto é o 4° pior: 93,7% dos domicílios paraenses não têm acesso a esgotamento sanitário e somente metade da população tem água tratada.
A leitura da PNAD desvela um desalento ao Pará: os domicílios servidos com esgoto, ao invés de crescer, diminuiu: em 2011, 7,9% dos domicílios eram servidos; em 2012, 6,3%. Talvez a explicação para isso seja que o Estado não tem conseguido acompanhar o seu próprio crescimento.
De qualquer forma, o Pará é um dos poucos estados que não avançou e o único que regrediu.
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