Em 16.05.2012, Ayres Britto, então presidente do STF, abriu o julgamento de um agravo da ação civil que pede a devolução dos recursos desviados no chamado “mensalão mineiro”, também conhecido como “valerioduto tucano”.
O ministro Gilmar Mendes pediu o adiamento do julgamento, no que foi acompanhado pelas demais ministros, à exceção do ministro Marco Aurélio Mello.
Em 23.05.2012, o ministro Ayres Brito pautou, novamente, o processo. Mas quando iniciou a leitura, e verificou que era o “valerioduto tucano”, suspendeu a sessão, avisando que faria o pregão no retorno do intervalo.
Quando a Corte retornou do intervalo, o ministro Ayres Brito ignorou totalmente os autos do “valerioduto tucano” e pregou outro processo. Não se tem a menor ideia do que ocorreu no intervalo da sessão.
> Dois anos antes
O mais bizarro é que as ações referentes ao “valerioduto tucano” chegaram ao STF em 2003, dois anos antes de lá pousar o “mensalão petista”, que já condenou 25 réus, dentre eles coroadas cabeças do PT.
No mês seguinte ao que engavetou o “valerioduto tucano”, o STF iniciou o julgamento do “mensalão petista”, que, em ordem de chegada na Corte, deveria vir depois do julgamento do “valerioduto tucano”.
Abaixo, vídeo compilado pelo “Congresso em Foco”, provando o que está dito acima.
Observamos um fato constrangedor.O ministro Joaquim Barbosa deveria ter alertado o presidente de então, que no mínimo estaria promovendo uma chicana processual. Infelizmente por estas e outras atitudes o STF está transformado em um tribunal político, como acontece no Senado, Câmara Federal, Assembleias Legislativas e Câmaras de Vereadores.As decisões passam por colorações partidárias.
ResponderExcluirDeputado cheguei a uma conclusão: "nada há de novo sob o Sol".
ResponderExcluirComo Vossa Excelência é um homem experiente, o que se faz quando a descrença é generalizada?
Não se desiluda. A vida é um processo de escolhas. Temos escolhido mal, mas em se comparando com o passado recente, temos melhorado muito. Até ontem éramos uma mosaico de tribos que saqueava tudo para subjugar. Hoje já temos até eleição direta.
ExcluirNossos bisnetos terão um Brasil melhor e um mundo melhor, ou terão que se mudar para outro planeta.
Deputado porque devemos confiar num Brasil melhor sendo que em quem poderia-mos confiar é pior do que os politicos que seria a justiça, que futuro o Brasil pode ter com os políticos e a justiça que temos.
ResponderExcluirConfio em um Brasil melhor por uma análise retrospectiva: todos os índices sociais melhoraram consideravelmente nas últimas cinco décadas. Isso sem voltar tanto o retrovisor.
ExcluirObserve que há 100 anos 68% dos brasileiros era analfabeta e o Brasil não estava entre as maiores 50 economias do planeta.
Hoje, embora a qualidade do ensino seja questionável, temos uma taxa de alfabetização de 89%, temos 2 universidades públicas entre as 100 melhores do mundo e somos a sexta economia do planeta.
Quanto mais melhorar a qualidade e a universalidade do ensino, mais preparado estará o cidadão para exercer a democracia, e como a qualidade do nosso ensino dobrou em duas décadas, em mais duas estaremos em um nível que hoje estão países como os EUA e a Coréia do Sul, ou seja, em 40 anos, e isso para a história é um segundo, o Brasil terá reduzido a corrupção, haverá uma amostragem muito maior do que hoje de pessoas bem formadas, e a educação é elemento primordial de justeza moral, e então o Brasil começará uma nova era cujo potencial é belíssimo, pois, é verdade, moramos em um país abençoado por Deus e bonito por natureza.
Eu, não sei a sua idade, não mais estarei aqui para ver, mas isso não importa, pois meus bisnetos estarão, o que não deixa de ser um pouco de mim.
Ponha fé nisso. Eu tenho certeza disso.
Deputado já lhe vejo com 94 anos no Senado Federal, com sua brilhante oratória defendendo a vitaliciedade para si e para seus pares. Afinal, Vossa Excelência tem paradigmas de sobra como modelo no PMDB. Ademais, certamente terá contribuído para esse avanço, e colherá os frutos...
ResponderExcluirEu gostaria, pelo menos, de chegar aos 94.
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