Pular para o conteúdo principal

Fusão licitatória

Shot002

Observa-se, todos os dias na administração pública, para agradar espartanos e atenienses, o fracionamento de licitação, prática vedada pela Lei das Licitações.

Mas o governo do Pará resolveu inovar e inaugurou, para agradar apenas os espartanos, a fusão de licitação, que é o que está descrito na nota acima.

Resta saber, nessa fusão, quem entrou com os isótopos do hidrogênio e quem vai ficar com o átomo de hélio que resulta do processo.

Comentários

  1. Por enquanto vejo apenas uma nota de jornal e um bom comentário do blogueiro.Existindo irregularidade neste processo, qual a sua providência, como membro do parlamento estadual?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Provavelmente fique na nota e no comentário: o governo detém ampla e dócil maioria na Alepa que impedirá quaisquer tentativa de fiscalização.

      Excluir
  2. Por favor. Qual a Secretaria, que inventou esta obra prima em matéria de licitação? Os recursos para a construção são estaduais ou federais?

    ResponderExcluir
  3. Parsifal,tu es um perito com as palavras.

    ResponderExcluir
  4. Meu caro deputado lhe aconselho a ler a imperdível matéria postada pela
    “Perereca da Vizinha” nesta quinta-feira, que está com a seguinte chamada:
    “Griffo, a insaciável (parte 1): há quase 20 anos, Griffo Comunicação ganha todas as licitações de propaganda dos governos que ajuda a eleger. Nas duas últimas licitações, jornalistas que trabalharam para a empresa integraram as comissões técnicas dos certames. Apesar dos milhões que recebe, dono da Griffo tem parentes empregados no Governo e na PMB. Até 2014, a empresa deverá receber mais de R$ 70 milhões dos cofres públicos - ou quase o dobro do que custou o Hospital Metropolitano.”

    ResponderExcluir
  5. É realmente inusitado, somar obras para licitar, só posso imaginar que os autores da licitação procederam a fusão para torna-la muito maior e justificar as exigências documentais, de patrimônio e índices de balanço, o que exclui as empresas locais, ou a maioria delas

    ResponderExcluir
  6. pelo o amor de deus, será que não tem ninguém pra fazer alguma coisa contra esses bandos de homicidas que estão trucidando o pará. meus deus olhe por nós te imploramos senhor.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Comentários em CAIXA ALTA são convertidos para minúsculas. Há um filtro que glosa termos indevidos, substituindo-os por asteriscos.

Postagens mais visitadas deste blog

Mateus, primeiro os teus

Convalescendo da implantação de um stent , o governador Simão Jatene (PSDB-PA) foi apanhado, ainda no Hospital do Coração (SP), na manhã de ontem (03), por uma desagradável matéria da “Folha de S. Paulo” reportando que “ao menos sete familiares, além da ex-mulher e da ex-cunhada” de Jatene exercem cargos de confiança no Executivo, no Legislativo e no Judiciário do Pará. A reportagem declara que, somados, os salários dos familiares do governador “ultrapassam R$ 100 mil mensais”. > Sem incidência de nepotismo As averiguações já foram matérias em blogs locais. Quando me foi perguntado se feriam a Súmula 13 do STF (nepotismo), opinei que não, o que foi agora ratificado pela reportagem da “Folha” que, ouvindo “especialistas” declarou que os “casos não se enquadram diretamente na súmula vinculante do STF”. Nenhum dos parentes ou afins relacionados pela “Folha” está a cargo de órgãos vinculados ao executivo estadual e a matéria não demonstra a existência de cargos ocupados, no Poder...

Parsifal

Em uma noite de plenilúnio, às margens do Rio Tocantins, o lavrador pegou a lanterna e saiu correndo de casa à busca da parteira. Sua mãe, uma teúda mameluca, ficou vigiando a esposa que se contorcia com as dores do parto. Quando voltou com a parteira, o menino já chorava ao mundo. Não esperou: simplesmente nasceu. A parteira cortou o cordão umbilical e o jogou ao Rio Tocantins. Após os serviços de praxe de pós parto, a mãe de Ismael o chamou ao quarto para ver o filho. O lavrador entrou no quarto. A lamparina o deixou ver a criança ao peito da mãe: nascera Parsifal, pensou ele orgulhoso. O lavrador pegou uma cartucheira calibre vinte, carregou o cartucho ao cano, armou e saiu à porta. O Tocantins espreitava-lhe manteúdo. Apontou a mira da vinte à Lua e disparou: era assim que os caboclos do baixo Tocantins anunciavam a chegada de um homem à família.

Campanha para nomeação de Defensores Públicos aprovados em concurso

Os aprovados no concurso da Defensoria Pública do Pará, em 2009, labutam pela nomeação e, às vésperas da expiração do prazo do concurso, 23.07.2011, iniciam uma campanha para não terem as suas expectativas frustradas. No concurso de 2009 foram aprovados 148 candidatos, dos quais 56 foram nomeados e 92 aguardam nomeação. Por emenda da deputada Simone Morgado, o Orçamento do Estado, para 2011, prevê dotação para a contratação de 45 Defensores Públicos. A Defensoria Pública do Pará está recebendo, desde janeiro deste ano, os repasses financeiros já acrescido o valor da emenda citada, mas, até o momento não notificou os aprovados para nomeação, assim como não dá explicação alguma da não providência. Dos 144 municípios do Pará, 83 não possuem Defensores Públicos. Das 117 comarcas instaladas no Pará, em apenas 65 há Defensores Públicos lotados. O Grupo de Concursados requer a nomeação dos 45 Defensores Públicos para os quais o órgão possui dotação orçamentária e recursos financeiros para c...