Os policiais que cumpriram a “Operação Porto Seguro”, na residência de Rosemary Noronha, cometeram inconfidências e a alcova da indigesta visita à então chefe de gabinete da Presidência da República em S. Paulo veio à luz.
> Ministro da Justiça não atendeu ligação
Às seis da manhã, quando a PF lhe bateu à porta, Rosemary ligou para o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que não atendeu. Ato contínuo ligou para o ex-ministro José Dirceu, para quem trabalhou por 12 anos antes do cargo que ocupou até ser exonerada na sexta-feira (23).
Dirceu atendeu o telefonema, mas ao ouvir a notícia e o apelo, declarou que em nada podia ajudar.
> Imposição para que os policiais se restringissem ao mandado
Vendo-se à própria sorte, Rosemary descompensou e chorou, mas reagiu determinada no momento em que os policiais pegaram o notebook da sua filha para copiar o HD: ela havia lido o mandado e a ordem para cópia de mídia eletrônica se restringia aos seus pertences. Os policiais aquiesceram e recuaram.
> Classe média média
Os policiais descreveram o apartamento de Rosemary como sendo uma “modesta” residência de classe média média.
Segundo eles, nas interceptações que detectaram tráfico de influência, os pedidos de Rose Noronha eram “pura chinelagem”, termo usado pelos policiais para adjetivar pedidos de pouca monta.
Rosemary seria uma arrivista barata.
Pensei que era a Morgado do Jader, cara de um fucinho de outro!
ResponderExcluirEste escândalo do Planaltinho em São Paulo revela uma nova faceta do Lulla, até agora desconhecida: a de lobbysta. Ora, se o Palocci, o Pimentel e o Dirceu enriqueceram como lobistas (disfarçados de consultores), é claro que o mais ladino deles não ira deixar passar a oportunidade de influir no governo do poste que ele elegeu como sucessora, daí manter essa estrutura toda, com uma raposa sabida como a Rosemary na chefia do gabinete informal. Talvez isso explique os 200 mil dólares que algumas empresas com negócios no governo lhe pagavam por palestras em que só falava abobrinhas ou piadas de futebol. A regalia de desfrutar da estrutura do gabinete da presidência da República, mesmo não sendo mais porra nenhuma, cheira à improbidade administrativa da dona Dilma, que desvia a estrutura, funcionários e recursos públicos para atender ao padrinho.
ResponderExcluirEstão chamando a Rosemary de Domitila de Castro. Marx nunca deixa de ter razão: a história sempre se repete como farsa.
ResponderExcluir