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Alunos começam a criar páginas no Facebook para expor o cotidiano das suas escolas

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A mais eficaz fiscalização dos serviços e obras públicas é o controle social. A internet, usada com consequência e responsabilidade, é um eficaz instrumento desse controle.

Foi notícia nacional o caso da estudante catarinense Isadora Faber, que usou o Facebook para expor a situação da sua escola, o que fez eco em várias comunidades escolares e chegou à Belém: o aluno Michael Oliveira, da Escola Estadual de Ensino Fundamental Alexandre Zacarias de Assunção, no bairro do Guamá, criou uma página no Facebook, onde expõe o cotidiano da escola.

A iniciativa, se encarada de forma democrática e tolerante, é uma formidável ferramenta para que a Secretaria de Educação meça a quantas vai o ambiente escolar.

Aos alunos, que usem com cautela a ferramenta, pois o abuso pode por tudo a perder. O alcance da internet dá um poder imenso a quem a usa, mas esse poder deve ser exercido com imensa responsabilidade.

Clique aqui para visitar a página da EEEF Alexandre Zacarias de Assunção.

Comentários

  1. Caro Parsifal, ao votar em uma escola do Governo que fica na Lomas se não estou enganado D. Pedro, vi que esta escola esta aparelhada com cadeiras escolares de primeiro mundo. Estudei em Grupo e naquela época as cadeiras eram ocupadas por 2 alunos e ninguem tinha a ousadia de quebra-las. Mas nesta escola que votei notei que já tinha algumas cadeiras riscadas e o mais grave quebradas apesar de novas. Penso que quando voce estudou nas salas não tinha nem ventiladores quanto mais ar condicionado nas salas e se estudava de verdade e os professores reprovavam aqueles que não queriam aprender. O Governo do Estado seja de qual partido deveria fazer propaganda para mostrar as pessoas como recupera estas escolas e estes "alunos" em pouco tempo destroem o que lhes são oferecidos.

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    1. Eram outros tempos, outros costumes e outra ordem moral. Não sei se é possível cotejar o que há hoje com o que vivemos, pois o mundo mudou e as nossas referências, talvez, não caibam mais nele.  Mas, de fato, foram bons tempos.
      Postei sobre isso aqui.

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  2. Obrigado pela atenção, dep.

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  3. O pessoal fala mal do governo da Ana Julia, mas foi no governo dela que houve verdadeira reforma nas escolas públicas, uma vez votei na escola Augusto Meira quando o governo era o Jatene, e fiquei decepcionado, revoltado, pensei, como um aluno pode aprender algo em uma sala de aula como aquela, depois, na ultima eleicao para governador a situacao era outra, salas climatizadas, cadeiras novas, laboratorio, quadra de esporte coberta etc. Parabéns ex-governadora Ana Julia!

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  4. Parsifal;

    Pergunto a você se é crime uma mãe, um irmão e um cunhado levarem um infeliz paciente vítima de tentativa de homicídio e de traumatismo crânio-encefálico, internado no H.ME e que em laudo pericial médico atestou a incapacidade permanente devido ao fato dos danos cerebrais o terem deixado em estado de consciência mínima e paralisia motora geral, até a porta do Fórum de Ananindeua e lá pedir publicamente a misericórdia do juiz encarregado de decidir sobre a curatela do mesmo a celeridade que o caso necessita.

    A mãe é carente e os recursos próprios são insuficientes para custear o tratamento do filho, para pagar fisioterapeuta, fonoaudiólogo, neurologista, fardos e fardos de fraldas, nutrição especial por sonda gástrica, material de higiene e hidratação corporal e tratamento de escaras de decúbito. A liberação da curatela permitiria que a mãe pudesse sacar o valor do beneficio já concedido e depositado e desse melhor condição de vida ao filho.

    Acho a justiça uma coisa do outro mundo. Ninguém foi visitar o pobre doente para melhor compreender o problema (um advogado me disse que é da competência do juiz fazer pessoalmente esta visita); mas pediram mais perícias, como se desconfiassem de algum truque, de algum ardil (nossa!). Juízes deveriam saber que os pacientes portadores de traumatismos crânio-encefálicos graves não podem esperar a burocracia judiciária indefinidamente, pois as parquíssimas possibilidades de recuperação, tornam-se ainda mais improváveis depois de uns 6 meses após as lesões cerebrais.

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    1. Não é crime procurar a Justiça e cobrar que ela preste a sua jurisdição.
      Por outro laudo, o juiz precisa do laudo pericial para lavrar o seu despacho, pois o fato de ele olhar o paciente não é suficiente para a avaliação a medida que ele não tem competência técnico-profissional para o assunto.
      O que deve ser feito é o advogado cobrar celeridade e até representar à Corregedoria se a urgência não está sendo atendida.

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    2. O primeiro e o segundo laudos (este último o da alta hospitalar)foram assinados pelo médico Rui Almeida do HME, atestando o traumatismo crânio-encefálico com LAD - Lesão Axonal Difusa e incapacidade motora e cognitiva permanente. O segundo laudo pericial foi emitido pelos médicos do INSS que visitaram o doente ainda no HME e constataram os mesmos problemas citados no primeiro laudo. O quarto laudo foi emitido pelo Renato Chaves (em razão da ocorrência policial); de quem está sendo exigido agora um quinto laudo, com novas avaliações (???). A mãe do paciente já tem uma coleção de laudos numa pasta. Quantos laudos mais serão necessários para o juiz liberar a curatela do incapaz? Por quê o Renato Chaves está postergando a entrega deste quinto laudo? Querem o quê?

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    3. Obs: O advogado do caso é o defensor público de Ananindeua.

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