Pular para o conteúdo principal

Haddad, Lula, SBT e Ratinho condenados por propaganda antecipada

prop

A Justiça Eleitoral de São Paulo, em representação movida pelo PSDB e PPS, condenou ontem (26) o pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, o ex-presidente Lula, o SBT e o apresentador Ratinho, por propaganda eleitoral antecipada.

Cada um terá que pagar R$ 5 mil em decorrência da entrevista concedida por Lula e Haddad ao Programa do Ratinho, levado ao ar pelo SBT no dia 31 de maio.

> Propaganda dissimulada

“De fato, não há como ser negada a existência, ainda que de forma dissimulada, da propaganda eleitoral em benefício do representado Fernando Haddad, que tinha prévio conhecimento da propaganda eleitoral extemporânea”, diz a juíza na sentença.

> Benefício muito maior que o custo

A legislação, nesse quesito, é um incentivo óbvio à delinquência eleitoral: aparecer, por 1 hora, no programa do Ratinho, vale muito mais que os R$ 10 mil que Haddad e Lula terão que pagar.

Idem, para o SBT e para o Ratinho, a audiência que a ida de Lula trouxe vale muito mais que os R$ 10 mil que ambos pagarão.

Comentários

  1. Tudo combinado, essa condenação custa R$ 5,00 mil ao populista como das outras vezes, mas fez o seu discurso, não é a primeira nem a segunda, todo tempo na campanha da Dilma foi essa afronta as leis Eleitoral que nada pune, já fez a propaganda enganosa para o Brasil, são Paulo é apenas um reduto!
    Que injustiça eleitoral mais sem proposito!

    ResponderExcluir
  2. Por que nao fazem isso aqui em Tucuruí, cujo prefeito comprou as rádios e a televisao, inclusive o jornal liberal, fazendo explicitamente propaganda eleitoral antecipada.
    Isso é uma vergonha.

    ResponderExcluir
  3. Não seria mais inteligente descontar o tempo de exposição do período eleitoral?

    ResponderExcluir
  4. Depois não sabem porque a desilusão que a maioria das pessoas tem em relação a política, é óbvio que o cinismo prevaleceu, faço e ponto, pois o realizar o crime é tão barato ao bolso, pois a moral, essa velha senhora foi enterrada sem pompa e sem circustância

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Comentários em CAIXA ALTA são convertidos para minúsculas. Há um filtro que glosa termos indevidos, substituindo-os por asteriscos.

Postagens mais visitadas deste blog

Mateus, primeiro os teus

Convalescendo da implantação de um stent , o governador Simão Jatene (PSDB-PA) foi apanhado, ainda no Hospital do Coração (SP), na manhã de ontem (03), por uma desagradável matéria da “Folha de S. Paulo” reportando que “ao menos sete familiares, além da ex-mulher e da ex-cunhada” de Jatene exercem cargos de confiança no Executivo, no Legislativo e no Judiciário do Pará. A reportagem declara que, somados, os salários dos familiares do governador “ultrapassam R$ 100 mil mensais”. > Sem incidência de nepotismo As averiguações já foram matérias em blogs locais. Quando me foi perguntado se feriam a Súmula 13 do STF (nepotismo), opinei que não, o que foi agora ratificado pela reportagem da “Folha” que, ouvindo “especialistas” declarou que os “casos não se enquadram diretamente na súmula vinculante do STF”. Nenhum dos parentes ou afins relacionados pela “Folha” está a cargo de órgãos vinculados ao executivo estadual e a matéria não demonstra a existência de cargos ocupados, no Poder...

O HIV em ação

A equipe do cientista russo Ivan Konstantinov arrebatou o primeiro lugar no “International Science and Engineering Visualization Challenge”, um concurso que premia imagens científicas da forma mais verossímeis e didáticas possíveis. Abaixo, a imagem em 3D do mortal vírus da Aids (HIV), em laranja, atacando uma célula do sistema imunológico, em cinza. A tática do HIV é se estabelecer dentro da célula, sem destruí-la. Na imagem abaixo foi feito um corte para mostrar o HIV já estabelecido no núcleo da célula imunológica, usando-a para se reproduzir, expelindo mais vírus que atacarão mais células imunológicas para torna-las hospedeiras, por isto o sistema imunológico do portador do HIV fica reduzido. As imagens foram retiradas do portal russo Visual Science .

Parsifal

Em uma noite de plenilúnio, às margens do Rio Tocantins, o lavrador pegou a lanterna e saiu correndo de casa à busca da parteira. Sua mãe, uma teúda mameluca, ficou vigiando a esposa que se contorcia com as dores do parto. Quando voltou com a parteira, o menino já chorava ao mundo. Não esperou: simplesmente nasceu. A parteira cortou o cordão umbilical e o jogou ao Rio Tocantins. Após os serviços de praxe de pós parto, a mãe de Ismael o chamou ao quarto para ver o filho. O lavrador entrou no quarto. A lamparina o deixou ver a criança ao peito da mãe: nascera Parsifal, pensou ele orgulhoso. O lavrador pegou uma cartucheira calibre vinte, carregou o cartucho ao cano, armou e saiu à porta. O Tocantins espreitava-lhe manteúdo. Apontou a mira da vinte à Lua e disparou: era assim que os caboclos do baixo Tocantins anunciavam a chegada de um homem à família.