O promotor de Justiça de Goiás, Tito do Amaral, membro do CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) carregou nas tintas na reunião do órgão ontem (19) quando ocorria o julgamento de um processo disciplinar em que o procurador da República de São Paulo, Matheus Magnani, foi acusado de quebrar o sigilo de um caso que investigava, durante uma entrevista.
Tito Amaral defendia a não aplicação da pena disciplinar ao procurador paulista e, comparando o que esse vazou, alegou que “se ele for punido por essa entrevista que deu, os procuradores da República que estão à frente dessa operação Monte Carlo têm que ser condenados à pena de morte”.
> Ex-assessor de Demóstenes Torres
Tito do Amaral foi assessor do senador Demóstenes Torres (ex-DEM) quando este era procurador-geral de Justiça de Goiás, e afirmou que há responsabilidade do Ministério Público Federal no vazamento para a imprensa dos dados da “Operação Monte Carlo”.
É certo que a ansiedade dos promotores e procuradores de Justiça em mirar as câmeras e microfones acaba prejudicando as investigações e o posterior procedimento judicial, mas não precisa, por isto, instituir a pena de morte no Brasil.
Falando em operação Monte Carlo.O ex-diretor do Dnit, que éra "massacrado" constantemente pelo senador paraense Mario Couto, em diversos pronunciamentos no Senado.Uma verdadeira obssessão do politico, em quase todas as tardes e noites.Foi entrevistado pela revista Época e a matéria tem estes titulos e subtitulos.
ResponderExcluir“Fui afastado pela negociata de uma empreiteira e um contraventor ”
Luiz Antonio Pagot, ex-diretor-geral do Dnit, diz a ÉPOCA que perdeu o cargo por contrariar os interesses da Delta e de Carlinhos Cachoeira
A inoperância do CNMP, ao contrário de seu similar o CNJ, tem fomentado a impunidade de promotores que principalmente em cidades do interior comportam-se como verdadeiros xerifes de faroeste, não por andarem atrás de bandidos, mas por se colocarem a disposição dos mais inconfessáveis interesses - tudo em nome da moralidade e do interesse público, é claro.
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