O pano de fundo da troca de “amabilidades” entre os ministros do STF, Cezar Peluso e Joaquim Barbosa, além de revelar as vísceras necrosadas da Corte Suprema reflete a mais flagrante desavença de suas excelências.
> Mensalão é o epicentro da crise
A lavagem das togas se dá em virtude de os ministros estarem divididos sobre o julgamento do “mensalão”: uns querem apressar a pauta, outros são contra o açodamento de pautar o processo sob pressão popular.
A revista ISTOÉ reporta que “conversou com ministros, assessores e advogados” e recolheu que o STF vive um dos momentos mais tensos da sua história, principalmente depois que Carlos Ayres Britto assumiu a presidência alardeando a disposição de apressar a pauta do mensalão.
> Contra e a favor
Joaquim Barbosa, relator do processo, comunga com Britto, mas o revisor, Ricardo Lewandowski, mesmo opinando que o “mensalão” merece atenção, demonstra irritação com o assédio dos colegas para que corra com a revisão.
Segundo a ISTOÉ “Lewandowski tem repetido que respeita a opinião pública, mas não admite as interferências externas e não concorda em colocar o mensalão na frente de outros processos.”.
Um dos mais ferrenhos defensores do formalismo na Corte, Dias Toffoli, que era advogado do PT, é abertamente contra que o processo do “mensalão” atropele outros que estão há muito mais tempo na Corte e advoga que a fila não deve ser furada.
Veja abaixo quais os ministros a favor e contra que o processo do “mensalão” fure a fila:
Os quadros acima foram montados a partir de leitura da ISTOÉ.
Acho que deveriam agilizar toda a pauta do Tribunal.Postergar o julgamento de ações ajuizadas há muito mais tempo também não me parece justo para aqueles que esperam por uma solução de seus litígios mas não possuem mecanismos de pressão junto a Corte.
ResponderExcluirEste é o resultado deste vergonhoso modelo de escolha dos ministros das Cortes Superiores no Brasil. Num país em que os governos estão sempre envolvidos em algum escândalo de corrupção, a escolha dos ministros jamais poderia ficar a cargo do chefes do executivo, que são geralmente os maiores interessados em impedir que os processos onde se veem envolvidos sejam julgados. Acho que o povo brasileiro deve se preparar para uma imensa decepção no caso do mensalão. Afinal, como os 08 ministros indicados pelo governo do PT vão se sentir confortáveis para condenar, ou mesmo julgar, o grupo de seus benfeitores? Na minha opinião, nenhum dos ministros quer condenar nenhum dos envolvidos, mas precisam convencer a população de que pelos menos metade da Corte não compactua com as bandalheiras.
ResponderExcluirEsse e o melhor momento dos PTralhas, tudo esta em alta? E não tem momento melhor para acabar de vez com essa farsa e fazer-se de vitima e tentar ludibriar as opiniões públicas, a penta escuderia do exterminador do STF, tem o seu momento de folego banhados por uma imensidão de cachoeira, diluindo e lubrificando as cataratas da corrupção, saindo de uma vez por toda dessa com um intervalo seguro de repouso de aproximadamente dois anos, para que esse arquivo de mortos possam promover uma ressureição nos próximos pleitos presidenciais, tem que se tirar o chapéu desse tirano populista ainda em alta!
ResponderExcluir“O povo sempre tem o que elege”
CNJ DE OLHO NO CASO ALEPA
ResponderExcluirO advogado do Senador Mário Couto, Sabato Rossetti, ingressou com agravo de instrumento, buscando reverter determinação de acautelamento de bens determinada pelo Juiz Elder Lisboa na Ação Civil Pública de Ressarcimento de danos causados ao erário, além de responsabilidade por ato de improbidade administrativa,feito que tramita na 5ª CAMARA CIVEL ISOLADA, e tem como relatora a Desembargadora LUZIA NADJA GUIMARAES NASCIMENTO.
O que se diz a boca pequena é que ante as fortes pressões políticas dispensadas ao caso, a Dra. Nadja deve se declarar suspeita para julgar, pois, seu marido, Manoel Santino, foi Secretário Especial durante os Governos anteriores do PSDB, logo com fortes relações sedimentadas com Senador réu na questão.
O Banco do Brasil, Caixa Econômica e até os bancos privados diminuíram seus juros até pela metade, mas o Famigerado Banpará continua tirando o couro dos servidores estaduais com o escorchante “banpará card” que é de 5,9% ao mês, um assalto!
ResponderExcluirTá na hora desses Ministros darem a cara a bufete, quem é quem, no mensalão quem foi comprado vai aparecer.
ResponderExcluirse o tofoli nao se julgar eh o fim do mundo!!! e da credibilidade do stf se eh ue ela ainda existe...
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