O Plano Nacional de Banda Larga é um fiasco: as teles pintam e bordam com a clientela e o governo, e tudo fica por isso mesmo.
Sem superfaturamento e com a consciência de que o acesso universal à internet é a mais eficiente ferramenta de controle social, é possível prover banda larga gratuita de 1MB aos cidadãos brasileiros sem custos estratosféricos.
> Governo do Amapá monta provimento por custo baixo
Indignado com o preço que a OI cobra dos usuários de internet macapaenses (300k = R$ 219,00; 600k = R$ 429,00) o governo do Amapá decidiu investir R$ 60 mil (não são R$ 60 milhões: são R$ 60 mil, mesmo) em equipamentos para cobrir os principais pontos da capital do Estado e o município de Santana, inicialmente.
O plano do governo é prover internet de, no mínimo, 600k em todo o Amapá até o final do mandato do atual governador.
> Belo Horizonte e Rio de Janeiro fornecem acesso gratuito
Belo Horizonte já possui acesso público (600k) em todos os seus principais pontos urbanos. A prefeitura do Rio de Janeiro provê acesso público em toda a orla da cidade e acaba de estender o serviço à favela da Rocinha e ao Complexo do Alemão. Muitas cidades do interior de São Paulo já fazem o mesmo.
> O preço do futuro é a responsabilidade do presente
Quem quiser conexões mais velozes que 1MB pagará às teles o absurdo preço que cobram pelo péssimo serviço que entregam, mas todo governo que de fato quer ser transparente, deve tornar públicas as suas informações na rede e dar condições ao cidadão de verificá-las de dentro da sua casa.
Este é o futuro. Quem tiver a expediência da antevidência deve começá-lo agora.
E não adianta rogar que os preços seriam muito altos: é possível ser feito pela metade do que qualquer empresa do ramo quantificar.
Olá, dep. Parsifal
ResponderExcluirA questão de largura de banda para internet definitivamente já faz parte da agenda do Brasil de agora. Basta conferir "survey" da Fundação Dom Cabral (MG) com cerca de 239 "caps" de empresas brasileiras que 5são responsáveis por quase 30% do PIB nacional: 90% deles declararam que suas empresas são dependentes da web e outros 54% disseram que largura de banda é assunto urgente a ser solucionado. Está em fdc.org.br. Portanto,o assunto, logo, logo, além de impactar a vida das pessoas, será inibidor poderoso à geração de trabalho e renda.Abs.
Helder Aranha, MSc/Gestão da TI/UFPa