A cruzada da corregedora Calmon deve ser apoiada pelo Congresso como já o é pela sociedade.
O Brasil precisa ser chamado aos costumes, mas alguém precisa ajudar a ministra a conter seus ímpetos verbais.
Em busca de frases de efeito ela acaba fulanizando a questão e se transformando em um Ciro Gomes de saias.
oi Deputado Parcifal, acho que não é bem assim acredito que essa prezada Senhora apenas desabafou o que já esta engasgado na cabeça e no coração do povo brasileiro há muito tempo. Agora os tempos são outros chega de hipocrisia, de eufemismos, vamos falar de forma clara ...meia duzia de vagabundos ... e dai para pior quem for podre que se quebre, o povo não perdoa mais, ja esquecestes o conteudo dos quase 100 comentarios sobre a morte do finado Novelino, acorda Parci.
ResponderExcluirEu pouco durmo (tenho problemas de insônia).
ExcluirConcordo com a ministra, como toda população brasileira. Mas para sermos sinceros, claros, duros, severos e rígidos não precisamos nos valer de termos chulos ou sermos rudes, principalmente quando temos um cargo de elevada significância na República, como é o dela.
É somente uma questão de boa educação, que também faz parte do exercício da cidadania e como ela está em evidência precisa prezar por uma boa linguagem, pois serve como exemplo.
A corregedora Eliana Calmon disse que os juízes "decentes" do país não podem ser confundidos com "meia dúzia de vagabundos" que estão infiltrados na magistratura brasileira. Acho que ele se enganou no numero de infiltrados. Se bobear, só no Pará devem existir umas seis dúzias desses infiltrados na magistratura estadual, em todos os níveis.!
ResponderExcluirCom os salários maravilhosos uma juíza de um interior que fica entre Belém e Tucuruí, só se apresenta de 3ª depois do meio dia à 5ª pela parte da manhã no FORUM. Isso quando não está de férias imendando com licença duas vezes ao ano; dorme em berço explêndido sobre os processos; apenas afastou 8 dos 9 vereadores deste municipio, mas parou por aí! Os espertinhos continuam recebendo seus salários, e com os bolsos cheios de denhiro correm os rísco de uma reeleição, graças a lerdesa ou espertesa desta magistrada.
ExcluirComo qualificá-la?
Bem dizia Andy Warhol que todos iriam querer seus quinze minutos de fama, e me parece que alguns querem mais e mais....
ResponderExcluirmais que essa fama seja eterna, chega de hipocresia como: o policico tal desviou recurso, não e não o politico tal robou o meu o teu o nosso dinheiro. sera que so pobre e negros roubam e politico desfia???
ExcluirPermita-me esclarecer as diferenças entre desvio, furto e roubo, que não são tipos penais iguais e por isso não podem ser taxados de forma similar.
ExcluirSó cometem desvios ordenadores de despesas públicas. Quando você ler que um ordenador público “desviou” um recurso significa que ele usou o recurso para uma despesa diferente daquela para qual o recurso estava dotado. Por exemplo: um prefeito recebeu um recurso para fazer um posto de saúde e fez uma praça. Ele não “furtou” e nem “roubou” e sim “desviou”.
Quando um ordenador público subtrai o dinheiro público para o seu próprio proveito ele não “desviou”, não “furtou” e nem “roubou” e sim cometeu o crime de “peculato” que tem pena maior que desvio, furto e roubo.
“Furto” e “roubo” são subtração do patrimônio privado e também não têm o mesmo significado. O furto ocorre quando o patrimônio privado é subtraído sem prática de violência. Por exemplo: se eu deixo a porta da minha casa aberta e alguém entra e leva a televisão, ele praticou o crime de “furto”.
Se alguém arromba a porta, ou usa qualquer outro artifício violento para entrar na minha casa e leva a minha televisão, ele cometeu o crime de “roubo”.
As penas para furto e roubo são diferentes também.
Na seara do patrimônio privado existe ainda uma outra figura penal que é o latrocínio. Por exemplo: se alguém entra na minha casa, com o seu violência, e quando ele vai levar a televisão o vigia aparece e tenta impedi-lo e ele mata o vigia, ele cometeu “latrocínio”, que não é furto e nem roubo e sim subtração de patrimônio privado seguido de assassinato, cuja pena é maior ainda.
Por isto você lê que o politico tal cometeu desvio, ou peculato: somente ordenadores públicos estão sujeitos a esta tipificação, cujas penas são maiores que a de furto e a de roubo.
Não que um político não seja capaz de furtar, roubar ou cometer latrocínio, mas para que assim seja, o objeto subtraído tem que se particular e não público.
Continuo concordando com o Senhor Deputado, mas é por ela esta no alto cargo que ela tem mais é que falar o portugues claro que todos o povão entenda, o povão semi analfa que inunda nossos municipios, e não os poucos privilegiados que cursaram universidade, e seguiram carreira academica. Campanha pelo uso do portugues claro que todos entendam. Abraço deputado.
ResponderExcluirPermita-me discordar. Eu não creio que a população deva ser subestimada a ponto de achar que o cidadão sem letras só vai entender a mensagem se a linguagem usada for chula.
ExcluirA prova da incorreção da sua tese é que a maioria das pessoas, que jamais frequentaram uma universidade, não se valem de linguagem chula para se expressar e a magistrada, ministra do Superior Tribunal de Justiça, corregedora nacional de Justiça, sempre a usa quando quer entoar efeitos.
O povo é sábio. A escola não forma: ela informa. Por isto boa educação não tem relação direta com aptidão, mas com atitude.
Eu não posso entender uma República digna, educada, e exata, como todos nós queremos, sem que prezemos pela linguagem educada.
Português claro não signfica portugês ralo.
ExcluirDeputado, chamar de "vagabundo" não é tão chulo assim... seria se ela falasse "meia dúzia de filhos da p..."!
Excluiragora só vagabundo? De boa!!!
Se ela usasse o termo que você sugere sequer poderia constar nas transcrições do Senado. Meu pai dizia que fazer sexo dentro de um quarto, com a pessoa que você ama é amor. Já fazer a mesma coisa no meio da praça é indecência das piores.
ExcluirAcredito que ele queria me dizer que devemos ter respeito conosco mesmos, principalmente, e depois com quem nos está ao redor.
Volto a dedilhas: boa educação é como uma moeda de ouro. Tem valor em qualquer lugar.
Acho que o Parsifal se achou mei atingido pelas palavras de Eliana, não por ser magistrado, mas de repente,de pertencer ao outro grupo.
ResponderExcluirNem meio e nem inteiro. Apenas não creio que o melhor caminho para termos uma República digna seja por o nível no chão. Seria aconselhável, idem, para termos a dignidade tão reclamada assegurada, não nos colocarmos em tocaia quando desejamos arriscar chistes.
ExcluirPortanto, sem que se possa qualificar grupos, é possível qualifica-lo em um: o dos que se escondem nas sombras para jogar pedras e isto não embarca dignidade alguma.
Acho até que ela foi muito gentil.Muitos magistrados além de não possuirem nenhum comprometimento com a causa pública possuem sim, comprometimento com a bandidagem.
ResponderExcluirComo dizia o Euclides "Chembra" Bandeira: "Mais ovo, menos galinhagem!" Em vez de produzir a cada semana uma frase de efeito, Sua Excelência deveria era publicar, a cada semana, a punição de um desses "bandidos" e "vagabundos" que ela tanto fala.
ResponderExcluirÉ bem por aí!!!!
ExcluirUm cidadão comum pra fazer uma denúncia ao CNJ ele tem que dar a cara a tapa! Ele não pode protocolar denúncias diretamente na secretaria do CNJ/Brasília. Além de quê tem que apresentar até a tipagem sanguinea....Aí depois a represália dos togados!!!!
Tens toda razão Parsifal. A ministra precisa polir a linguagem. Ela pode até produzir frases de efeito pois elas viram hit. Agora tem que ser frase de efeito digna de uma magistrada do mais alto nível e não com linguagem chula para usar o mesmo termo seu.
ResponderExcluirO Deputado está certíssimo. Com certeza, afastar os membros indignos do Judiciário e dos demais poderes é anseio de todos os brasileiros, mas não vejo como declarações grosseiras e bombásticas facilitarão a tarefa. Já fui admiradora da corregedora, mas hoje penso que ela apaixonou-se pelos holofotes e perdeu de vista a nobre missão que havia encampado.
ResponderExcluirDeputado, o senhor sempre um bom consultor e excelente orador, mas venhamos..., procurar palavra para alto escalão, não colocar algemas, direito a sela especial, responder em liberdade, imunidade parlamentar, foro privilegiado... por ai a fora, a quem deveria privar pela constituição e pela ética e a moral! O Sr. não acha que essa prerrogativas de tratamento só aumenta o índice de corrupção nos magistrados e políticos inconseqüentes.
ResponderExcluirO senhor imagina o tratamento do delegado, do investigador, da policia, ate mesmo de uma autoridade máxima judicial quando o réu (infrator) e de classe pequena e media! O tratamento mais simpático a ele dirigido é de “Pé de chinelo”, ate rima com a palavra “chula”, foi nesses termos que conseguimos um presidente mais cortejado dos últimos tempos “populismo”! Dr. essa raça de corrupto, não tem coração, só vai no braço, ainda bem que na republica da suprema corte, onde com certeza o ministro lapidado como Gilmar Mendes não serve de exemplo, precisamos de gente com o perfil e caráter da Corregedora Eliana Calmon! Isso não é uma questão de dignidade e sim de impor a ordem nem que tenha que descer do salto!
Está incorrendo em erro o delegado e a ministra. O mister que nos delega a República é algo que deve ser exercido com respeito: é a República que está ali. A República não deve ser rude com quem quer que seja. Não é o real, como você mesmo coloca, mas deve ser o nosso ideal republicano, ou o que estamos legando afinal? Queremos justiça ou vingança? Julgadores ou justiceiros? Prisões ou galés? Recuperação social ou assassinato de Estado? São estas escolhas que a civilização precisa fazer para romper os seus degraus de barbárie e a linguagem é um instrumento de poder.
ExcluirVeja o "Mural Parsifal", aí do lado esquerdo: as pessoas não conseguem travar um diálogo educado e sem ofensas e só recorrem um ao outro "tendo que descer do salto".
Que República estamos construindo, onde o cavalheirismo e a boa educação são interpretados como elementos de leniência e grosserias verbais são aplaudidas como retidão de caráter?
Posso entender o linguajar do Lula e o modo que ele optou por se comunicar, pelas circunstâncias em que ele galgou ao ápice da República, mas me vejo obrigado a cobrar atitudes diferentes no proceder as suas mensagens de quem tem condições de nos dizer a quantas vamos e a quantos vão, mantendo o bom vernáculo, o qual, diferente da apologia à rudeza, o povo entende perfeitamente.
A República precisa de mais "elianas calmons", mas não é necessário "descer do salto" para descompor quem não se comporta como determinam as regras.
AnônimoFeb 29, 2012 09:39 AM;
ResponderExcluirConcordo com você. Até se você resolver refazer as suas contas e mudar de opinião, achando então que em vez de seis sejam doze dúzias de bandidos togados no Pará. Creia que eu já fui assaltado e o bandido de rua, com um revólver na mão, foi mais gentil comigo que uma certa juíza corrupta do fórum de Belém.
Dr. esses foram os meus princípios de família, mas convenhamos, e humanamente inaceitável e ate altamente repugnante assistir os desembargadores manter um prefeito cassado (Alemão, réu confesso, as custa de negociações, acordos com as pessoas que foram doutrinadas para manter a ordem e cumprir com a constituição...! quem comenta os acordos e ate mesmo os valores, são os próprios corruptos debochando dos corruptores, rindo do povo, daí a natureza fala mais alto, e muito triste o que vem ocorrendo com as nossas leis, não se tem mais respeito, agora imagina se as pessoas estão preocupadas com o Aurélio! Desculpe-me mais uma vez e obrigado pelos sabios ensinamentos, mas isso é a prova concreta de insatisfação do cidadão que sonha com sua pátria, admiro sua postura, mas minha paciência não é de Jó!
ResponderExcluirVocê chegou ao ponto que advogo: educação se consegue na família, que é a base moral da sociedade. Informação se consegue na escola, que também deve primar por princípios ética. As duas coisas formam o cidadão. O cidadão bem formado é aquele que tem aptidão (conseguida na escola) e atitudes dignas (depreendidas na família).
ExcluirSem estas duas coisas, quem tem aptidão não terá atitudes dignas e quem não tem atitudes dignas joga ao chão os ensinamentos da família e da escola.
Não é preciso andar com o Aurélio embaixo do braço para ser educado. Acredito que os seus pais, como os meus, não eram doutores e nem tinham o Aurélio em casa, mas sabiam dar um exemplar corretivo se nos comportássemos, seja por palavras ou por atitudes, de forma reprovável.
Eu também não tenho a paciência de Jó, mas mesmo impaciente, quero crer que devemos manter a compostura, principalmente quando nossas atitudes ou palavras possam servir de exemplo a uma nação inteira.
As atitudes da corregedora Eliana merecem aplausos de toda a nação. As palavras dela são sofríveis.
Dr. obrigado pela coerência e ensinamentos!
ResponderExcluir“Dêem-me uma frase de quem quer que seja e eu encarrego-me de fazê-lo guilhotinar”.
ResponderExcluirAntoine Quentin Fourquier Tinville
(Acusador do Tribunal Revolucionário de 1793 a 1794)
Temido Promotor Público do Tribunal da Revolução Francesa durante a fase do terror, levou mais de 500 vítimas para a guilhotina na Praça da Revolução (atual praça da Concórdia em Paris), seu radicalismo era conhecido, e durante o julgamento de Maria Antonieta, humilhando a ré de todas as formas possíveis, acusou a rainha de fornicar com seu filho menor, o que levou Maria Antonieta a implorar a todas as mães que assistiam ao julgamento a não permitirem a desumana falsidade, sendo prontamente atendida pelo povo que ocupava a galeria do tribunal, que aos gritos impediram o Promotor de prosseguir na atroz acusação.
Passado algum tempo...foi sua vez de ser acusado e julgado pelo Tribunal, quando também foi condenado para morte na guilhotina.
Até que o dia crucial de sua execuçao chegou. Sua camisa foi cortada na gola e seus cabelos raspados acima do pescoço. Teve suas mãos amarradas na costa e foi obrigado a andar pelos corredores da prisão até o pátio onde subiu numa carroça puxada por bois. Dali seguiu o cortejo pelas ruas de Paris até a Praça da Revolução, sob o apupo do populacho que adorava ver as execuções.
Geralmente mais de vinte mil pessoas se aglutinavam na praça para ver a guilhotina funcionar implacavelmente. Até que o dia crucial chegou. Sua camisa foi cortada na gola e seus cabelos raspados acima do pescoço. Teve suas mãos amarradas nas costas e foi obrigado a andar pelos corredores da prisão até o pátio onde subiu numa carroça puxada por bois. Dali seguiu o cortejo pelas ruas de Paris até a Praça da Revolução, sob o apupo do populacho que adorava ver as execuções.
Geralmente mais de vinte mil pessoas se aglutinavam na praça para ver a guilhotina funcionar implacavelmente.
Fourquier também teve que descer da carroça sob a ovação popular e gritos de revolta, e caminhar, cambaleante, até a escada que conduzia ao patíbulo onde foi sacrificado.
Eu acho engraçado que quando prendem um ladrão de galinha, um ladrão de celular, um ladrão que roubou um tenis e etc, é o vagabundo, o marginal, o pivete... agora só pq é juiz, não pode ser chamado de vagabundo? São uns vagabundos, ladrões, corruptos, mentecaptos sim! O poder mais corrupto da república sem duvida nem uma! Pq se não fosse corrupto, o legislativo e o executivo tb nao seriam! Malandros... e quem deeeera fossem só meia dúzia... bota 70% da magsitratura ai no meio!
ResponderExcluirLeva-se muito tempo pra entender algumas coisas...
ResponderExcluirHá dois anos fui assaltada em Marabá, na porta de casa, depois de um longo dia de trabalho. Um menino de aproximadamente 12 anos com uma arma em punho disse:
_"Senhora. Por favor passe sua bolsa ou você morre!"
Respondi:
_ok a bolsa. (e entreguei a bolsa)
O menino então disse:
-Obrigado e boa noite senhora.
Quem já passou por um assalto sabe como são os dias que se se seguem... nunca mais se é o mesmo...
Depois de tudo que li nesses cometários fico me perguntando...
Preciso agradecer a Deus por ter sido assaltada por uma criança educada e que soube se comunicar com tanta educação enquanto maneja a arma com tanto medo quanto eu???????
Um juiz famoso nos bastidores do Tribunal de Justiça por seu comportamento, digamos de vagabundo, escapou de processo administrativo disciplinar por falta de quórum no Pleno. Já aprontou muito com seus jurisdicionados, ao ponto de sofrer anos atrás atentado contra sua vida. Deu sorte, as balas rasparam sua sombra. Está na lista para o desembargo, em breve.
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ResponderExcluirQuem atrapalha este país é a Justiça brasileira. Queremos desenvolver o Brasil e melhorar a vida do nosso povo mas o Poder Judiciário atrapalha demais.