No mundo da lua

Newt Gingrich, que vem batendo Mitt Romney nas primárias republicanas da eleição presidencial norte-americana, é um político xucro, ao estilo de Bush, o filho, mas, chegou a presidir a Câmara dos Deputados, dando um bom trabalho à Casa Branca com as suas posições extremas.

Com as primárias da Flórida marcadas para amanhã, 31, os republicanos invadiram os condados dos arredores de Miami, onde está o grosso dos delegados do partido no Estado.

Gingrich, bem ao seu estilo, não quer saber a cor da chita, desde que lhe sirva a blusa: em um discurso a funcionários da NASA, a agência espacial americana, declarou que se elegerá presidente dos EUA e, até o final do seu segundo mandato (2021), terá estabelecido uma colônia americana na Lua.

Alguém perguntou de onde viria o dinheiro. Gingrich não titubeou: “quase todo da iniciativa privada.”.

Mitt Romney não perdeu a piada: “Passei 25 anos na iniciativa privada. Se um subordinado viesse com a ideia de gastar bilhões de dólares em um projeto desses, eu diria o seguinte: ‘Você está demitido’”.

Mas, a melhor deixa veio de Ron Paul, um terceiro candidato republicano: “Não acho que deveríamos voltar à Lua, mas às vezes acho que deveríamos mandar alguns políticos para lá.”.

Se for para mandar alguns políticos para a Lua, a nave espacial que os conduzirá terá que ser bem maior que a Enterprise, da série “Jornada nas Estrelas” e, antes da partida, vai ser uma senhora confusão para saber que vai comandar a viagem.