CNJ: R$ 6,4 milhões em bens “somem” dos tribunais regionais

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Matéria da “Folha de S. Paulo”, edição de hoje, reporta que “uma investigação do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) descobriu que em torno de R$ 6,4 milhões em bens doados pelo órgão a tribunais estaduais desapareceram”.

Os bens são “5.426 equipamentos, entre computadores, notebooks, impressoras e estabilizadores, entregues pelo CNJ para aumentar a eficiência do Judiciário”.

Declara ainda, a matéria, que os tribunais “mantêm parados R$ 2,3 milhões em bens repassados. Esse material foi considerado "ocioso" pelo conselho na apuração, encerrada no dia 18 de novembro.”.

Clique na imagem para ver um infográfico da “Folha” com a relação, por estado, dos bens sumidos.

Comentários

  1. Faltou voce dizer que o Pará esta nesta lista e isto mostra que não é só na ALEPA que existem barbalices!

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  2. No mundo virtual existe duas palavras que fazem tremer qualquer usuário, “obsoleto” e vírus .

    Uma pela tecnologia ultrapassada que não faz rodar , não consegue armazenar ou torna lento o computador!

    A outra danifica a parte soft do computador ou rouba dados do usuário!

    Achando que quem é otimamente remunerado não arriscaria perder o emprego adotando um bem publico como seu eu aconselharia uma busca feita por funcionário do tribunal em locais como depósitos , oficinas etc!

    Entretanto caso isso não resulte positivamente uma nova busca deveria ser feita , porem dessa vez uma busca conjunta por AFTN e um PF em declarações do IR , extrato bancários e no estacionamento do tribunal, pois quem se presta em sumir com algo que deve ser trocado a cada seis meses logicamente também se presta em fazer ou influenciar interpretações jurídicas baseado em resultado financeiro!

    Mas como existe no livro de leis onde deveriam estar às doações uma referencia ao fato de que ninguém é culpado até que se prove e um atenuante de que ninguém é obrigado produzir provas contra si, a lei do silencio existentes nas conhecidas áreas vermelhas se fará presente nos tribunais!

    Agora aposto que circuito interno de TV ou não será consultado ou terá intervalos nas gravações!

    Quanto ao termo tribunal não existe espelho melhor que o do Maranhão onde um juiz Dr. Sérgio Muniz que julgara um pedido de cassação da atual governadora não alegou suspeição apesar de seu genitor Antonio José Muniz ocupar um cargo de destaque como subsecretário da Casa Civil do Governo do Estado, dou um doce se como o D. Dudu mais conhecido no meio cultural como “RR” (Refugo de Reciclagem) ela Roseana também não terminar o mandato!

    Nosso mundo para ser virtual não depende da informática e sim da constante quilofagia nas oportunidades de retorno financeiro ou somático com poder de decisão!

    MCB

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  3. E de onde foi que o CNJ arranjou dinheiro para comprar quase 5.500 computadores? O CNJ não foi criado para ser órgão executivo, mas, sim, controlador e fiscalizador dos gastos e recursos do Judiciário. Se o Orçamento do CNJ por acaso tiver uma rubrica própria para a compra de quase 6.000 computadores para distribuição aos Tribunais, que já contam com dotações orçamentárias próprias para tanto, alguma coisa está terrivelmente errada no Orçamento do CNJ. Daqui a pouco o CNJ vai querer distribuir pelos Tribunais até o cafezinho, para melhorar, digamos, a qualidade do "expresso"... Não seria melhor o CNJ ater-se exclusivamente às finalidades para as quais foi deveras criado? É a mesma coisa que ocorre na Assembléia Legislativa. Se está sobrando dinheiro - mais de 50 milhões, dizem o jornais! -, há algo de errado com o Orçamento da Casa, que está sendo clara e objetivamente superfaturado, desviando recursos que deviam estar sendo aplicados em saúde, educação, segurança e transporte. No fundo, sabe o que é? É que - como diz o Nelson Jobim - os idiotas da administração perderam a modéstia.

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  4. A procuradoria do estado recebeu em 2002 computadores doados pelo STJ
    Duvido que estes bens ainda estejam sendo utilizados.
    Será que não há um pouco sensacionalismo na noticia jornalística ?

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