Pular para o conteúdo principal

Ambos têm toda razão

Shot014

Shot015

A cracolândia nasceu e virou um gueto de dependentes e traficantes de crack, em pleno centro de São Paulo, sob o olhar soberbo e “não tenho nada com isto” de todos os governos estaduais e municipais, até hoje.

O atual governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) e o prefeito Gilberto Kassab (PSD-SP) resolveram, depois de muito ignorar, enfrentar o problema.

Comentários

  1. Enfrentar o problema, ou mudar de lugar o problema. Ainda não existe uma política pública de tratamento dos dependentes de drogas. Como tudo neste país, muita propaganda e pouca ação, ninguém assume a paternidade dessa criança. Quem sabe a política excludente que perdura por quase 500 anos. Mas nem ao menos se dá o pontapé inicial. Nem isso, pecam, porque nem isso. Estamos muito longe de termos pessoas capacitadas na política, um aparece aqui, outro ali, mas a massa, essa é uma píada.

    ResponderExcluir
  2. Não é por nada não, mas culpar a gestão de Marta Suplicy pela cracolândia, é, digamos assim, um factóide... Por favor deputado, não dá pra dizer que os 2 têm razão. Quem conhece a história da cracolândia em São Paulo, sabe que ela precede a gestão Marta.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. É claro que a Cracolândia surgiu antes da Marta. Mas, o Andrea não disse que ela surgiu com a Marta ele apenas afirmou que na gestão do PT a Cracolândia se consolidou.
      E, se não fosse a leniência de todos que passaram por São Paulo, ela não nasceria e nem se consolidaria da forma com o fez.

      Excluir
  3. Alguém dá um tapa nesses imbecis.. ninguém quer saber em que governo se criou e como se formou, queremos saber q solução cada um propõe.

    Idiotas na politica, essa praga se prolifera pior que Caracol Africano.

    Soluções senhores, soluções, e pelo amor de Deus, pensadas e não achadas, por elas o brasil tá 500 anos nesse atraso.

    Se fosse pro senso comum governar pra que ter políticos e gente pra decidir, não precisa ter Estado.
    Opinião pública costuma ser burra, logo, queremos soluções pensadas, raciocinadas, mentalizadas, estudadas, estrategicamente preparadas, alguém propõe?

    Não, então se matem e dêem a vez pra quem vai pensar e fazer.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Comentários em CAIXA ALTA são convertidos para minúsculas. Há um filtro que glosa termos indevidos, substituindo-os por asteriscos.

Postagens mais visitadas deste blog

Mateus, primeiro os teus

Convalescendo da implantação de um stent , o governador Simão Jatene (PSDB-PA) foi apanhado, ainda no Hospital do Coração (SP), na manhã de ontem (03), por uma desagradável matéria da “Folha de S. Paulo” reportando que “ao menos sete familiares, além da ex-mulher e da ex-cunhada” de Jatene exercem cargos de confiança no Executivo, no Legislativo e no Judiciário do Pará. A reportagem declara que, somados, os salários dos familiares do governador “ultrapassam R$ 100 mil mensais”. > Sem incidência de nepotismo As averiguações já foram matérias em blogs locais. Quando me foi perguntado se feriam a Súmula 13 do STF (nepotismo), opinei que não, o que foi agora ratificado pela reportagem da “Folha” que, ouvindo “especialistas” declarou que os “casos não se enquadram diretamente na súmula vinculante do STF”. Nenhum dos parentes ou afins relacionados pela “Folha” está a cargo de órgãos vinculados ao executivo estadual e a matéria não demonstra a existência de cargos ocupados, no Poder...

O HIV em ação

A equipe do cientista russo Ivan Konstantinov arrebatou o primeiro lugar no “International Science and Engineering Visualization Challenge”, um concurso que premia imagens científicas da forma mais verossímeis e didáticas possíveis. Abaixo, a imagem em 3D do mortal vírus da Aids (HIV), em laranja, atacando uma célula do sistema imunológico, em cinza. A tática do HIV é se estabelecer dentro da célula, sem destruí-la. Na imagem abaixo foi feito um corte para mostrar o HIV já estabelecido no núcleo da célula imunológica, usando-a para se reproduzir, expelindo mais vírus que atacarão mais células imunológicas para torna-las hospedeiras, por isto o sistema imunológico do portador do HIV fica reduzido. As imagens foram retiradas do portal russo Visual Science .

Parsifal

Em uma noite de plenilúnio, às margens do Rio Tocantins, o lavrador pegou a lanterna e saiu correndo de casa à busca da parteira. Sua mãe, uma teúda mameluca, ficou vigiando a esposa que se contorcia com as dores do parto. Quando voltou com a parteira, o menino já chorava ao mundo. Não esperou: simplesmente nasceu. A parteira cortou o cordão umbilical e o jogou ao Rio Tocantins. Após os serviços de praxe de pós parto, a mãe de Ismael o chamou ao quarto para ver o filho. O lavrador entrou no quarto. A lamparina o deixou ver a criança ao peito da mãe: nascera Parsifal, pensou ele orgulhoso. O lavrador pegou uma cartucheira calibre vinte, carregou o cartucho ao cano, armou e saiu à porta. O Tocantins espreitava-lhe manteúdo. Apontou a mira da vinte à Lua e disparou: era assim que os caboclos do baixo Tocantins anunciavam a chegada de um homem à família.